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EFEITOS DA FISIOTERAPIA NO CONTROLE ÁLGICO DE PACIENTES COM FASCITE PLANTAR CRÔNICA.

Por:   •  19/6/2017  •  Trabalho acadêmico  •  1.512 Palavras (7 Páginas)  •  568 Visualizações

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EFEITOS DA FISIOTERAPIA NO CONTROLE ÁLGICO DE PACIENTES COM FASCITE PLANTAR CRÔNICA.

 Santana, Neri Elisângela ¹, Calmon Pablo²

Docente da Faculdade Dom Pedro II do curso de práticas clinicas II

Acadêmico do 6º semestre da faculdade Dom Pedro II,

Acadêmico do 6º semestre da faculdade Dom Pedro

INTRODUÇÃO

            Devido a sucessivos microtraumas de frequências e intensidade elevadas no tecido fibroso do pé resulta em processo inflamatório e dor crônica chamada de fascite plantar   tem prevalência em pessoas do sexo feminino acima de 40 anos, obesa e maratonista. Acredita-se que é devido ao envelhecimento, a sobrecarga no pé e excesso de força de tração. ( FERREIRA , 2013;LEITE, 2015).

          Normalmente os pacientes convivem com dor persistente na planta do pé durante anos, que a longo prazo pode comprometer estruturas como osso, tendões e assim ocasionando um quadro álgico crônico. (JUSTIN et.al.2015; FERREIRA,2013, ANDROSANI et.al.2013).

           Já que as limitações da mobilidade são recorrentes na fascite plantar e está relacionada as dores e desconforto que dificulta a posição ortostática e a deambulação o que ocasiona o declínio ou comprometimento das atividades do dia- a - dia que incluem caminhadas, corridas e ficar de pé por tempo prolongado o que contribui para o aumento do sedentarismo. (LEITE, 2015, PASCOLAT, 2011).

             A fisioterapia torna-se de absoluta necessidade para promover e restabelecer a qualidade de vida ou seja a mobilidade em indivíduos com dor subcalcânea crônica em razão disso os tratamentos fisioterapêuticos na fascite plantar são na maioria das vezes o suficiente para restabelecer a funcionalidade com o alívio satisfatório das dores crônicas (ANDROSANI, 2014, FERREIRA, 2013).

              Os tratamentos na sua maioria são terapia manual como alongamento na fascia plantar que diminua a tensão no tendão calcâneo, terapia de ondas de choque com o objetivo de analgesia e redução na inflamação. (FERREIRA, 2013, JUSTIN.et. al,2015).

             Contudo esta revisão bibliográfica tem objetivo de reunir dados na literatura que demonstrem os efeitos da fisioterapia no tratamento da dor crônica na fascite plantar. O tratamento na sua maioria são terapia manual como alongamento na fascia plantar que diminua a tensão no tendão calcâneo, terapia de ondas de choque com o objetivo de analgesia e redução na inflamação. (FERREIRA, 2013,JUSTIN.et.al,2015).

METODOLOGIA

           O presente uma revisão bibliográfica onde foram pesquisado artigos científicos sobre fascite plantar, com busca nas bases eletrônicas digital, scielo, Bireme, Lilacs, google acadêmico, Rev Bras. Ortop. No período de 2007 a 2017, nos idiomas português e inglês. Neste artigo, serão abordados através das palavras chaves: Ondas de choques de alta energia/ ultrassom, liberação miofascial, fascite. Estudos consiste em que foram incluídos estudos científicos que avaliaram a liberação miofascial onde a terapêutica foi colocada em comparação com placebo ou outro método fisioterapêutico como alongamentos, em que o objetivo era avaliar a sua eficácia ou outro fator importante para a prática clínica. Em primeira análise excluíram-se os artigos duplicados e aqueles que tratavam apenas de terapia farmacológica ou apenas do tratamento cirúrgico da fascite plantar sem examinar sobre sua anatomia e outros tratamentos manuais ou clínicos.  Foram selecionados os estudos que citavam sobre as técnicas de liberação miofascial e outras terapêuticas associadas com a atuação do fisioterapeuta na fascite plantar, em pacientes de ambos os sexos nos quais o diagnóstico da fascite plantar foi feito por meio de avaliação clínica e de imagem, com evolução superior a seis meses, no idioma português, com textos disponíveis online e na íntegra. Os critérios de exclusão foram os seguintes: Falta de clareza nos critérios de elegibilidade do estudo, mais de dez anos de publicação, indivíduos portadores de outras afecções simultâneo do pé e do tornozelo com comorbidades, por exemplo o pé diabético, estudos em duplicata e estudo incompleto ou não disponível na íntegra.

RESULTADOS

         A busca nas bases eletrônicas resultou em um total de 88 artigos publicados nos últimos dez anos nas fontes de dados, scielo e Biblioteca digital de Teses e resumos dos artigos selecionados excluíram-se 48, alguns por apresentarem critérios de exclusão elegidos para este estudo e os excedentes por não preencherem adequadamente os critérios de inclusão da análise, portanto 40 estudos foram considerados como relevantes para este artigo.

        No total dos estudos relevantes para esse artigo doze foram considerados estudos de campo, vinte revisões de literatura e oito estudos de caso, deste total oito abordavam tratamento clínico e fisioterapêutico associado, três abordavam prevenção e doze artigos descreviam sobre anatomia, fisiologia, epidemiologia e diagnóstico referentes a patologia em questão., terapia por ondas de choque radial foram incluídos, observou-se ainda que na literatura dos últimos dez anos não estão disponíveis, nas bases de dados consultadas na elaboração deste artigo, estudos que correlacionem a técnica de liberação miofascial com a fascite plantar e sim outros recursos fisioterapêuticos como alongamentos, fricção no sentido látero -medial, dentre outros.

DISCUSSÃO

          Morgan; Greve (2007) ondas de Choque A terapia por ondas de choque vem sendo cada vez mais utilizada nas doenças do sistema músculo esquelético, principalmente nos casos de fascite plantar. Todos os tipos de ondas de choque têm sido utilizados no tratamento da fascite plantar e mostram bons resultados.

         Androzani (2013) na tentativa de se evitar um procedimento invasivo, inúmeras estudos sobre o uso da terapia de ondas de choque (TOC) nos casos crônicos tem mostrado sua eficácia na melhoria sintomática e na qualidade de vida dos pacientes portadores dessa afecção. Uma vez que a terapia de ondas de choque tem por principio estimular o processo de regeneração tecidual nos ossos e nos tendões. Sua eficácia é notada pincipalmente nos tecidos que envolve o osso e os tendões e também na interface osso-tendão(enteses)

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