TRABALHO RECURSOS BIOHIDRICOS CONCLUÍDO
Por: larimont1992 • 20/7/2020 • Trabalho acadêmico • 2.114 Palavras (9 Páginas) • 834 Visualizações
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO................................................................................... 02
2 PATOLOGIA....................................................................................... 03
3 CASO CLÍNICO.................................................................................. 04
3.1 Histórico...........................................................................................04
3.2 Exames complementares...............................................................05
3.3 Diagnóstico......................................................................................06
4 TRATAMENTO FISIOTERAPEUTICO AQUÁTICO........................... 07
5 PLANO FISIOTERAPÊUTICO........................................................... 08
5.1 Exercícios de aquecimento e alongamento..................................08
5.2 Exercícios de fortalecimento para membros superiores............09
5.3 Exercícios de relaxamento.............................................................10
6 CONCLUSÃO ......................................................................................11
7 BIBLIOGRAFIA................................................................................... 12
1 INTRODUÇÃO
Este trabalho aborda a fisiopatologia da discopatia degenerativa, bem como um estudo de caso de paciente e tem como objetivo apresentar uma proposta de tratamento fisioterapêutico, utilizando recursos biohídricos.
Discopatia degenerativa é uma lesão onde o disco intervertebral se desidrata e a cartilagem do núcleo pulposo se fragmenta. O estudo de caso foi realizado com uma paciente, mulher de 58 anos, diagnosticada com discopatia degenerativa em região cervical há 2 dois meses.
A hidroterapia ou reabilitação aquática é uma modalidade terapêutica que tem o uso da água como meio de cura. As propriedades físicas da água, somadas aos exercícios, podem cumprir a maioria dos objetivos propostos num programa de reabilitação física.
A proposta de tratamento fisioterapêutico aquático proposta no trabalhos objetivou a analgesia e o fortalecimento muscular da paciente para que ela possa obter qualidade de vida e retomar suas atividades cotidianas.
2 PATOLOGIA
Discopatia degenerativa é uma lesão onde o disco intervertebral se desidrata e a cartilagem do núcleo pulposo se fragmenta. A discopatia degenerativa é um termo que engloba desidratação, fissuras e rupturas do disco intervertebral. Durante o processo degenerativo as fibras enfraquecem e ocorre a redução da altura do disco intervertebral, que já não consegue absorver a pressão sobre si, acarretando no abaulamento do anel fibroso e com isto o disco tende a ficar em uma forma de arco. Em um estágio mais avançado o núcleo fica saliente, e forma uma protrusão no disco.
A ocorrência de alterações estruturais na discopatia degenerativa se dá nesta sequência:
• desidratação: originada por diminuição da quantidade de água no núcleo pulposo e alterações na proporção dos níveis de proteoglicanos,
• fissuras/rupturas: apresentam-se de forma concêntrica (fissuras) e radial (rupturas) e podem manifestar-se como um foco de hipersinal periférico, nas seqüências ponderadas em T2 obtidas pela ressonância magnética. A separação entre as fibras do anel fibroso, a avulsão delas de sua inserção nos corpos vertebrais ou a sua ruptura são diferentes espectros de uma mesma lesão. Esta lesão é decorrente de vários fatores, e não necessariamente originada apenas por traumas,
• aquelas modificações estruturais mencionadas podem ou não alterar os contornos do disco intervertebral. Quando o fazem de uma forma global, têm-se os abaulamentos se de forma focal, têm-se as hérnias.
Os discos intervertebrais têm como função absorver e distribuir as cargas e impactos aplicados na coluna. Devido uma sobrecarga de peso, má postura adquirida pode ocorrer um aumento da pressão intradiscal e consequentemente uma degeneração do mesmo. Não há um consenso absoluto na literatura sobre a causa da degeneração discal. Há vários fatores que podem estar relacionados à discopatia degenerativa, tais como genética, obesidade, cargas compressivas em longo prazo, forças vibratórias, má postura, principalmente daqueles que mantêm o tronco à frente da linha de gravidade e o fator envelhecimento que contribui significativamente para o desgaste dos discos intervertebrais.
O principal sintoma da discopatia é a dor aguda, estando relacionado ao movimento ou não. Por ser um sintoma comum em diversas patologias, é necessária uma anamnese bem estruturada para entender o histórico do paciente exames de imagem como ressonância para diagnosticar a doença.
São fatores de risco para o desenvolvimento e a progressão da degeneração do disco a falta de exercícios e/ou da prática de esportes, trabalho noturno, como também a existência prévia de herniação discal e o grau de sua extensão. Outros aspectos da degeneração discal são a fibrose, a redução do espaço intervertebral, os abaulamentos discais, os osteófitos e a esclerose dos platôs vertebrais.
Em muitos casos, não é necessário nenhum tratamento específico. Em caso de sintomas, os tratamentos incluem medicamentos, injeções de corticosteroides, fisioterapia e, às vezes, cirurgia. O tratamento para a doença degenerativa do disco pode incluir fisioterapia, medicamentos corticosteroides, perda de peso e cirurgia.
3 CASO CLÍNICO
Os dados clínicos da paciente foram coletados em de junho de 2018 e são apresentados a seguir.
3.1 Histórico
Paciente M. Teixeira, mulher, 58 anos, hipertensa, 3 filhos, não tabagista, etilista social, auxiliar de serviços gerais aposentada. Refere dor na região cervical, formigamento nas mãos, dores ao realizar movimentos com braços e mãos bilateral, perda de força em membros superiores bilateralmente em função da dor desde dezembro de 2017.
A história pregressa da paciente indica grande esforços de membros superiores e tensão cervical constante, relacionado ao trabalho de limpeza exercido por anos, além disso, a paciente apresenta má postura ao sentar-se e utiliza celular por horas, atenuando o esforço cervical.
Sintomas iniciaram com dor e formigamentos leves e progrediram para formigamento e aumento da dor quaisquer movimentos do cotidiano.
3.2 Exames complementares
Sra. M. Teixeira procurou um médico ortopedista em março de 2018 e foi solicitado raiox da região cervical. O exame apontou discopatia degenetativa na região de C5 –C6 e C6-C7, além de pequenos osteófilos em C5, C6 e C7, conforme demonstrado nas imagens e 1, 2 e 3 abaixo.
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