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Trabalho de patologia

Por:   •  5/9/2015  •  Resenha  •  389 Palavras (2 Páginas)  •  554 Visualizações

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Papel da dieta na prevenção e no controle da inflamação crônica – evidências atuais.

O artigo tem por objetivo relatar que a inflamação crônica está presente em muitos estágios das doenças crônicas, e que a dieta tem um papel importante na redução do risco dessas doenças e associa uma dieta inadequada a ativação do sistema imune inato  provocando uma maior produção de mediadores pró-inflamatórios com uma redução dos antiinflamatórios, e que a prática de hábitos saudáveis alimentares, estão associados a melhora do estado inflamatório.

A inflamação é considerada uma resposta a estímulos agressivos através de um conjunto de alterações bioquímicas, fisiológicas e imunológicas. Após o organismo ser agredido por algum agente agressivo, são liberadas substâncias chamadas de mediadores da inflamação, que dão origem a resposta inflamatória.

Estas substâncias promovem a irrigação sanguínea local, produzem substâncias inflamatórias que aumentam a permeabilidade dos vasos sanguíneos e a quimiotaxia,  nome dado ao processo químico onde as células do sangue como neutrófilos e macrófagos são levados ao local da lesão e consequentemente destruir os agentes causadores da inflamação.

Os mediadores inflamatórios agem de maneira local ou sistêmica durante a fase aguda e na fase crônica, ativando outras células envolvidas com o processo inflamatório, ampliando assim, a resposta inicial ao agente lesivo.

Entretanto o estado de inflamação crônica promove uma lesão tissular incipiente através da ativação ao longo prazo do sistema imune inato, podendo levar posteriormente a manifestação de doenças crônicas não transmissíveis.

A metodologia do artigo é baseada na revisão de literatura, considerando artigos científicos publicados nos últimos dez anos, onde se avaliou o efeito estatístico dos componentes dietéticos, especialmente dos macronutrientes, sobre os marcadores da inflamação em humanos adultos maiores de 18 anos e de ambos os sexos. Foram apresentados de maneira resumida estudos em que foi avaliado o papel dos carboidratos, das proteínas e das gorduras (com especial enfoque nos ácidos graxos saturados, trans, monoinsaturados, poli-insaturados, ácido graxo linoleico conjugado) no desenvolvimento do processo inflamatório.

Os resultados desses estudos mostraram que em pessoas que fazem o consumo de uma dieta saudável, pode ser possível a redução dos níveis de marcadores inflamatórios, aumentando a produção de citocinas anti-inflamatórias contribuindo para a prevenção e controle de doenças crônicas não transmissíveis e que esta dieta deve apresentar teor moderado de gordura, baixos teores de açucares simples, de gordura trans e saturada, sendo rica em frutas, hortaliças e alimentos integrais.

 

 

 

 

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