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A INTERVENÇÃO FISIOTERAPÊUTICA PÓS AMPUTAÇÃO TRANSFEMORAL: REVISÃO DE LITERATURA

Por:   •  7/8/2021  •  Trabalho acadêmico  •  3.175 Palavras (13 Páginas)  •  431 Visualizações

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CENTRO UNIVERSITÁRIO UNIFTC

CURSO DE FISIOTERAPIA (BACHARELADO)

LUIZ PAULO DE VASCONCELOS XAVIER

VALDIR SOUZA DE MORAIS

INTERVENÇÃO FISIOTERAPÊUTICA PÓS AMPUTAÇÃO TRANSFEMORAL: REVISÃO DE LITERATURA

SALVADOR

2021

LUIZ PAULO DE VASCONCELOS XAVIER

VALDIR SOUZA DE MORAIS

INTERVENÇÃO FISIOTERAPÊUTICA PÓS AMPUTAÇÃO TRANSFEMORAL: REVISÃO DE LITERATURA

Trabalho apresentado ao Centro Universitário Faculdade de Tecnologia e Ciências como requisito parcial para obtenção do grau de bacharel em Fisioterapia, orientado pelo Profº Alex Fabiano Vieira Lima.

SALVADOR

2021

SUMÁRIO

RESUMO        4

ABSTRACT        5

INTRODUÇÃO        6

METODOLOGIA        8

Amputação        8

Tratamento fisioterapêutico em pacientes amputados        9

Cuidados com o Coto        10

Marcha        11

Cinesioterapia        11

Massoterapia        12

Dessensibilização        12

REFERÊNCIAS         15

  1. RESUMO

A fisioterapia é um procedimento necessário para a reabilitação do indivíduo amputado e quando realizada na fase inicial tende a ser mais eficiente. A pesquisa sobre a intervenção fisioterapêutica pós-amputação transfemoral teve como objetivo analisar os diferentes tipos de tratamento utilizados na recuperação pós-amputação transfemoral. A realização da pesquisa foi feita através de uma revisão de literatura a partir de artigos relacionados ao tema, com base de dados do Scielo e Google acadêmico. O resultado obtido na discussão com os autores confirmou sobre a importância da intervenção fisioterapêutica, assim como, o acompanhamento profissional no período pré e pós-cirúrgico através de técnicas como cinesioterapia, análise da marcha, dessensibilização, massoterapia e enfaixamento do coto. Por fim, conclui-se com a pesquisa que os cuidados com pacientes amputados utilizando a fisioterapia são essenciais para a sua total reabilitação e melhor qualidade de vida.

Palavras chave: Amputação Transfemoral, Fisioterapia, Tratamento

  1. ABSTRACT

Physiotherapy is a necessary procedure for the rehabilitation of the amputee and when performed in the initial phase it tends to be more efficient. The research on the physical therapy intervention after transfemoral amputation aimed to analyze the different types of treatment used in recovery after transfemoral amputation. The research was carried out through a literature review based on articles related to the topic, based on Scielo and google academic data. The results obtained in the discussion with the authors confirmed the importance of physical therapy intervention, as well as professional monitoring in the pre- and post-surgical period through techniques such as kinesiotherapy, gait analysis, desensitization, massage therapy and bandage stump. Finally, it is concluded with the research that the care of amputees using physiotherapy is essential for their total rehabilitation and better quality of life.

Keywords: Transfemoral Amputation, Physiotherapy, Treatment.

  1. INTRODUÇÃO

As amputações são consideradas tão antigas quanto à humanidade. Tem-se conhecimento de ser realizada a milhares de anos, sendo conhecido como o mais antigo de todos os procedimentos cirúrgicos. Amputação significa retirada, geralmente cirúrgica, total ou parcial de um membro (CARVALHO, 2005).

A fisioterapia é de grande importância na reabilitação do paciente após a amputação, para tanto, os profissionais precisam estar aptos a fazer esse acompanhamento antes mesmo do procedimento cirúrgico a fim de dar suporte durante todo o processo. (ARAÚJO et al.,2003). O processo de amputar sempre esteve associado à mutilação, incapacidade ou impossibilidade de realizar atividades da vida diária. Atualmente os avanços da medicina têm contribuído para mudar o modo de pensar sobre esse tema com a utilização de cirurgias e tratamentos específicos para o paciente que precisa ter um membro ou parte dele retirado (ARAUJO et al., 2003).

A amputação não deve ser vista como fim, e sim como o início de uma nova fase, que tem como principal objetivo manter e/ou devolver a dignidade e a funcionalidade ao paciente através de acompanhamento feito por uma equipe interdisciplinar especializada integrada por um fisioterapeuta que deve realizar tratamentos que visem minimizar dores e desconfortos além de adaptá-los para uso de prótese caso seja necessário (CARVALHO et al., 2005).

Considera-se comum as amputações ocorrerem nos membros inferiores e representam 85% das amputações que acontecem no corpo humano. Estima-se que mais da metade da população que realiza uma amputação possui um quadro de diabetes sendo que a incidência maior (70 a 80%) é de amputações que acontecem acima e abaixo do joelho, as transfemorais e as transtibiais, respectivamente (OLIVEIRA, 2018).

As amputações transfemorais (ATF) promovem adaptações musculoesqueléticas no tronco e na pelve. Estas alterações podem ser a nível muscular ou ósseo, estando relacionadas com a postura ou com os movimentos repetidos da vida diária. As assimetrias posturais relacionadas com ATF incluem discrepância de comprimento de membros, inclinação pélvica, limitação na inclinação lateral do tronco e extensão do quadril (GAUNAURD et al., 2011).

Dentre os níveis de amputação existentes para membro inferior, a transfemoral corresponde àquela realizada entre a desarticulação de joelho e quadril onde as causas mais comuns são: traumas, tumores, infecções, causas congênitas e vasculares (SILVA, 2018).

A fisioterapia no tratamento de amputação conta com recursos os quais poderão auxiliar na redução dos sintomas indesejáveis e na evolução do paciente (BARRETO, MENEZES e SOUZA, 2012). Esses indivíduos devem ser acompanhados por uma equipe multidisciplinar especializada, integrada por um fisioterapeuta em todas as etapas, antes, durante e após a cirurgia onde se inicia a fase de introdução à fisioterapia. Dentre os recursos fisioterapêuticos utilizados na recuperação da amputação estão a cinesioterapia e a eletroterapia, procedimentos realizados após a cicatrização cirúrgica tendo em vista a saúde e o bem estar do amputado visando a sua reintegração social (ARAÚJO et al.,2003).

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