ATPS – INSUFICIÊNCIA CARDÍACA CONGESTIVA ESQUERDA
Por: kaatia • 12/5/2015 • Trabalho acadêmico • 765 Palavras (4 Páginas) • 277 Visualizações
CENTRO UNIVERSITÁRIO ANHANGUERA
CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA
ATPS – INSUFICIÊNCIA CARDÍACA CONGESTIVA ESQUERDA – PARTE II
LEME/SP
2014
Amanda Cezário – RA: 6660427001
Adrielly Dias – RA:6271243128
Franciele F. Romano – RA:7631716098
Jaqueline R. Scherma – RA: 6661440784
Kátia Rodriguez – RA: 2582470060
Marina Vicentin – RA: 6660422526
Rafael L. Fonseca – RA: 8098934524
ATPS – INSUFICIÊNCIA CARDÍACA CONGESTIVA ESQUERDA – PARTE II
Trabalho apresentado como objetivo
parcial da disciplina de Fisiologia
e Biofísica II sob orientação
da Prof.ª Lídia H. Pulz.
LEME/SP
2014
ATPS – INSUFICIÊNCIA CARDÍACA CONGESTIVA ESQUERDA – PARTE II
A Insuficiência Cardíaca Congestiva Esquerda (ICCE)sobrevém a uma diminuição do débito cardíaco pelo comprometimento da contratilidade e aumento da pré-carga e diminuição da pós-carga, o que gera um comprometimento da troca gasosa relacionado com edema pulmonar devido a pressões ventriculares elevadas e um excesso de volume hídrico pela retenção de sódio e água. E além do mais, há intolerância a atividade física pelo desequilíbrio entre o suprimento e a demanda de oxigênio.
Segundo este aspecto, é importante compreender que a circulação pulmonar é um circuito de baixa resistência e de alta capacidade, funcionalmente posicionado entre os dois lados do coração, e influenciado pelas alterações das pressões pleural e de vias aéreas, bem como pela performance dos dois ventrículos.
Existem dois tipos de circulação, a Circulação Sistêmica – brônquica – nutre as estruturas pulmonares; e a Circulação Pulmonar – pequena circulação – realiza as trocas gasosas.
O fluxo sanguíneo através dos pulmões não é uniforme, já que a circulação pulmonar é dividida em três zonas funcionais, por influência das pressões que interferem no fluxo sanguíneo pulmonar – pressão alveolar, pressão arterial pulmonar e pressão venosa pulmonar. Deste modo, o fluxo sanguíneo pulmonar vai aumentando conforme se afasta dos ápices pulmonares.
O organismo em contante metabolismo está consumindo O2 (oxigênio) e produzindo CO2 (dióxido de carbono). Para manter a homeostase, as células precisam de um estoque contínuo de O2 e requerem remoção contínua de CO2. O fluxo de sangue é essencial tanto para transportar como para manter um gradiente de concentração de oxigênio e remoção de dióxido de carbono nos capilares. Esta troca de gases se dá por meio de difusão simples, que ocorre pela diferença de pressão parcial dos gases presentes no sangue.
O fluxo de sangue é o principal fator que afeta a oferta de O2 aos tecidos, um aumento no fluxo sanguíneo resultará em um aumento na entrega de O2.
A ICCE é o resultado de um aumento nas pressões de enchimento do lado esquerdo do coração associado ao aumento de volume. Este aumento da pressão é transmitido a circulação pulmonar que, por ser uma circulação de baixa pressão e menor volume que a circulação sistêmica, evidencia sinais de congestão pulmonar ou edema pulmonar.
A congestão pulmonar ou edema pulmonar acontece quando o ventrículo esquerdo não consegue bombear o sangue para fora do compartimento. Isso aumenta a pressão no ventrículo esquerdo e diminui o fluxo sanguíneo do átrio esquerdo. Como o sangue fica represado no átrio e veias anteriores ao ventrículo insuficiente, a pressão do átrio esquerdo aumenta, bem como a pressão nas veias e capilares pulmonares. A elevação na pressão hidrostática capilar pulmonar leva a um aumento na filtração do fluido capilar para os espaços intersticiais dos pulmões. O edema pulmonar se desenvolve. O excesso de líquido intersticial nos pulmões torna mais lenta a transferência de oxigênio dos alvéolos para os capilares pulmonares, podendo resultar em hipóxia sistêmica (CUNNINGHAM 2008).
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