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Espondilolistese: Seus sintomas, diagnóstico, teste específicos e seus tratamentos fisioterapêutico

Por:   •  4/5/2015  •  Pesquisas Acadêmicas  •  1.226 Palavras (5 Páginas)  •  415 Visualizações

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FACULDADE METROPOLITANA DE MANAUS

Espondilolistese

Manaus- Am

2013

FACULDADE METROPOLITANA DE MANAUS

Ana Carolina da Silva L. dos Santos

Dayane Ramos A. Jacques

Eloíza Fonseca de Souza

Jeyce Caroline S. de Lima

Maria Erleny L. de Brito

[pic 2]

Manaus- Am

2013

Sumário

Introdução__________________________________________________________3

Espondilolistese _____________________________________________________4

Sintomas___________________________________________________________5

Tratamento_________________________________________________________6

Conclusão__________________________________________________________7

Referências_________________________________________________________8

Anexos ____________________________________________________________9

Introdução

Neste trabalho iremos abordar sobre o tema: espondilolistese, seus sintomas, diagnóstico, teste específicos e seus tratamentos fisioterapêutico.

Na espondilolistese ocorre um deslizamento de uma vértebra sobre outra, que pode ser no sentido anterior, posterior ou lateral, o que acarretará no desalinhamento da coluna podendo gerar dor ou irritação da raiz nervosa.  Com o decorrer do desenvolvimento do trabalho poderemos observar que no tratamento conservador da espondilolistese o paciente terá resultados benéficos, sendo assim, pouca incidência de recorrer à cirurgias.

        

  1. Espondilolistese

A Espondilolistese é o deslizamento de uma vértebra em relação à outra subjacente, no sentindo anterior, posterior ou lateral, provocando um desalinhamento da coluna, o que geralmente ocasiona dor ou irritação de raiz nervosa.

  1. Classificação

 A espondilolistese é classificada em cinco categorias baseada na sua etiologia: Displásica: Anormalidade na formação do arco neural no nível L5 –S1 que permite um deslizamento de L5 sobre S1.

Ístmica: Causada pela falência por fadiga dos pares articulares devido a estresse repetitivo em extensão/torção. Uma cifose toracolombar é uma das causas predisponentes.

Degenerativa: Degeneração do disco e/ou instabilidade Inter segmentar. Uma hipomobilidade em L5-S1 pode causar hipermobilidade em L4-L5, tornando prováveis alterações degenerativas como deslizamento anterior.

Traumática: São as fraturas agudas dos pares articulares e curam-se bem com imobilização.

Patológica: Metástases e doença reumática são suas causas mais frequentes. Outras patologias como tuberculose, doença de Paget, doença de Albers-Schönberg, artrogripose e sífilis podem enfraquecer o tecido da vértebra e torná-la mais suscetível a danos. Assim como acontece na traumática, esses casos frequentemente acometem todo o segmento vertebral, não sendo um problema particular dos pares articulares.

  1. Incidência

A ocorrência da espondilolistese é maior na coluna lombar, principalmente entre os níveis L5-S1, predispondo á lombalgia, sobretudo em crianças e adolescentes. Estudos epidemiológicos mostraram que a incidência está relacionada com a idade, herança genética, gênero, raça e nível de atividade, manifestando-se frequentemente durante a fase de crescimento, dos 8 aos 20 anos, o risco declina na meia-idade e aumenta ligeiramente entre os 60 a 80 anos. Além desses fatores, atividades que requerem hiperextensão ou hiperflexão da coluna lombar aumentam o risco de espondilolistese. Esportes como ginástica, futebol, mergulho, luta, levantamento de peso e remo apresenta incidência excepcionalmente alta dessa patologia. Embora essa condição muitas vezes se desenvolva cedo na adolescência, normalmente não é detectada até a idade adulta. Os sintomas da espondilolistese displásica podem se desenvolver após os 8 anos de idade, a espondilolistese ístmica é a forma mais frequente na infância e adolescência. A espondilolistese degenerativa ocorre mais frequentemente em mulheres acima dos 40 anos e em idosos, as espondilolisteses traumáticas e patológicas podem ocorrer em qualquer momento da vida.

  1. Sintomas

Dor lombar e ciática bilateral até as nádegas ou face posterior das coxas podem se manifestar, crianças e adolescentes geralmente suportam a dor lombar por muitos anos antes de serem avaliadas por um médico. Mesmo quando a causa da doença é degenerativa, a amplitude de movimento pode ser normal e ocasionalmente aumentada. Alguns pacientes podem ser capazes de tocar seus dedos dos pés na flexão anterior do tronco como resultado da hipermobilidade segmentar ou do relaxamento ligamentar generalizado. Entretanto, em casos severos, uma limitação da amplitude de movimento de flexão do tronco pode ser observada. A progressão da patologia resulta em tensão dos isquiotibiais, retroversão da pelve, fraqueza dos músculos abdominais e postura flexionada dos quadris e joelhos. A marcha pode estar alterada com os membros inferiores rígidos, passos curtos e rotação pélvica, sintomas neurológicos acompanham os graus mais severos de espondilolistese, normalmente do tipo displásico, no qual as raízes do nervo lombossacro podem ser comprimidas atrás da face postero-superior do sacro. Além disso, algum grau de dor radicular não é incomum na espondilolistese ístmica de longa data. Não obstante, sinais neurológicos objetivos são excepcionais.  

  1. Diagnóstico

O diagnóstico da patologia deve começar por uma história clínica que leve em conta os sintomas do paciente. No exame físico, a dor pode ser reproduzida no teste de extensão lombar com apoio unipodal no qual o paciente realiza descarga de peso em apenas um membro inferior enquanto estende a coluna. Verifica-se a palpação um degrau entre os processos espinhosos das vértebras lombares acometidas em caso de espondilolistese. Para confirmar o diagnóstico de espondilolistese a lesão deve ser identificada em imagens radiográficas, tomografia computadorizada e ressonância magnética.

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