A Neuroanatomia Filogenese do Sistema Nervoso
Por: Lauriane Gasparello • 30/5/2021 • Trabalho acadêmico • 2.113 Palavras (9 Páginas) • 302 Visualizações
Filogenese do Sistema Nervoso
↳ Os neurônios situados na superfície sao especializados em receber os estímulos e conduzir os impulsos ao sistema nervoso central. Por isto sao denominados neurônios sensitivos ou aferentes.
↳ Os neurônios situados no gânglio e especializados na condução do impulso do sistema nervoso central ate o efetuados, no caso, o músculo, denominam-se neurônios motores ou eferentes
↳ Sao aferentes os neurônios, fibras ou feixes de fibras que trazem impulsos a uma determinada área do sistema nervoso, e eferentes os que levam impulsos desta área.
↳ A conexão do neurônio sensitivo com o neurônio motor, se faz através de sinapses localizada no gânglio. Temos, assim, em um segmento de minhoca, os elementos básicos de um arco reflexo simples, ou seja, um neurônio aferente com seu receptor, um centro, no caso o gânglio, onde ocorre a sinapse, e um neurônio eferente que se liga ao efetuados, no caso dos músculos
↳ O arco reflexo intersegmentar é um pouco mais complicado uma vez que envolve duas sinapses e tres neurônios, sensitivos, motor e de associação.
Neurônio aferente (ou sensitivo)
↳ a função de levar ao sistema nervoso central informações sobre as modificações ocorridas no meio externo, estando inicialmente em relação com a superfície do animal.
↳ alguns anelídeos neurônio sensitivo é unipolar.
↳ Nos moluscos o neurônio sensitivo é bipolar.
↳ Nos vertebrados, a quase totalidade dos neurônios aferentes tem seus corpos em gânglios sensitivos situados junto ao sistema nervoso central, sem, entretanto, penetrar nele. Durante a filogênese, uma tendencia de centralização do corpo neurônio sensitivo. Esta tendencia provavelmente resultou da seleção natural, ja que a posição do corpo de um neurônio na superfície nao é vantajosa. Ele fica mais sujeito a lesões e, ao contrario dos axonios, que podem se regenerar, as lesões do corpo de um neurônio sao irreversíveis.
Neurônio eferente (ou motor)
↳ as funções do neurônio eferente ou motor é conduzir o impulsos nervoso ao órgão efetuados que, nos mamíferos, é um músculos ou uma glândula.
↳ o impulso eferente determinada, assim, uma contração ou uma secreção.
Neurônio de associação
↳ O aparecimento dos neurônios de associação trouxe considerável aumento do número de sinapses, aumentando a complexidade do sistema nervosos e permitindo a realização de padrões de comportamento cada vez mais elaborados.
↳ Os neurônios de associação continuem a grande maioria dos neurônios existentes no sistema nervoso central dos vertebrados, e recebem vários nomes. Alguns tem axonios longos e fazem conexões com neurônios situados em áreas distantes. Outro possuem axonios curtos e ligam-se apenas com neurônios vizinhos. Estes sao chamados neurônios internunciais ou interneurinios.
Embriologia, divisões e Organização Geral do Sistema Nervoso C2
Desenvolvimento do sistema nervoso
↳ Dos tres folhetos embrionarios, é o ectoderma aquele que esta em contato com o meio externo e é deste folheto que se origina o sistema nervoso.
↳ o primeiro indicio de formação do sistema nervoso consiste em um espessamento do ectoderma, situado acima da notocorda, formando a placa neural por volta do 20 dia de gestação.
↳ para a formação desta placa e subsequente formação e desenvolvimento do tubo neural, tem importante papel a ação indutora da notocorda.
↳ Notocordas implantadas na parede abdominal de embriões de anfíbios induzem ai a formação de tubo neural. A notocorda se defenera quase completamente, persistindo uma pequena parte que forma o núcleo pulposo das vértebras.
↳ A placa neural cresce progressivamente torna-se mais espessa e adquire um sulco longitudinal denominado sulco neural, que se aprofunda para formar a goteira neural. Os lábios da goteira neural se fundem para formar o tubo neural, O ectoderma não diferenciado, então, se fecha sobre o tubo neural, isolando-o assim do meio externo. No ponto em que este ectoderma encontra os lábios da goteira neural, desenvolvem-se células que formam de cada lado uma lâmina longitudinal denominada crista neural, situada dorsolateralmente ao tubo neural. O tubo neural dá origem a elementos do sistema nervoso central, enquanto a crista dá origem a elementos do sistema nervoso periférico, além de elementos não pertencentes ao sistema nervoso
Crista neural
↳ As cristas neurais são contínuas no sentido craniocaudal. Rapidamente, entretanto, elas se dividem, dando origem a diversos fragmentos que vão formar os gânglios espinhais, situados na raiz dorsal dos nervos espinhais. Neles se diferenciam os neurônios sensitivos, pseudounipolares, cujos prolongamentos centrais se ligam ao tubo neural, enquanto os prolonga- mentos periféricos se ligam aos dermátomos dos somitos.
↳ Os elementos derivados tia crista neural são os seguintes: gânglios sensitivos; gânglios do sistema nervoso autônomo (viscerais); medula da glândula suprarrenal, melanocitos, células de Schwann: anfícitos, odontoblastos. Sabe-se hoje que as meninges, dura-matar e aracnoide tambem sao derivadas da crista nervosa.
Tubo neural
↳ O fechamento da goteira neural e, concomitante- mente, a fusão do ectoderma não diferenciado é um processo que se inicia no meio da goteira neural e é mais lento em suas extremidades. Assim, em uma determinada idade, temos tubo neural no meio do embrião e goteira nas extremidades. Mesmo em fases mais adiantadas, permanecem nas extremidades cranial e caudal do embrião dois pequenos orificios que são denominados, respectivamente, neuróporo rostral e neuróporo caudal. Estas são as últimas partes do sistema nervoso a se fechar.
Paredes do tubo neural
↳ O crescimento das paredes do tubo neural e a diferenciação de células nesta parede não são uniformes, dando origem às seguintes formações.
- duas laminas alares
- duas laminas basais
- uma lamina do assoalho
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