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A Importancia Da Farmacotecnica Hospitalar

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Por:   •  24/3/2015  •  2.827 Palavras (12 Páginas)  •  4.826 Visualizações

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1. INTRODUÇÃO À FARMACOTÉCNICA HOSPITALAR

A farmacotécnica hospitalar é um setor da farmácia hospitalar de fundamental importância e que contribui significativamente na qualidade do serviço prestado ao paciente a fim de facilitarem a sua posologia, administração, mascarar os caracteres organolépticos e assegurar a ação desejada. (1), (2).

É regulamentado pela RDC 67/2007, visando garantir a qualidade, segurança e eficácia do que é produzido, devendo cumprir requisitos mínimos para o exercício dessas atividades, descritos nas Boas Práticas de Manipulação em Farmácias (BPMF) .(1)

Tem como função Elaborar preparações magistrais e oficinais, disponíveis ou não no mercado, e/ou fracionar especialidades farmacêuticas para atender às necessidades dos pacientes, resguardando a qualidade. (3) Atendendo a pacientes com diferentes patologias e características pessoais, como idade, sexo, debilidade e incapacidade física, o que leva a necessidades terapêuticas distintas. (1).

2. VANTAGENS DA FARMACOTÉCNICA

O setor de farmacotécnica pode gerar economia para o hospital, evitando o desperdício. O objetivo principal deste setor e proporcionar preparações a critérios de disponibilidades, ou seja, aquelas não existentes no mercado e, econômicos disponibilizando formas farmacêuticas com doses adequadas às necessidades específicas do hospital ou de determinado paciente, mantendo o nível de qualidade apropriado. (2)- guia básico para farmácia hospitalar-

2.1. Objetivos

Contribuir com as demais áreas da farmácia hospitalar, colaborando diretamente na assistência ao paciente hospitalizado ou ambulatorial. (2)

• Proporcionar medicamentos de qualidade, adaptado às necessidades especificas dos pacientes;

• Elaboração de medicamentos e produtos de interesse econômico para a farmácia e para o hospital;

• Fracionar e /ou reenvasar medicamentos prontos com a finalidade de racionalizar sua administração;

• Preparar e/ou diluir germicidas;

• Manipular produtos estéreis como, soluções de nutrição parenteral, citostáticos e misturas intravenosas, seguindo as Boas Práticas de Fabricação. (2)

3. FORMAS FARMACÊUTICAS

• Formas farmacêuticas solidas: comprimidos e capsulas;

• Formas farmacêuticas semi-solidas: Suspensões, emulsões, pomadas, pastas e cremes;

• Forma farmacêutica liquida: Soluções e xaropes. (1)

4. PREPARO, DISTRIBUIÇÃO E DISPENSAÇÃO

A implantação de um sistema racional de distribuição deverá ser priorizado pelo farmacêutico e pela instituição hospitalar, de forma a buscar processos que promovam maior segurança ao paciente. (2)

A definição de normas e procedimentos relacionados ao sistema de distribuição deve ser realizada com a participação de representantes da equipe de enfermagem, dos médicos e da comissão de farmácia e terapêutica. Lembrando que as prescrições de medicamentos devem ser analisadas pelo farmacêutico. (1))

5. SUBSTÂNCIAS COMPONENTES DE FORMA FARMACÊUTICA:

• Substância ativa - é a parte farmacologicamente ativa de uma determinada forma farmacêutica. No caso de haver mais do que uma substância ativa, teremos: (2)

• Base - é a substância ativa, considerada de maior atividade farmacológica, quer pelo seu potencial de acção, quer pelo seu volume ou quantidade;

• Adjuvante(s) - é a outra, ou outras, substâncias ativas que vão complementar ou reforçar a ação de base.

• Veículo - é a parte da forma farmacêutica que lhe confere a forma e o volume, e que confere ao preparado uma maior estabilidade física. Não tem ação farmacológica.

• Excipiente - é o veículo que unicamente tem uma ação passiva pois destina-se a dar forma, e a aumentar o volume da forma farmacêutica até lhe dar um valor manuseável.

• Intermédio - é o veículo, que vai conferir à forma farmacêutica uma maior estabilidade física (ou seja, confere-lhe homogeneidade). Normalmente são usados nas formas farmacêuticas líquidas ou pastosas em que os diversos componentes têm, por vezes, tendência a separar-se por diferenças de osmolaridade.

• Corretivo - é uma substância que se junta à forma farmacêutica para lhe modificar as suas características organolépticas. - Edulcorantes - São os corretivos que conferem um sabor agradável à preparação (açúcar, mel, sal, etc.). - Amargantes - são os corretivos que conferem um sabor desagradável, normalmente amargo, para que as formas farmacêuticas não sejam ingeridas pelos animais (tanino). (2)

6. INFRAESTRUTURA DO SETOR DE FARMACOTÉCNICA

A estrutura deve seguir a RDC 33/00 define que uma farmácia destinada a manipulação de produtos magistrais e oficinais deve ser localizada , projetada, construída ou adaptada, contando com uma infraestrutura adequada às operações desenvolvidas, para assegurar a qualidade das preparações. (2)

Nas áreas de farmacotécnica não‑estéril e estéril, devem ser empregados materiais de acabamento que tornem as superfícies monolíticas, com menor número possível de ranhuras ou frestas, mesmo após o uso e limpeza frequente. (9)

Paredes em cor claras com tinta acrílica ou epóxi, iluminação artificial ou natural através de janelas fechadas e deve obter um sistema de circulação de ar, composto por um ventilador insuflador de ar filtrado e outro para realizar a exaustão. Todos os equipamentos e materiais devem estar de forma organizada e racional, impedindo os riscos de contaminação, misturas de componentes e garantindo a sequência das operações. A farmácia deverá dispor de um “Programa de Controle Integrado de Pragas e Vetores”. (8)

A instalação de ar‑condicionado em setores que desenvolvem atividades de farmacotécnica estéril deve ser conforme a norma ABNT NBR 7526 sendo importante para obter os requisitos exigidos pela tecnologia de salas limpas, já nas dependências da Farmácia Hospitalar deve seguir as normas da ABNT NBR 6401. (8)

A sala destinada às atividades de preparação de dose unitária de medicamento deve estar devidamente identificada e suas dimensões devem estar compatíveis com o volume das operações, devendo possuir

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