O uso de correntes elétricas para o tratamento de várias disfunções teciduais e seus sintomas
Pesquisas Acadêmicas: O uso de correntes elétricas para o tratamento de várias disfunções teciduais e seus sintomas. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: jessdonp • 27/8/2014 • Pesquisas Acadêmicas • 1.189 Palavras (5 Páginas) • 702 Visualizações
Quando falamos em correntes elétricas terapêuticas, rapidamente pensamos em três nomes: Corrente Russa, Interferencial e FES, todas conhecidas e, ainda, muito usadas por profissionais na área de reabilitação física. Contudo, recentemente, uma nova corrente está despertando o interesse de profissionais de todas as partes do mundo: a Corrente Aussie.
Essa nova corrente tem a capacidade de realizar uma estimulação sensorial com desconforto mínimo por se tratar também de uma corrente de média frequência (4000Hz ou 4kHz) e em função de utilizar a modulação em burst de curta duração, se tornando assim, ainda mais confortável quando comparada à terapia interferencial. A Corrente Aussie pode ser utilizada para a estimulação motora e aí a sua capacidade de gerar torque é superior a outras correntes, como a Russa.
Nos últimos anos, o uso de correntes elétricas para o tratamento de diversas disfunções teciduais e seus sintomas tem sido bastante intenso. Os quadros inflamatórios podem ser controlados e reduzidos, as dores podem ser moduladas até que a causa da algia seja eliminada.
Comercialmente, as correntes Russa, Interferencial e FES (Functional Electrical Stimulation) são clássicas. Porém, após o descobrimento e uso da Corrente Aussie, muito se tem falado sobre este assunto, uma vez que ela promete ser revolucionária em todos os sentidos.
O PESQUISADOR EMPREENDEDOR
A Corrente Aussie foi desenvolvida a partir de dezenas de pesquisas científicas publicadas em diferentes periódicos relacionados a reabilitação física. O autor das pesquisas é o professor australiano Alex Ward, da universidade de LaTrobe em Melborne, Austrália.
Após anos de estudos e experimentos, Alex chegou à conclusão de que as combinações de parâmetros terapêuticos para o uso da estimulação elétrica não eram as ideais, e nesse sentido, apesar dos resultados clínicos serem interessantes, as modalidades utilizadas estavam longe de serem consideradas como padrão ouro de estimulação. Com uma quantidade significativa de material produzido e publicado em importantes periódicos da área de reabilitação física, em 2007, o pesquisador Alex Ward criou o conceito ‘Corrente Aussie’ para estimulação sensorial e motora com o objetivo de ser utilizado em procedimentos de reabilitação física. “Foi ensinando alunos de fisioterapia que comecei a me interessar pela pesquisa em estimulação elétrica. Os fisioterapeutas usavam a estimulação elétrica, mas elas eram usadas de forma tradicional e sem muita evidência científica. Então isso me levou a observar as diferentes modalidades de estimulação elétrica e tentar descobrir qual era a melhor para produzir os efeitos clínicos desejados. Decidi então observar a Corrente Interferencial e a Corrente Russa para saber qual das características era a melhor para alcançar os resultados que eu desejava. Tanto a estimulação da Corrente Interferencial quanto a da Corrente Russa usam frequência kilohertz de corrente alternada. Com a estimulação da Corrente Interferencial nós temos duas correntes para aplicar no paciente e essas duas correntes são aplicadas em um ângulo certo uma na outra, interferindo no tecido para produzir o efeito de modulação. Com a estimulação da Corrente Russa devemos modular isso em on e off, normalmente cinquenta ciclos por segundo. Uma boa pergunta a se fazer é: a Corrente Interferencial usa frequências de 4 kilohertz e a Corrente Russa usa a frequência de 2.5 kilohertz e é modulada em on e off, cinquenta ciclos por segundo com on time e off time? Mas quando eu vi a literatura eu não consegui encontrar nenhuma evidência para saber o porquê, ou se de fato aquela era a melhor maneira de se fazer. Então eu comecei a pesquisar, observando as frequências diferentes sobre corrente alternada e as diferenças entre on times e off times”, relata o Dr. Alex Ward.
IBRAMED E A CORRENTE AUSSIE
Foi no ano de 2007 que o Diretor Comercial da empresa IBRAMED, José Ricardo de Souza, e o fisioterapeuta Rafael Davini, atual gerente de Marketing da IBRAMED, embarcaram com destino à Austrália. Lá, junto ao professor Alex Ward, passaram alguns dias em contato com os trabalhos realizados em seu Laboratório de Pesquisa na Universidade de LaTrobe. “Em novembro de 2007, eu e o Rafael embarcamos para a Austrália para uma série de reuniões com Alex para definirmos todos os detalhes contratuais, científicos, técnicos e estratégicos do uso da Corrente Aussie nos equipamentos da IBRAMED. Possuímos a essência da inovação no sangue e, assim, nossa equipe está sempre em busca de novas oportunidades de negócios. Na época em que tudo começou, questionamos de maneira agressiva nosso posicionamento em relação
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