Alcalose E Acidose
Monografias: Alcalose E Acidose. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: dani113 • 30/4/2014 • 1.425 Palavras (6 Páginas) • 708 Visualizações
Alcalose e
Acidose
Acidose Metabólica
Acidose metabólica é uma condição na qual há ácido demais nos fluidos corporais observada entre os distúrbios do equilíbrio ácido-base. Geralmente pode estar associada com diminuição do pH sanguíneo (variação normal: 7.35 a 7.45), embora nem sempre. Existem vários tipos de acidose metabólica dentre elas podemos citar:
A acidose diabética se desenvolve quando substâncias conhecidas como corpos de cetona, que são ácidas, acumulam no caso de diabetes tipo 1 não controlado.
A acidose hiperclorêmica resulta da perda excessiva de bicarbonato de sódio pelo corpo, como pode ocorrer no caso de diarreia grave.
A acidose láctica é o acúmulo de ácido láctico.
Outras causas de acidose metabólica incluem:
Exercitar-se por tempo muito longo, Insuficiência hepática, Baixo nível de açúcar no sangue (hipoglicemia), Medicamentos, como salicilatos, Falta de oxigênio prolongada causada por choque, insuficiência cardíaca, ou anemia, doença renal (acidose tubular distal e acidose tubular renal proximal), Intoxicação por aspirina, etileno-glicol (encontrado em anticongelante) ou metanol.
TRATAMENTO
O tratamento é direcionado para a causa de base da acidose metabólica. Certas intoxicações podem requerer terapia com antídotos específicos (ex. piridoxina para isoniazida, etanol ou fomepizol para metanol ou etilenoglicol) ou hemodiálise (ex. etilenoglicol, metanol, salicilato). Quando a acidose metabólica é uma complicação de insuficiência renal induzida pela intoxicação, a hemodiálise pode estar indicada.
As indicações para a administração de bicarbonato de Sódio são controversas, exceto na intoxicação por metanol quando deve ser administrado em doses elevadas e suficientes para normalizar o pH sanguíneo. O bicarbonato de Sódio pode ser útil em outros casos de acidose metabólica grave, para manter um pH arterial de 7.2 e evitar efeitos hemodinâmicos adversos. Em geral a dose inicial é de 1 a 2 mmol/kg em soro glicosado (5%) ou solução salina hipotônica (0.45%), por infusão endovenosa lenta. O pH sanguíneo não deve ser corrigido para acima de 7.2 (bicarbonato plasmático 10 mmol/L). A dose de bicarbonato de Sódio necessária pode ser calculada grosseiramente usando a seguinte fórmula: mmol de bicarbonato de Sódio necessários = (mmol/L bicarbonato plasmático desejado - mmol/L observado) x 40% do peso corporal.
Pacientes com intoxicação por salicilato devem receber bicarbonato suficiente para aumentar o pH até 7.4, porque o pH mais baixo aumenta a penetração do salicilato nos tecidos. A alcalinização também promove a eliminação urinária do salicilato.
Se etanol ou fomepizol não são administrados como antídotos nas intoxicações por metanol ou etilenoglicol, a produção contínua de ácidos orgânicos pode produzir uma "acidose resistente ao bicarbonato". Nesta situação, uma quantidade maior de bicarbonato do que o indicado acima será necessária. Complicações potenciais da administração de bicarbonato de Sódio incluem sobrecarga de volume (especialmente em pacientes com alterações das funções renal ou cardíaca), hipernatremia, hipocalemia, hipocalcemia e alcalose. A rápida elevação do Sódio sanguíneo, mesmo que seja para o nível normal, pode induzir a desmielinização de estruturas subcorticais do cérebro.
Acidose Respiratória
A acidose respiratória é definida como uma acidose (redução do pH sanguíneo) resultante de uma ventilação reduzida dos alvéolos pulmonares, levando a uma alta concentração de dióxido de carbono.
A acidose respiratória é um problema clínico consequente da hipoventilação. Há uma produção acelerada de dióxido de carbono, com aumento de PaCO2 devido à insuficiência ventilatória imediata. A hipoventilação alveolar resulta em uma hipercapnia, que é o PaCO2 aumentado, que por sua vez reduz a proporção de HCO3−/PaCO2 e diminui o pH. Em outras palavras, a hipercapnia e a acidose respiratória ocorrem quando o problema na ventilação se estabelece e a retirada de CO2 pelos pulmões é menor do que a produção de CO2 pelos tecidos. Esta disfunção é classificada em dois tipos:
Acidose respiratória aguda: na qual o PaCO2 encontra-se acima do limite superior (6,3 kPa ou 47 mm Hg), com acidemia (pH inferior a 7,35). Ocorre em casos de insuficiência súbita da ventilação. A insuficiência ventilatória pode iniciar-se por uma depressão do centro respiratório central, resultante de uma doença cerebral ou uso de drogas, inabilidade de ventilar adequadamente em consequência de uma doença neuromuscular ou obstrução das vias aéreas relacionada à asma ou agravamento da doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC).
Acidose respiratória crônica: neste caso, o PaCO2 encontra-se acima do limite superior, mas com pH sanguíneo dentro da normalidade (7,35 a 7,45) ou pH próximo ao normal secundário à compensação renal e um bicarbonato sérico elevado (HCO3− maior do que 30 mm Hg). Este tipo de acidose apresenta diferentes etiologias, como parada cardiopulmonar, pneumotórax, hidrotórax, distensão abdominal aguda, hipertermia maligna e insuficiência crônica cardíaca.
Normalmente, o diagnóstico de acidose metabólica é definitivamente estabelecido quando se analisam os valores do pH sanguíneo e do CO2 nas amostras de sangue arterial.
Tratamento
O tratamento varia de acordo com sua etiologia. Contudo, em todos os casos é necessário melhorar a ventilação-perfusão e o apoio ventilatório, como, por exemplo, por meio da utilização de broncodilatadores e uso de antibióticos. Indivíduos que por algum motivo apresentam funcionamento pulmonar severamente alterado podem necessitar de respiração artificial através de ventilação mecânica.
A acidose respiratória se desenvolve quando há muito dióxido de carbono (um ácido) no corpo. Este tipo de acidose geralmente é causada quando o corpo está incapaz de remover o dióxido de carbono o suficiente através
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