Pé diabético
Por: gabi.20 • 10/10/2015 • Tese • 263 Palavras (2 Páginas) • 495 Visualizações
PÉ DIABÉTICO
A articulação neuropática, devido a um crescimento ósseo e ao derrame sinovial, vai aumentando seu volume progressivamente.
As primeiras anormalidades encontradas são o edema e a instabilidade articular, sendo a articulação hipermóvel e alargada; a dor referida pelo paciente é geralmente moderada. Na fase aguda na neuropatia encontra-se edema, maior temperatura no local, frouxidão ligamentar e derrame articular. No pé de Charcot, os tecidos moles são os mais acometidos, os ligamentos e a capsula articular são estiradas, sendo enfraquecidas, podendo ocorrer luxação.
O processo patológico, é dividido em três fases: o desenvolvimento (período agudo, edema de partes moles, destrutivo); a coalescência (redução do edema) e a fase reconstrutiva (reparação e a remodelagem óssea). O tratamento sendo precoce diminui as deformidades articulares. Diabéticos que apresentam deformidades ósseas, perda de sensibilidade e ausência de reflexos, são os principais suspeitos.
Para o diagnostico da osteomelite, temos o exame radiológico, ressonância e biopsia, não apresentará alterações destrutiva no inicio, apenas inflamação leve em tecidos moles. O liquido sinovial apresenta-se com restos de cartilagem, osso e sanguinolento.
Para o tratamento do “Pé de Charcot”, temos que levar em consideração as fraturas, deformidades, insensibilidade, tendo como objetivo inicia a estabilização articular (órteses são úteis para a estabilização). Nas lesões agudas recomenda-se repouso, imobilização sem carga plantar; luxação aguda, artrodese são as indicações e a lesão crônica o tratamento é operatório sendo que este deve ser evitado na fase atrófica.
A destruição do pé diabético neuropático pode ser interrompida se for reconhecido precocemente. Aumento da temperatura local indica que o membro sem sensibilidade e redução sensorial periférica, com alterações degenerativas indicará alterações neuropáticas.
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