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AIDS: A doença do seculo

Por:   •  20/5/2018  •  Seminário  •  1.178 Palavras (5 Páginas)  •  265 Visualizações

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UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP INSTITUTO DE

CIÊNCIAS DA SAÚDE - BIOMEDICINA .

                   APS - ATIVIDADES  PRÁTICAS  SUPERVISIONADAS

Alunos (a): Paulo César Mila Moreira.                        

Matrícula: RA: B876GE-7

 Turma: Biomedicina.     Turno: Noite

 

TEMA:  AIDS .

SÃO JOSÉ DO RIO PARDO, SÃO PAULO.

2016

  • Introdução

A sigla Aids significa Síndrome da Imunodeficiência Adquirida. O vírus  da Aids é conhecido como HIV e encontra-se no sangue, no esperma, na secreção vaginal e no leite materno das pessoas infectadas pelo vírus. Objetos contaminados pelas substâncias citadas, também podem transmitir o HIV, caso haja contato direto com o sangue de uma pessoa.

Após o contágio, a doença pode demorar até 10 anos para se manifestar. Por isso, a pessoa pode ter o vírus HIV em seu corpo, mas ainda não ter Aids. Ao desenvolver a Aids, o HIV começa um processo de destruição dos glóbulos brancos do organismo da pessoa doente. Como esses glóbulos brancos fazem parte do sistema imunológico ( de defesa ) dos seres humanos, sem eles, o doente fica desprotegido e várias doenças oportunistas podem aparecer e complicar a saúde da pessoa. A pessoa portadora do vírus HIV, mesmo não tendo desenvolvido a doença, pode transmiti-la.

A Aids é transmitida de diversas formas. Como o vírus está presente no esperma, secreções vaginais, leite materno e no sangue, todas as formas de contato com estas substâncias podem gerar um contágio. As principais formas detectadas até hoje são : transfusão de sangue, relações sexuais sem preservativo, compartilhamento de seringas ou objetos cortantes que possuam resíduos de sangue. A Aids também pode ser transmitida da mão para o filho durante a gestação ou amamentação.

  • Quetões sobre o Artigo

Qual é a importância dos portadores assintomáticos no panorama geral da epidemia do vírus HIV?

É de grande importância, pois existem aproximadamente 500.000 portadores assintomáticos do HIV, representando um grande problema para a saúde pública.  Porque, desconhecendo sua condição de portador assintomático e através de práticas sexuais de risco, podem transmitir o vírus para um número ainda maior de pessoas susceptíveis, e elevar ainda mais os números dessa epidemia .

 Qual é o papel da enzima trasncriptase reversa na variabilidade      genética do vírus HIV?

A enzima Trasncriptase é uma enzima que faz com que o DNA seja fabricado a partir do RNA. O que é ao contrário pois o normal é DNA produza RNA. Essa enzima é encontrada em vírus, são chamadas de retrovírus como no caso do HIV.

Ao instalar na célula esse vírus faz síntese de DNA através do seu RNA, o que faz parte do seu processo de reprodução.

Devido ao fato de não realizar a editoração da incorporação de bases a síntese do DNA, a transcriptase reversa é responsável pelo grande acúmulo de mutações ao longo do genoma destes vírus, gerando uma enorme variabilidade genética, que é um dos obstáculos para o desenvolvimento de uma vacina anti-HIV , assim como no tratamento á base de anti-retrovirais.

Explique a importância dos subtipos de vírus HIV para o controle da doença .

Já são conhecidos cerca de nove subtipos de HIV-1(de A a I), além de amostras altamente divergentes que constituem o grupo O e de HIV-2. Os subtipos do HVI encontram-se espalhados pelo mundo, e são classificados com base nas sequências dos genes do envelope ou gag. Sendo necessária uma variação acima de 30% entre as sequências para que sejam em subtipos diferentes. Pouco ainda é conhecido em relação ás características biológicas destes subtipos. Além disso, muitos trabalhos têm mostrado a existência  de sequências virais em que parte do genoma classificada como pertencente a um subtipo e outra parte a outro subtipo distintos seriam recombinantes. No Brasíl, o subtipo dominante é o B, porém já foram identificados também os subtipos C, D, e F.  Estes outros subtipos podem ser um problema para o controle da doença, devido á possibilidade dos mesmos apresentarem novas propriedades patogênicas, assim como novo perfil de resistência aos antivirais.

Explique os métodos para o diagnóstico do Vírus HIV.

 Foi desenvolvido um kit-diagnóstico que se tornou prioritário. Várias proteínas virais foram expressas em sistemas bacterianos, e graças a este artifícios pôde-se desenvolver rapidamente um kit-diagnóstico confíavel. Outro avanço foi a implementação de teste de dosagem de carga viral no sangue periférico, que é essencial dentro dos protocolos de tratamento. Mais uma vez a medicina pôde lançar mão da biotecnologia para que pudesse desenvolver um método confíavel de dosagem da carga viral através da técnica de PCR  quantitativo. Esta técnica se baseia na amplificação de quantidades ínfimas de RNA viral a partir da utilização de DNA sintético (primers) que catalizam reação de síntese. Esta reação é repetida dezenas de vezes, e a amplificação exponencial do ácido nucléico pode ser medida através de técnicas imunoquímicas e quantitativas. Através da técnica de hibridização molecular, foi possível criar uma abordagem simples para identificação de mutações no genoma viral que levam á resistência aos inibidores da transcriptase e protease. Assim da mesma forma que o antibiograma é feito para avaliar a sensibilidade de bactérias aos antibióticos e, desta forma ,eleger aquele ideal para o tratamento, é possível analisar as regiões-alvo do vírus ,o que permite tomar decisões precoces em relação á troca de medicamentos, assim mantendo a viremia do paciente em um nível basal muito baixo.

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