Artrite Reumatoide
Artigo: Artrite Reumatoide. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: Celinhacebola • 5/9/2014 • 1.297 Palavras (6 Páginas) • 755 Visualizações
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO 04
1 ARTRITE REUMATOIDE 05
2 ETIOLOGIA 05
3 EPIDEMIOLOGIA 05
4 PATOGÊNIA 05
5 SINAIS E SINTOMAS 06
6 CRITERIOS E DIAGNOSTICOS 06
7 TRATAMENTOS 07
7.1 Aplicação do calor 06
7.2 Frio 06
7.3 Atividades que melhoram a força muscular e a mobilidade articular 07
7.4 Atividade física 06
7.5 Avaliação fisioterápica 07
8 CONCLUSÃO 09
I INTRODUÇÃO
A Artrite Reumatoide (AR) é uma doença inflamatória crônica, autoimune, que se caracteriza por apresentar sinovite, envolvendo, principalmente, as articulações periféricas de mãos e punhos, de forma simétrica e persistente, e que pode levar ao aparecimento de deformidades e à incapacidade funcional importante.
I ARTRITE REUMATOIDE
Damos o nome de artrite à inflamação de uma ou mais articulações. Uma articulação com artrite se apresenta inchada, avermelhada, quente e extremamente dolorida.
Quando apenas uma articulação está inflamada, chamamos de monoartrite. Quando ocorre inflamação de várias articulações estamos diante de uma poliartrite. A artrite pode ainda ser simétrica quando acometem simultaneamente duas articulações irmãs como joelhos, punhos, tornozelos, etc.
2 ETIOLOGIA
A causa da Artrite Reumatóide ainda permanece desconhecida. A interação de vários fatores, como os genéticos, do hospedeiro e os ambientais, podem levar ao desenvolvimento da doença. Alguns dos fatores propostos são: resposta imunológica e inflamatória desencadeada por infecção, polimorfismos genéticos ou combinação de fatores genéticos, autoimunidade mediada por anticorpos e por células T, desregulação da produção de citocinas pró-inflamatórias e transformação da sinóvia em tecido celular invasivo, como o pannus.
3 EPIDEMIOLOGIA
É uma doença bastante comum, existindo até quem diga que incida em cerca de 1% da população geral.As mulheres são afetadas três vezes mais frequentemente que o homem . A prevalência aumenta com a idade, e nos grupos mais velhos as diferenças de sexo não são tão marcantes. A grande maioria dos pacientes inicia sua doença entre 35 e 50 anos. A forma juvenil tem início antes dos 16 anos, acomete número menor de articulações e provoca menos alterações no exame de sangue.
4 PATOGÊNIA
Quanto à sua patogênese, a perda da função articular é o resultado do dano irreversível da cartilagem articular como conseqüência direta do processo inflamatório crônico. Os principais fatores para a destruição da cartilagem são:
• A incapacidade dos condrócitos em manter a integridade do tecido, como resultado a morte celular;
• Anormalidades metabólicas induzidas por fatores secretados por células na sinóvia inflamada;
• A invasão do pannus.
Além disso, enzimas proteolíticas agem diretamente na matriz da cartilagem, contribuindo para o processo destrutivo. As alterações iniciais da membrana sinovial caracterizam-se por um aumento da permeabilidade capilar, infiltração celular, neoangiogênese e posterior formação do tecido de granulação, em que a membrana torna-se hiperplasiada e hipertrofiada, cobrindo a cartilagem e o osso subcondral (pannus).
5 SINAIS E SINTOMAS
No início, os sintomas podem ser insidiosos e comuns a outras enfermidades ou ocorrer abrupta e simultaneamente. Os mais comuns são:
• Rigidez matinal que regride durante o dia,
• Mal-estar;
• Diminuição do apetite;
• Perda de peso;
• Cansaço;
• Febre baixa;
• Inchaço nas juntas das mãos, punhos, joelhos e pés, que se deformam com a evolução da doença.
6 CRITÉRIOS E DIAGNÓSTICOS
O diagnóstico leva em conta os sintomas, o resultado de exames laboratoriais (VHS, proteína C-reativa e fator reumatóide) e por imagem (raios X, ressonância magnética, ultrassonografia articular).
O Colégio Americano de Reumatologia estabeleceu os seguintes critérios que ajudam a nortear o diagnóstico (os quatro primeiros devem estar instalados durante seis semanas pelo menos):
1. Rigidez matinal: na região articular ou periarticular, com duração de pelo menos 1hora antes da melhora máxima.
2. Artrite de três ou mais regiões articulares: pelo menos três regiões articulares simultaneamente com aumento de volume de partes moles ou de liquido (não somente proliferação óssea isolada), observado por médico.
3. Artrite das articulações das mãos: pelo menos uma área articular aumentada de volume, no punho, nas metacarpofalângicas ou nas interfalângicas proximais.
4. Artrite simétrica: envolvimento simultâneo de a mesma área articular, em ambos os lados do corpo.
5. Nódulos reumatóides: nódulos subcutâneos, sobre proeminências ósseas ou superfícies extensoras, ou em regiões periaticulares, observados por médico.
6. Fator reumatóide sérico: demonstração de quantidades anormais de fator reumatóide sérico por qualquer método que tenha sido positivo em menos de 5% dos controles normais.
7. Alterações radiográficas: alterações radiográficas típicas de Artrite Reumatoide em incidência póstero-anterior da mão e do punho devem incluir erosões ou descalcificação óssea mais intensa na área periarticular.
...