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Sérgio Buarque de Hollanda: A Análise das Raízes do Brasil

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Por:   •  30/9/2013  •  Resenha  •  1.271 Palavras (6 Páginas)  •  501 Visualizações

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Sérgio Buarque de Hollanda: A Análise das Raízes do Brasil

TERESINA/PI

MAIO/2012

SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO

Vida e Obra do Autor................................................................................ 04

2. Textualização..........................................................................................05

3. Conclusão..............................................................................................07

4. Referências...........................................................................................08

1. INTRODUÇÃO

Vida e Obras do Autor:

Jornalista, sociólogo e historiador brasileiro nascido em São Paulo, um dos maiores intelectuais brasileiros do século XX, que tentou interpretar o Brasil, sua estrutura social e política, a partir das raízes históricas nacionais. Antes de se tornar historiador e escrever, foi jornalista e tornou-se amigo dos principais representantes do Modernismo, como Mário de Andrade e Oswald de Andrade, e passou a escrever em revistas ligadas ao movimento. Além disso, trabalhou em agências de notícias internacionais e diversos órgãos da imprensa brasileira, como o “Jornal do Brasil” e a “Folha de S. Paulo”, durante muitos anos da sua vida. Mudou-se com a família para o Rio de Janeiro (1921) e participou ativamente do Movimento Modernista (1922). Formou-se em Direito (1925), pela extinta Universidade do Brasil, mas continuou exercendo o jornalismo e chegou a ser correspondente internacional dos Diários Associados, na Europa. Entrou em contato com o movimento modernista europeu, conheceu a obra do sociólogo alemão Max Weber e presenciou a ascensão do nazismo na Alemanha. De volta ao Brasil (1936), passou a ensinar História Moderna e Contemporânea na então Universidade do Distrito Federal e publicou o seu clássico Raízes do Brasil(1936). Prestigiado internacionalmente, foi para a Itália (1952) e fez parte da cadeira de Estudos Brasileiros na Universidade de Roma, durante dois anos. Tornou-se catedrático de História da Civilização Brasileira, USP (1958), onde permaneceu até se aposentar como professor (1969). Foi casado com Maria Amélia Alvim Buarque de Holanda, a Memélia, com quem teve sete filhos: Heloísa Maria, Sérgio, Álvaro Augusto, Francisco, Maria do Carmo, Ana Maria e Maria Cristina, e faleceu na cidade de São Paulo. Dentre as suas obras merecem ainda destaque Cobra de Vidro (1934), Monções (1945) e Visão do Paraíso (1958).

2. TEXTUALIZAÇÃO:

Raízes do Brasil é uma obra de estilo Literário, segundo a própria visão do referido autor, visto que este se considera um "crítico literário na qualidade de um historiador". Contudo não podemos deixar de ressaltar os traços psicológicos abordados, sobretudo, no primeiro capítulo da supracitada obra, e o valor histórico, geográfico e sociológico na sua descrição da formação da sociedade brasileira. Nosso escritor pretendeu descrever, minuciosamente, o processo e o caráter da colonização portuguesa no Brasil, sem esquecer o legado das outras nações européias, como Espanha, Holanda e Inglaterra..

O conteúdo programático do livro é estruturado em sete capítulos. O primeiro, intitulado Fronteiras da Europa, descreve a influência da cultura portuguesa sobre a brasileira. Faz uma análise psicológica do português, tentando explicar sua incapacidade indelével para estabelecer uma organização sólida no Brasil, através da frouxidão das suas instituições.

O segundo é Trabalho & Aventura, este trata do aspecto da colonização e da implantação da cultura da cana-de-açúcar como um fator de estabelecimento do colono na "nova terra", tendo a favor do português uma predisposição de adaptação ao clima e a vida tropical.

O terceiro é Herança Rural,onde estabelece o marco histórico, abolição da escravidão no Brasil em 1888. Considerado o divisório entre duas épocas, o período agrário dominado pelos grandes senhores de terras e o período após a abolição considerado bacheralismo marcado pela transição do trabalho escravo para o assalariado.

O quarto é O Semeador e o Ladrilhador, o qual traz um estudo sobre a importância das cidades, retratando sua subordinação ao campo, visto que foi estabelecida uma economia agrária. Alude, ainda, à questão das bandeiras, que possibilitaram a interiorização do território brasileiro, à sujeição da Igreja ao Estado, à vida intelectual, tanto do Brasil como da Espanha e à variação lingüística, sobretudo em São Paulo.

O quinto é O Homem Cordial, que estrutura a formação da família brasileira, sem deixar de apresentar a educação dada às crianças, bem como a aversão ao ritualismo.

O sexto é Novos Tempos, cuja temática aborda certas conseqüências na configuração da sociedade brasileira, a partir da vinda da família real. Tenta explicar o bom êxito que o pensamento positivista teve no Brasil, sobretudo entre os militares.

A sétima e última divisão é Nossa Revolução que mostra a passagem do rural ao urbano, isto é, predomínio da cultura das cidades, que tem como conseqüência a passagem da tradição Ibérica ao novo tipo de vida. Tal processo resultou no "aniquilamento das raízes ibéricas de nossa cultura para a inauguração de um novo, que crismamos talvez

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