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A INTOXICAÇÃO POR ORGANOFOSFORADOS: UMA REVISÃO DA LITERATURA

Por:   •  20/11/2020  •  Resenha  •  696 Palavras (3 Páginas)  •  308 Visualizações

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Resenha crítica: INTOXICAÇÃO POR ORGANOFOSFORADOS: UMA REVISÃO DA LITERATURA

- Artigo de revisão de Daniela Cristina Vinhal e Vitor Hugo Cunha Soares

Em Intoxicação por organofosforados: uma revisão da literatura, artigo de Daniela Vinhal e Vitor Soares, publicado na Revista Científica FacMais, em outubro de 2018. Os autores relatam sobre a utilização dos organofosforados a fim de afastar insetos e outras pragas, mencionando o alto consumo, os perigos do uso, bem como seu tratamento com antídotos específicos. Com isso, os autores, abordam bibliografias relevantes, bem como questões legais e estatísticas que endossam a importância da temática, sobretudo para o tratamento clínico. Além disso, esse texto possui o foco narrativo na terceira pessoa do plural, sendo composto por quatorze páginas e dez seções, das quais são, resumo, abstract, introdução, metodologia, resultados e discursão (parte subdividida), considerações finais e referências.

Outrossim, os autores classificam os pesticidas quanto a estrutura química, dividindo-os por esse critério em inorgânicos e orgânicos, este subdividindo quanto ao mecanismo de ação. Ainda nesse ponto, foi explicado o papel da AChe na transmissão do impulso nervoso realizado pela acetilcolina, sendo responsável através de sua tríade catalítica por hidrolisar o neurotransmissor, gerar colina livre e enzima acetilada, em que a ligação entre enzima-acetil é facilmente rompida, deixando a enzima livre para degradar novas cargas de neurotransmissores. Nesse sentido, a causa da intoxicação por OFs dá-se por eles ligarem seu átomo de fósforo covalentemente com oxigênios da serina, podendo provocar três tipos de intoxicação ao homem: aguda, subaguda e crônica. Com isso, o material apresenta a necessidade do entendimento sobre as possibilidades de exposições ambientais, intoxicações, combinações inadequadas, bem como a implantação de medidas para promover um uso responsável desses compostos. Ademais, reforçam a importância de uma intervenção terapêutica e preventiva para o paciente, haja vista que a reação a esse agressor irá depender: do tipo, do tempo de exposição e da via de acesso.

Na metodologia, utilizam-se de uma revisão bibliográfica, por meio de buscas no LILACS e no Google Acadêmico, de onde foram selecionados 26 artigos dos 238 encontrados, cujos conhecimentos foram complementadas com outras  bibliografias e trabalhos relevantes para a conceituação de intoxicações por inibidores da acetilcolinesterase, bem como, pesquisas nos sites constitucionais da Agência Nacional de Vigilância Sanitária e do Sistema Nacional de Informações Tóxico-Farmacológicas. Assim, mencionam, a alta incidência de casos de intoxicação no País, segundo o SINITOX, em 2014, tem-se o registro de 4,758 casos de intoxicações por agrotóxicos, o que tornam necessárias advertências e legislações específicas, no intuito de proteger, sobretudo, as sociedades rurais, que são as mais expostas ao uso de OFs.

Nessa conjuntura, seguindo o raciocínio, também discorrem sobre a influência dos profissionais de saúde para a promoção da conscientização do uso de equipamentos de proteção, bem como as medidas a serem tomadas ante a exposição. Também, realçam que o SUS deve os manter capacitados para a abordagem e tratamento na fase precoce, seguindo os protocolos preconizados pela OMS, com a tríade de drogas: um anticolinérgico (ex. atropina, para antagonizar os efeitos muscarínicos), recomendado para reverter as dificuldades respiratórias; um depressor do SNC (ex. Diazepam, para prevenir as convulsões) e não havendo o envelhecimento enzimático, o uso de oxima. Destarte, esse artigo consegue explanar bem a questão da necessidade de utilização e das consequências, quando não bem orientados. Possui uma riqueza de informações que o torna um material bastante relevante tanto para conhecimento clínico como instrucional, uma vez que, o Brasil, além de ser um país onde já existe uma grande contaminação por pesticidas, também recentemente tem liberado o uso de diversos outros agrotóxicos.

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