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Fisioterapia na cardiologia

Por:   •  14/5/2015  •  Dissertação  •  814 Palavras (4 Páginas)  •  671 Visualizações

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A FISIOTERPIA NA CARDIOLOGIA

Na área da saúde, uma especialidade que vem crescendo e avançando muito é a cardiologia, que é o estudo do coração e se ocupa do diagnostico e tratamento das doenças que acometem o coração bem como os outros componentes do sistema circulatório.

Na Reabilitação Cardíaca, que a Organização Mundial de Saúde define como sendo o conjunto de “atividades necessárias para assegurar da melhor maneira possível as condições físicas, mentais e sociais do cardiopata, possibilitando seu retorno à comunidade e proporcionando vida ativa e produtiva”, faz-se necessário o trabalho de uma equipe multidisciplinar  na qual o Fisioterapeuta desempenha papel importante.

O fisioterapeuta é o profissional da saúde responsável pela restauração, desenvolvimento e conservação da capacidade física do paciente, por meio de tratamentos que envolvem a utilização de agentes físicos, naturais ou artificiais, alem de valer-se também de repouso e movimento.

A ATUAÇÃO DO FISIOTERAPEUTA NA CARDIOLOGIA

A abordagem do fisioterapeuta em Cardiologia envolve a prevenção e o tratamento das doenças cardíacas através de exercício físico. E aqui pode-se destacar a importância desse profissional  na função preventiva, visando a melhora do condicionamento físico e da qualidade de vida, focando na redução do risco de se desenvolver ou complicar alguma doença cardiovascular,

A reabilitação cardíaca se divide em fases.


Na fase hospitalar, o foco do fisioterapeuta é amenizar os efeitos nocivos do repouso no leito e orientar o paciente com relação à prevenção dos fatores de risco. Nos pacientes cirúrgicos, há uma intensa interação com a fisioterapia respiratória, já que nesse caso cuida-se principalmente do sistema respiratório. O Fisioterapeuta oferece inclusive suporte e cuidados com a ventilação mecânica. A relação do coração com o pulmão e a manutenção da oferta de oxigênio adequada leva o profissional a ter maiores cuidados com a ventilação.


Na fase ambulatorial, visa-se melhorar o status funcional. Aqui realiza-se o teste ergométrico (cardiopulmonar), cujos dados fornecem informações que permitem avaliar as limitações de função do sistema cardiorrespiratório para que se possam prescrever exercícios com eficiência e segurança.


É muito importante o acompanhamento do paciente, durante o qual o objetivo é também a melhora da capacidade funcional, mas principalmente a manutenção do programa. O Fisioterapeuta pode e deve inclusive acompanhar o paciente à distância, enfatizando e estimulando a manutenção dos exercícios. Pacientes que merecem destaque são aqueles com Insuficiência Cardíaca e transplantados, que na fase descompensada, ou na reabilitação pós-transplante, necessitam de maneira especial dos exercícios respiratórios e motores.


ÁREAS DE ATUAÇÃO DO FISIOTERAPEUTA ESPECIALIZADO EM CARDIOLOGIA


O fisioterapeuta especializado em cardiologia atua em clinicas, ambulatórios, principalmente nas unidades de terapia intensiva dos hospitais, atendendo pacientes vitimas de infarto do miocárdio ou que passaram por procedimentos cirúrgicos. Trata-se de uma das especialidades que mais cresce na profissão da fisioterapia. Em parte devido ao aumento da realização de procedimentos cirúrgicos cardíacos e em parte pelo aumento do reconhecimento da importância da fisioterapia nessa área, estando as lesões cardiovasculares entre as doenças que mais causam mortalidade e sendo o fisioterapeuta tão importante na prevenção dessas.


EVOLUÇÃO DA FISIOTERAPIA EM CARDIOLOGIA

Na década de 1950, havia uma tendência médica a orientar os cardiopatas para a inatividade física, que pode ser importante na fase aguda, mas não deve ser longa, pois o repouso prolongado pode prejudicar o condicionamento do paciente, causando efeitos deletérios. E esses por sua vez podem ocasionar complicações como trombose venosa, embolia pulmonar, constipação intestinal, retenção urinária, fraqueza e mal estar para mobilização. Além disso, os pacientes eram orientados ao afastamento prolongado de sua atividades, incluindo o trabalho, isto é, orientados à aposentadoria precoce, o que provocava sensação de invalidez, gerando um certo impacto na vida familiar e social. 

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