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RELAÇÕES DE FISIOTERAPIA DOS PACIENTES

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Por:   •  3/7/2014  •  Tese  •  590 Palavras (3 Páginas)  •  469 Visualizações

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RELAÇÃO FISIOTERAPEUTA PACIENTE

A relação fisioterapeuta-paciente precisa ser priorizada para a obtenção de um resultado satisfatório do processo terapêutico. Todos sofrem com as consequências dessa degradação da relação, principalmente a eficácia da terapia. É prioridade que o paciente acredite e confie no fisioterapeuta, caso contrário a chance de insucesso será grande. Apesar de muitos termos técnicos e quase indecifráveis para os leigos, os pacientes não se admiram mais com isso, não confiam cegamente no profissional de saúde. Muitos fisioterapeutas não estão devidamente preparados para manter essa relação com sucesso desejado. Muitos pacientes não retornam ao consultório devido ao primeiro atendimento que não correspondeu às suas expectativas. Muitos não chegam nem a iniciar o tratamento prescrito pelo fisioterapeuta por não ter recebido a atenção e compaixão esperada. No caso da Fisioterapia essa relação é a chave para a satisfação do paciente assim como do fisioterapeuta. Tudo o que o paciente espera é melhorar da sua enfermidade e a expectativa do fisioterapeuta é recuperar seu paciente. Mas para a obtenção desses resultados deve-se levar em consideração inúmeros fatores: dentre eles destaco a cultura do paciente. Não precisamos sair do Brasil para encontrarmos culturas completamente diferentes. Em um país continental como o nosso o paciente não pode ser tratado como se houvesse um paciente-padrão. Cada paciente que procura o fisioterapeuta tem uma crença, cultura e perspectivas completamente diferentes. O fisioterapeuta deve ter a sensibilidade para lidar com pacientes de culturas e crenças diferentes da sua. Quem deve se adequar é o fisioterapeuta e não o paciente. A concepção de doença difere muito entre as culturas. O êxito do tratamento começa com a primeira avaliação que vamos fazer do paciente. Devemos ter a humildade de escutar atentamente suas queixas, deixando que ele termine de apresentar a enfermidade, sem interrupções, dando-lhe toda atenção possível. Quando chegarmos à conclusão do tratamento que deve ser realizado, devemos esclarecer ao paciente todos os procedimentos que serão realizados. Devemos ter certeza de que o paciente realmente entendeu todas as indicações terapêuticas. O tempo de consulta também deve ser observado. Com certeza uma consulta que durou apenas 5 minutos terá muito mais chance de fracasso terapêutico do que uma que durou 20 minutos. Essa conversa inicial com o paciente também auxilia, de maneira expressiva, o entendimento real da sua enfermidade.Um modelo muito interessante foi apresentado em 1972, pelo Prof. Robert Veatch (Instituto Kennedy de Ética da Universidade Georgetown), ele propôs quatro modelos de relação. O que merece nossa atenção é o modelo contratualista. Nesse modelo o profissional de saúde e o paciente têm papel importante na tomada de decisões. O profissional de saúde com todo o seu conhecimento e habilidades específicas, sendo responsável pelas decisões técnicas. Já o paciente participa ativamente decidindo se o tratamento proposto está de acordo com o seu estilo de vida e valores morais e pessoais. Acontece uma efetiva troca de informações, e a base é o compromisso que as duas partes assumem.Todo esse conhecimento da diversidade cultural deve ser considerado pelo fisioterapeuta em todos os atendimentos. O conhecimento é, muitas vezes,

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