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AVALIAÇÃO, DIFERENÇAS ANATOMICAS E FISIOLOGICAS, ASMA, SDR, DBP, SAM.

Por:   •  29/11/2016  •  Trabalho acadêmico  •  2.681 Palavras (11 Páginas)  •  818 Visualizações

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NAILTON KELVIN MENDES PEREIRA

PEDIATRIA RESPIRATORIA

AVALIAÇÃO, DIFERENÇAS ANATOMICAS E FISIOLOGICAS, ASMA, SDR, DBP, SAM.

Juazeiro do Norte

2016

NAILTON KELVIN MENDES PEREIRA

PEDIATRIA RESPIRATORIA

AVALIAÇÃO, DIFERENÇAS ANATOMICAS E FISIOLOGICAS, ASMA, SDR, DBP, SAM.

Avaliação, diferenças anatômicas e fisiológicas, asma, síndrome do desconforto respiratório, displasia broncopulmonar, Síndrome da aspiração do mecônio, da disciplina de fisioterapia pediátrica em neonatologia clínica, para requisito de nota parcial.

Prof. Yaskara Amorim Filgueira

Juazeiro do Norte

2016

Sumário

AVALIAÇÃO4

DIFERENÇAS ANATÔMICAS E FISIOLÓGICAS4

ASMA5

DISPLASIA BRONCOPULMONAR6

Síndrome da aspiração do mecônio 8

SINDROME DO DESCONFORTO RESPIORATÓRIO AGUDO9

REFERENCIAS........................................................................................................................10

  • Avaliação

Para se fazer uma avaliação bem-feita e necessário um vasto conhecimento de informações sobre o próprio sistema respiratório como também outros sistemas, para melhor avaliar um paciente, informações, táteis, observacionais, auscultatórias e clinicas, são necessárias para assim fazer uma avaliação. Ao longo dos tempos essas abordagem e metodologia vem sendo aprimoradas para melhor obtenção de informações, possibilitando melhor interpretação dos achados, para uma melhor abordagem do paciente (AVILA et al, 2009).

Para um fisioterapeuta poder definir um objetivo de tratamento, possíveis prognósticos funcionais, evolução do paciente mediante o plano terapêutico implementado e técnicas terapeutas mais indicadas ao quadro apresentado, o mesmo deve ter um vasto conhecimento sobre técnicas mais adequadas (AVILA et al, 2009; MOYLE, 1996).

A população pediátrica e neonatal deve ser bem compreendida pelo avaliador, pois apresentam características bem peculiares. Características anatômicas, fisiológicas e funcionais como também doenças especificas dessa faixa etária, tem que ser bem compreendidas pelo terapeuta, pois e de vital importância para a interpretação correta dos dados coletados, e uma boa adequação da proposta feita pelo terapeuta. O fisioterapeuta sempre deve se aprofundar em suas coletas de informações, observando o paciente de forma bem abrangente e global, independente da população ou sistema avaliado por ele, para melhor compreender suas expectativas para o desenvolvimento de melhor técnicas para ajudar em seu bem-estar no seu dia-dia e ter uma qualidade de vida adequada (GOLDWASSER et al, 2007).

  • Diferenças anatômicas e fisiológicas

As características anatômicas e fisiológicas das crianças e dos neonatos apresentam características que os deixam mais vulneráveis aos quadros de insuficiência respiratória quando são comparadas aos adultos (MINARDI et al, 20012; MERKUS et al, 2003).

Diferente do adulto que possui o 1/12 do comprimento total do corpo, o recém-nascido possui cerca de 1/4 do seu comprimento total do corpo. O adulto, tem inúmeras diferenças estruturais em relação com a criança, começando com os ossos, por exemplo o osso occipital do adulto e menos proeminente do que o de uma criança que é bem mais proeminente, a cabeça da criança apresenta maior facilidade para rotação, devido a diferenciação do osso occipital, portanto deve ser estabilizada no caso de intubação orotraquel. A criança comparado ao adulto tem o pescoço e mais curto e a língua e maior podendo causar com mais facilidades obstruções das vias aéreas (TAVANO; 2008)

Um médico inexperiente poderia ter mais dificuldade em entubar um bebe do que um adulto pelo fato que a área cricoide é o ponto de menor diâmetro da via respiratória, por esse fato é recomendado que a intubação de crianças com menos de 8 anos de idade não seja utilizada a cânula com cuff. As narinas das crianças são menores comparado aos adultos. A sua laringe é mais anterior do que os adultos e em relação as vertebras cervicais é situado em um nível superior comparado ao um adulto que se localiza entre C6 e C7. O tamanho da laringe da criança de 2 anos vai de C2 a C5 e em relação a crianças até 2 anos vai de C1 a C4 (TAVANO, 2008; HAMMER, 2005; LIBRES, 2016).

A quantidade de vias aéreas inferiores da criança ao nascer é a mesma quantidade que terá na vida adulta, diferenciando em seu comprimento e em seu diâmetro (SARMENTO et al, 2007).

O bebe tem um comprimento de sua traqueia aproximadamente 5cm e cresce para 7 cm aos 18 meses, já no adulto o seu diâmetro é 11 a 15 cm de comprimento (TAVANO, 2008; SARMENTO et al, 2007).

O consumo de oxigênio de um adulto e menor do que o consumo de oxigênio de um recém-nascido que pode ser maior do que 6mL/kg/min. O recém-nascido lactente consomem de forma muito rápida suas reservas de O2 se tornando cianótico em uma apneia, por esse motivo as intubações não devem ultrapassar os 30 segundos (MORTOLA et al, 1982).

  • Asma

A inflamação brônquica é a principal característica fisiopatológica da asma, sendo resultante de um abrangente complexo entre células inflamatórias, células estruturais da via aéreas e os mediadores. Estando presente em toda a população asmática, inclusive naqueles pacientes que estão com asma de início recente, entre os assintomáticos e nas formas leve da doença (KUMAR, 2001; VIGNOLA et al, 1998).

A resposta inflamatória acontece de início pelo envolvimento de alérgenos do ambiente com células que tem como função principal apresentar ao sistema de defesa os linfócitos th2. Os mesmos por sua vez realizam a produção de citocinas que são principalmente responsáveis pela manutenção do processo inflamatório. No aumento da produção de anticorpos IgE especifico ao alérgeno quem tem papel fundamental é a IL-4 (STIRBULOV et al 2006; KUMAR, 2001; VIGNOLA et al, 1998).

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