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Órgão TENDINOSO GOLGI e NEUROMUSULUS PHUON

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Por:   •  22/11/2014  •  Projeto de pesquisa  •  6.808 Palavras (28 Páginas)  •  359 Visualizações

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL

Faculdade de Farmácia

Instituto de Ciências Básicas da Saúde -Anatomia Humana/CBS05511

ÓRGÃO TENDINOSO DE GOLGI

E

FUSO NEUROMUSCULAR

Porto Alegre

2013

SUMÁRIO

Introdução.......................................................................................Página 03

Musculo Esquelético.......................................................................Página 05

Comando Neural..............................................................................Página 13

Fuso Neuromuscular........................................................................Página 14

Órgão T. de Golgi............................................................................Página 16

Doenças Neuromusculares...............................................................Página 20

Referências Bibliográgicas..............................................................Página 27

INTRODUÇÃO

A substância cinzenta da medula é a área de integração para os reflexos espinhais e outras funções motoras. Os sinais sensoriais entram na medula quase exclusivamente pelas raízes sensoriais (posteriores). Após a entrada na medula, todos os sinais sensoriais seguem dois caminhos distintos: primeiro, um ramo do nervo sensorial termina na substância cinzenta da medula, originando reflexos segmentares locais e outros efeitos. Segundo, outro ramo transmite sinais para níveis mais elevados do sistema nervoso central, através de vias ascendentes sensoriais. Cada segmento da medula espinhal tem vários milhões de neurônios na sua substância cinzenta.

Além dos neurônios de junção sensorial, os restantes desses neurônios são de dois tipos diferentes: os motoneurônios anteriores e os interneurônios. Localizados em cada segmento das pontas anteriores da substância cinzenta da medula há vários milhares de neurônios, com diâmetros 50 a 100% maiores que os da maioria dos outros neurônios locais, denominados motoneurônios anteriores. Esses neurônios dão origem às fibras nervosas que saem da medula pelas raízes anteriores e inervam as fibras musculares esqueléticas.

Eles são de dois tipos: os motoneurônios alfa e os motoneurônios gama. Os motoneurônios alfa originam as fibras nervosas que inervam as grandes fibras musculares esqueléticas. A estimulação de fibra nervosa única excita um número de fibras musculares que varia desde umas poucas fibras (cerca de 3) até centenas delas. O conjunto constituído pelo motoneurônio e as fibras musculares por ele inervadas é denominado unidade motora.

Os músculos e seus tendões são fartamente supridos por dois tipos especiais de receptores sensoriais: os fusos musculares, que são distribuídos na própria massa muscular e enviam para o sistema nervoso informações tanto sobre o comprimento muscular como sobre a velocidade com que esse comprimento se altera, e os órgãos tendinosos de Golgi, que estão localizados nos tendões musculares e enviam informações sobre a tensão muscular e a velocidade com que essa tensão varia.

Os sinais provenientes desses dois receptores têm como finalidade única, ou quase única, o controle do próprio músculo, pois atuam quase inteiramente a nível subconsciente. Mesmo assim, eles transmitem grande quantidade de informações para a medula espinhal, o cerebelo e para o próprio córtex cerebral, auxiliando cada uma dessas partes do sistema nervoso a desempenhar sua função no controle da contração muscular.

Os movimentos mais simples são os reflexos, operados por circuitos de neurônios contidos na medula ou no tronco encefálico. Há reflexos com dois neurônios como os miotáticos , outros com três neurônios miotáticos inversos, e outros com muitos neurônios como os reflexos flexores de retirada. Os músculos ativados reflexamente são determinados pelo local de estimulação, e a força empregada dependem da intensidade do estímulo. No entanto, é importante também, saber como é a composição do sistema muscular esquelético para entender esse complexo sistema.

Músculo esquelético

O músculo de vertebrados está sob controle voluntário e tem um aspecto de estriado. A base estrutural da contração em músculo estriado de vertebrados - o processo gerador de força mais bem conhecido - é constituído de células multinucleadas que são delimitadas por uma membrana celular eletricamente excitável.

O músculo estriado esquelético é formado por feixes de células cilíndricas muito longas e multinucleares, que apresentam estriações transversais. Têm contração rápida, vigorosa e sujeita ao controle voluntário. Uma célula muscular contém muitas miofibrilas paralelas, cada uma com cerca de 1 mm de diâmetro, que estão imersas no citossol.

Os feixes de fibras estão organizados e envolvidos por uma membrana, o epimísio. O epimísio é composto por tecido conjuntivo que adentra o limite da fibra envolvendo feixes menores. Neste ponto o chamamos perimísio. Por sua vez, cada fibra muscular é envolvida por uma camada muito fina constituída pela lâmina basal da fibra muscular e por fibras reticulares do endomísio.

Esses envoltórios fazem com que as fibras permaneçam unidas e que não haja dissipação de forças durante a contração muscular. Essa função é importante porque a maioria das fibras não se estende de uma extremidade a outra da fibra. É ainda por este tecido conjuntivo que acontece a transmissão da força de contração do músculo a tendões, ossos, ligamentos, etc. Cada fibra

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