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Acupuntura

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Por:   •  24/9/2013  •  Tese  •  540 Palavras (3 Páginas)  •  560 Visualizações

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Segundo KRETSER (1997), um casal entre dez busca auxílio médico por problema de infertilidade. Estudo multicêntrico realizado pela Organização Mundial de Saúde com casais inférteis, entre 1982 a 1985, aponta o fator masculino como predominante em 20% e compartilhando problemas de fertilidade com a parceira em outros 27% dos casos, estando, portanto, envolvido em pelo menos 47% das situações (OLDEREID, RUI & PURVIS, 1990; MARÍA, AGUILAR & AYALA, 1997).

Muitas são as possíveis causas de infertilidade masculina: varicocele, obstrução congênita ou adquirida da via seminífera, infecção, disfunção ejaculatória, distúrbios hormonais (hipogonadismo hipogonadotrófico, hiperprolactinemia), distúrbios imunológicos, disfunção sexual, gonadotoxinas (drogas, radiação), alterações testiculares (criptorquidismo, falência testicular primária, aplasia de células germinativas, anorquia bilateral), anormalidades cromossômicas e síndrome dos cílios imóveis (WALSH, RETIK, STAMEY & VAUGHAN Jr, 1992).

Apesar dos avanços científicos da medicina, 40% dos pacientes inférteis que apresentam anormalidades na análise do sêmen permanecem sem diagnóstico etiológico definido, tornando o tratamento clínico limitado e frustrante, uma vez que não há medicamentos comprovadamente efetivos para estes casos (KRETSER, 1997; BIRENBAUM-CARMELI, CARMELI & CASPER, 1995).

Apesar disso, é comum os pacientes masculinos com infertilidade sem causa aparente receberem alguma forma de terapia empírica por um período limitado, de 3 a 6 meses, correspondente a um ciclo espermatogênico completo (WALSH, RETIK, STAMEY & VAUGHAN Jr, 1992). Destas terapias, as mais comuns são:

1- Bloqueadores de Estrogênio - o hipotálamo possui receptores estrogênicos que, quando estimulados, diminuem a secreção do hormônio liberador de gonadotrofinas (GnRH). Bloqueadores antiestrogênicos atuariam nestes receptores com inibição do bloqueio e conseqüente aumento de liberação do GnRH. Neste grupo encontram se o citrato de clomifeno e o tamoxifen. Estudos com grupo placebo não mostraram bons resultados (SOKOL, STEINER, BUSTILLO e col., 1988).

2- Inibidor de Aromatase - o estrogênio possui um efeito adverso sobre a espermatogênese. A maior parte dos estrogênios circulantes resultam da conversão da testosterona na periferia. O inibidor de aromatase diminuiria esta conversão. Estudos com grupo placebo também não mostraram bons resultados (CLARK, 1989).

3- Gonadotrofinas - a gonadotrofina coriônica humana possui um efeito semelhante à atividade do hormônio luteinizante (LH), estimulando a produção intratesticular de testosterona, o que levaria a uma melhor espermatogênese. Os trabalhos realizados com grupo placebo não foram satisfatórios (PUSCH, PÜRSTNER & HAAS, 1986).

4- Hormônio Liberador de Gonadotrofina (GnRH): o GnRH estimula a liberação de FSH e LH pela hipófise. Seu uso em pacientes masculinos com infertilidade sem causa aparente foi insignificante (FAUSER, ROLLAND, DONY e col., 1985).

Decepcionados com as respostas ao tratamento medicamentoso, alguns autores propuseram o uso das técnicas da Medicina Tradicional Chinesa para melhorar a qualidade do sêmen de pacientes com parâmetros seminais alterados, obtendo resultados satisfatórios (FISCHL, RIEGLER, BIEGLMAYER

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