Relação sna e fisioterapia FISIOLOGIA UNEB
Por: garapxxsativa • 24/9/2018 • Trabalho acadêmico • 1.205 Palavras (5 Páginas) • 370 Visualizações
RESUMO:
O sistema nervoso é um dos sistemas mais complexos da fisiologia humana.É formado pelo cérebro, medula e nervos que o conectam com o corpo e que permitem o tráfego de informações. Ele é dividido em Sistema Nervoso Central (SNC), Periférico (SNP) – somático e autônomo (simpático e parassimpático). Apesar de decidirmos sobre o nosso corpo, existem diversas funções não voluntárias e essenciais pra vida. Contração ou relaxamento do estômago, secreção das glândulas ou os batimentos cardíacos são responsabilidades do SNA, e é nele que iremos focar neste trabalho, associando suas funções com a Fisioterapia.
PALAVRAS CHAVES: Sistema Nervoso Autônomo; Fisioterapia, SNA
INTRODUÇÃO:
O corpo é uma máquina, dividida em diversos setores (sistemas), que se conectam. O sistema nervoso é o responsável pela função de todos os demais sistemas orgânicos, sendo formado por estruturas que estão localizadas em áreas específicas do corpo.
O SNC se localiza dentro dos ossos cranianos e coluna, constituído pelo encéfalo, cerebelo, tronco encefálico e medula espinal; que irão originar o SNP, já que ele é composto pelos nervos que conectam o restante do corpo ao centro nervoso; e estes nervos, de acordo com o estímulo que percorre o seu trajeto, fazem parte do Sistema Nervoso Periférico Autônomo Simpático ou Parassimpático. Por outro lado, assim como sua nomenclatura prescreve: o Sistema Autônomo inerva as estruturas que têm ação involuntária, tendo autonomia sobreposta ao consciente humano, controlando os músculos lisos, cardíacos, vasos, órgãos e vísceras. Já o Sistema somático age sobre as estruturas de ação voluntária, sendo os estriados esqueléticos. Os dois em conjunto com os variados sistemas corporais, garantem a realização das ações.
A base de uma carreira na fisioterapia é o trabalho com pacientes em suas limitações físicas, condições, dores e outros problemas similares. Assim, o fisioterapeuta pode atuar na prevenção, manutenção, tratamento agudo ou de longo prazo.
DESENVOLVIMENTO
Como já dito anteriormente, o Sistema Nervoso possui uma porção central e uma periférica, sendo que a via eferente do Sistema Nervoso Periférico é dividida em duas partes: o Sistema Nervoso Somático (SNS) e o Sistema Nervoso Autônomo (SNA).
O SNS é constituído de fibras nervosas periféricas que enviam informações para o SNC, além de fibras motoras que inervam os músculos esqueléticas, que tem movimento voluntário. O corpo da célula é localizada no encéfalo ou medula espinhal e se liga diretamente ao efetor específico do SNS, o músculo esquelético, fazendo aí sinapse química. As fibras destes neurônios são longas e contém nas suas terminações a Acetilcolina (ACC) armazenada.
Sendo parte do sistema nervoso, o sistema nervoso autônomo (SNA) é constituído por grupos de células e fibras nervosas situados no interior do encéfalo e da medula espinhal, e ainda por outros localizados fora do sistema nervoso central, constituindo os gânglios autônomos ou simpáticos, e age regulando funções subconscientes e involuntárias tais como: pressão arterial, frequência cardíaca, motilidade intestinal e o diâmetro pupilar. É controlado por nervos da medula, tronco cerebral e hipotálamo e opera através do reflexo. Um neurônio localizado no encéfalo ou na medula espinhal leva informações a um gânglio autonômico (neurônio pré-ganglionar), enquanto que outro sai do gânglio (neurônio pós-ganglionar) e passa a informação adiante para um órgão (efetor). É também importante notar sua interferência nos fenômenos fisiológicos que acompanham as emoções de medo, cólera, dor e outras. Muitos órgãos são controlados basicamente pela divisão simpática ou parassimpática. Às vezes, as duas divisões têm efeitos opostos no mesmo órgão. Por exemplo, a divisão simpática aumenta a pressão arterial e a parassimpática a reduz. No geral, as duas divisões funcionam juntas para garantir que o corpo responda de modo apropriado a diferentes situações.
O simpático tem, entre outras, as seguintes funções: produz vasoconstrição, em geral, diminuindo o calibre dos vasos sanguíneos; dilata a abertura pupilar; promove a secreção das glândulas salivares, das glândulas sudoríparas, das cápsulas supra renais; acelera o ritmo cardíaco; inibe o peristaltismo gástrico e intestinal. Existem drogas (adrenalina e noradrenalina) que imitam a ação do SN simpático, são denominadas simpaticomiméticas e vão estimular.
Já ao parassimpático craniano cabem as seguintes atividades: produz vasodilatação; diminui a abertura pupilar; promove a secreção das glândulas salivares; retarda o ritmo cardíaco; ativar o peristaltismo do esôfago, do estômago, do intestino delgado; estimula as glândulas gástricas. O parassimpático sacral é vasodilatador, motor da bexiga, inibidor do esfíncter vesical, etc. Existem drogas (acetilcolina) que imitam a ação do S.N. Parassimpático, são denominadas parassimpaticomiméticas e vão inibir.
Em relação a atuação, a fisioterapia associada ao Sistema Autônomo possui uma área muito ampla, já que conhece bem a fisiologia e trabalha não só com doenças, mas prevenções e mantendo também o bom funcionamento dos sistemas orgânicos. As doenças autônomas podem resultar de distúrbios que danificam os nervos autônomos ou partes do cérebro que ajudam a controlar os processos corporais, ou elas podem ocorrer espontaneamente, sem uma causa evidente. Como por exemplo: diabetes, doenças dos nervos periféricos, doenças autoimunes, envelhecimento, problemas respiratórios, incontinência urinária e outras. Dentre as várias
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