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Origem Das Raízes

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Por:   •  18/3/2014  •  7.314 Palavras (30 Páginas)  •  881 Visualizações

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Origem das raízes

A origem da raiz principal de um vegetal superior é uma pequena região do embrião contido na semente: a radícula. As raízes laterais, pôr sua vez, se originam da raiz principal ou de outra raiz já existente.

Há casos, contudo em que uma raiz se origina de um outro órgão como o caule e a folha. Nestes casos as raízes são chamadas de adventícias.

Além das funções de fixação, absorção e condução de água e sais minerais, as raízes ainda exercem o papel de aeração e armazenamento de reservas nutritivas.

As raiz de uma nova planta terrestre se subdividem a partir da extremidade em:

Coifa ou Caliptra ou Pileorriza. É o revestimento protetor da estrutura meristemática da ponta da raiz, em forma de dedal. As células mais externas vão morrendo e caindo por descamação, sendo substituída por outras que lhe são subjacentes. A principal função da coifa é proteger a extremidade da raiz, - células meristématicas - contra o atrito com as partículas do solo, durante o crescimento. Nas plantas aquáticas a coifa não se destrói, sendo especialmente desenvolvida e podendo ser formada por diversas camadas superpostas. Sua função é proteger os delicados tecidos meristemáticos da ponta da raiz contra o ataque de microrganismos, como bactérias, fungos e animalículos comuns na água. Nas plantas epífitas, a coifa também permanece e acompanha o crescimento da raiz evitando a dessecação do ápice. A coifa, falta nas raízes sugadoras como a do cipó-chumbo. A coifa das plantas aquáticas bem como a das epífitas, carecem de função absorvente.

Região lisa ou de crescimento Acima da coifa , a raiz apresenta-se desnuda ou lisa; nessa região verifica-se o maior crescimento da raiz devido a distensão de suas células, razão pela qual é chamada também de região de distensão da raiz.

Região pilífera ou dos pêlos absorvente ou de absorção. Situa-se após a região lisa ou de crescimento. Produz os pêlos absorventes ou pêlos radicelares, a partir de células epidérmicas que se alargam o se insinuam entre as partículas terrosas das quais absorvem os alimentos (água e substâncias dissolvidas).

Por essa razão os pêlos são tortuosos. Nas plantas aquáticas os pêlos são mais ou menos cilíndricos e retilíneos. Os pêlos absorventes são unicelulares. As paredes delgados dos pêlos, estão recobertas por uma substância viscosa de reação ácida. O comprimento dos pêlos varia de 0,15 a 8 mm. Seu número por mm da área epidermal, gira entre 200 a 300. Os pêlos aumentam aproximadamente 5,5 vezes a área de absorção em comparação a igual área sem pêlos. Expostos ao ar seco, murcham em poucos segundos, morrendo em conseqüência, daí o cuidado que se deve ter ao se fazer o transplantes de mudas. Muitas plantas, como as aquáticas e palustres, não possuem pêlos, contudo absorvem água com facilidade. A extensão da zona pelífera se mantém mais ou menos constante, embora a duração dos pêlos absorventes seja curta. A medida que os pêlos de cima vão se desprendendo, abaixo, vão surgindo outros quase ao mesmo tempo, mantendo assim, a zona pelífera sempre do mesmo tamanho de 2 a 6 cm.

Região Suberosa - Com a queda dos pêlos absorventes o tecido periférico se suberiza, resultado; a região suberosa que se torna imprópria para absorção. A suberização impede a penetração de bactérias e fungos pelas aberturas formadas com a queda dos pêlos. É na região suberosa que surgem as raízes secundárias ou radicelas, sobre as quais se desenvolvem, posteriormente, as raízes terciárias ou de terceira ordem e assim por diante. As raízes de várias ordens, enquanto novas, apresentam constituição morfológica semelhante a da raiz principal, antes de sua transformação em raiz pivotante.

1.2

Classificação das raízes

Subterrâneas

Axiais Raíz principal de onde saem outras raízes, mais espesso e mais alongado do que suas ramificações laterais que são menores e poucas numerosa.

Fasciculadas Sem raíz principal, todas semelhantes, não sendo possivel distinguir um eixo principal, mas inúmeros eixos de ramificados e de desenvolvimento proporcional.

Aéreas Escoras Para sustentar as plantas ou seus galhos, destinam a aumentar a sustentabilidade dos vegetais.

Cinturas Para fixam sobre vegetais hospedeiros, sem parasitar, usando-no como substrato, em cima de outra planta

Estrangulantes Engrossam ao redor da arvore hospedeira, formando um denso conjunto reticular e estrangulam planta.

Tabulares Laterais e achatadas. Para respirar e fixar melhor

Respiratórias Crescem para cima do solo encharcado, crescem em regiões patanosas.

Grampiformes Em forma de grampos, brotam geralmente na face sombreada do caule, de plantas trepadeiras.

Haustórios Sugadoras, são vegetais parasitas. Os haustórios desses vegetais os vasos de condução da planta hospedeira de onde retiram a seiva

(hemiparasitas ou holoparasitas)

Aquáticas Aquáticas Ausência de pêlos absorventes, possuem coifa, e um parênquima aerífero que armazena e conduz o ar, auxiliando no processo de flutuação e respiração da planta.

Tanto as raízes axiais como as fasciculadas podem acumular substâncias de reserva. Passam, então, a ser chamadas de tuberosas.

1.3 Anatomia

1.4

Graníneas

A forma da raiz varia com a idade da planta, com a variedade, com o solo e clima. As descrições que fizemos representa as formas típicas.

• Direção da raiz:

Perpendicular - quando simples e ramificada, dirigindo-se perpendicularmente dentro da terra. Maioria das pivotantes.

Oblíqua - quando penetra obliquamente no solo.

Horizontal - quando se espalha perto da superfície do solo.

Direita - quando não tem curvatura

Recurvada

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