A PLACENTA
Resenha: A PLACENTA. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: Francilda • 25/8/2013 • Resenha • 876 Palavras (4 Páginas) • 358 Visualizações
A PLACENTA
A placenta é um orgão fundamental no desenvolvimento do embrião, ela nasce junto com ele, depois que o ovo fecundado se implanta na parede uterina. Mas, só se desenvolve completamente na 16ª semana. Ela fixa-se na parede do útero como uma esponja e tem duas faces:
- Face materna (corion): Agarrada à parede uterina.
- Face fetal (amnio): Voltada para o feto, ligada a ele pelo cordão umbilical.
Na placenta há uma espécie de concentração de vasos sanguíneos que pertencem à mãe e ao feto, porém eles nunca se misturam.
A placenta promove trocas fisiológicas entre a mãe e o feto. Sua principal função é fornecer nutrição (glicose, proteínas, gorduras, vitaminas, sais minerais) e oxigênio ao feto, atuando como pulmão, rim, intestino, hipófise e parcialmente como fígado e adrenal.
Outra função muito importante da placenta é proteger o feto, pois dela saem membranas que formam o saco amniótico ou bolsa das águas, que contem líquido amniótico e envolvem o feto, e produzir hormônios para manter a gravidez como a progesterona e a gonadotrofina coriônica ( HCG ) que se apresenta no sangue e na urina indicando a gravidez.
Na placenta há uma espécie de concentração de vasos sanguíneos que pertencem à mãe e ao feto, porém eles nunca se misturam.
A placenta pode estar mal localizada (Placenta Prévia), ou soltar-se antes do tempo (Descolamento Prematuro de Placenta).
DESCOLAMENTO PREMATURO DE PLACENTA - DPP
É o desprendimento precoce de parte ou de toda a placenta que se encontra em posição normal na cavidade uterina. A separação ocorre na área da decídua basal após 20 semanas de gestação e antes do parto.
ETIOLOGIA
Aproximadamente 1/3 dos bebês nascidos de mulheres com DPP morrem. Mais de 50% dessas mortes resultam do nascimento prematuro ou hipóxia.
A causa do DPP é desconhecida. Porém, as mulheres com hipertensão arterial, doenças cardíacas, diabetes, toxemia gravídica ou doença reumatóide, que sofrem traumas e que fazem uso de cocaína tem uma maior probabilidade de ter um DPP.
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS
A separação pode ser parcial ou total. O sangramento pode ser externo (pela vagina) ou ficar retido (hemorragia retroplacentária) ou ocorrer as duas situações simultaneamente.
Os sintomas dependem do grau de descolamento da placenta e da quantidade de perda sanguínea. Em geral temos:
- Sangramento vaginal (70% a 80%), algia abdominal contínua e à palpação.
- Sensibilidade uterina e contração.
Obs.: A gestante pode não apresentar esses sintomas e estar com DPP silencioso.
O sangramento pode resultar em hipovolemia materna ( choque, oligúria, anúria ).
O sangramento miometrial extensivo danifica a musculatura uterina. O sangue acumula-se entre a placenta deslocada e a parede uterina, provocando o útero de couvelaire. O útero apresenta-se avermelhado, arroxeado, equimosado e sem contratilidade.
DIAGNÓSTICO
Geralmente é confirmado através da ultra-sonografia. Se houver história de traumatismo pode ser necessário laparotomia.
CLASSIFICAÇÃO
O DPP é dividido em 3 graus. Essa divisão é feita segundo a gravidade.
* Grau I ou leve: Apresenta sangramento vaginal, com sensibilidade uterina e leve tetania. Mas não há sofrimento fetal. Aproximadamente 10% a 20% da área superficial está descolada.
* Grau II ou moderado: Apresenta sangramento vaginal, sensibilidade uterina e tetania. Há sofrimento fetal e a gestante entra em choque. Aproximadamente 20% a %0% da área de superfície da placenta esta descolada.
* Grau III ou grave: A tetania uterina é intensa. A gestante está em choque e o feto está morto. Acima de 50% da área de superfície da placenta está descolada.
TRATAMENTO
Repouso ao leito, exceto quando o sangramento é potencialmente letal, quando o feto apresenta sofrimento ou quando a gestação está próxima do termo;
Monitorização da freqüência cardíaca fetal;
Transfusão sanguínea e reposição do volume de líquido;
Antibióticos ( pela susceptibilidade a infecções causada pela perda sanguínea );
Uso de corticosteróide para acelerar a maturidade pulmonar fetal;
Reposição de sangue e do volume de líquido;
Parto
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