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As Plaquetas Sanguíneas

Por:   •  25/7/2021  •  Artigo  •  1.884 Palavras (8 Páginas)  •  447 Visualizações

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Atlas em Hematologia

AULA 06:

Plaquetas – Células sanguíneas

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Plaquetas – células sanguíneas

Objetivando uma melhor fixação das aulas passadas, nós, do Atlas, decidimos criar um questionário, onde você poderá aplicar todo o conhecimento adquirido sobre os assuntos anteriores. Para saber se você marcou as opções corretas, assista o vídeo sobre plaquetas. Logo no início daremos o gabarito e explicações importantes.

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(do tempo ‘4:08’ ao tempo ’25:40, veja o gabarito do questionário)

A caráter de informação – e como você pôde observar nas cinco semanas anteriores – nós falamos sobre o processo de formação das hemácias, dos monócitos e linfócitos, enfim, de todos os leucócitos e afins. Na aula de hoje, trataremos sobre a produção de plaquetas.

Como elas se encontram em sangue periférico? Quais são as características delas em um contexto normal? Quais alterações elas estão sujeitas? Assim como as outras séries do hemograma, as plaquetas também têm seu grau de importância, e portanto, merece devida atenção.

Sem mais demora, vem com o Atlas.

Logo abaixo, acompanhe as células envolvidas na formação das plaquetas.

  1. Megacarioblasto

É considerada uma célula de grande porte, com uma alta relação núcleo-citoplasma. Seu citoplasma pode se apresentar moderado ou intensamente basófilo.

O núcleo possui um formato arredondado ou oval, e geralmente, centralizado. Possui uma cromatina delicada e heterogênea, característica de células jovens. Nucléolos são pouco visíveis.

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(megacarioblasto)

  1. Megacariócito basófilo

Célula de grande porte e, para efeito de comparação, é maior que o megacarioblasto. Possui relação núcleo-citoplasma podendo variar de moderada a baixa.

Possui um citoplasma variando entre o moderado ao intensamente basófilo, e que pode apresentar escassos grânulos azurófilos. Possui um núcleo arredondado ou irregular (reniforme). Cromatina homogênea e grosseira. Nucléolos não são visíveis.

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(megacariócito basófilo)

Importante: o principal assunto desta aula, como já foi citado, são as plaquetas. E nada mais justo do que salientar que as plaquetas são fragmentos do megacariócito.

  1. Megacariócito acidófilo

Assim como a sua antecessora, esta célula também possui grande porte. Inclusive, é a maior célula da medula óssea. Há uma baixa relação núcleo-citoplasma, sendo o seu citoplasma acidófilo com numerosos grânulos.

Possui um núcleo excêntrico e multilobulado ou convoluto (com formato irregular). Apresenta cromatina grosseira.

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(megacariócito acidófilo)

O seu citoplasma é o que dará origem às plaquetas.

Ainda sobre o megacariócito: é importante saber que o amadurecimento desta célula, acontece por replicação endomitótica.

Ou seja: o DNA da célula se replica, mas não ocorre a divisão celular. Não ocorre a divisão do citoplasma. É por este motivo que o megacariócito acidófilo apresenta um núcleo multilobulado e um grande volume citoplasmático.

Valores clínicos: megacariócitos

São células predominantemente de medula óssea devido ao seu tamanho gigante em comparação com as demais células.

Não são encontradas em sangue periférico, exceto, os micromegacariócitos ou núcleos soltos em doenças mieloproliferativas. Ademais, podem surgir em certas leucemias agudas da linhagem plaquetária.

Após a degranulação do citoplasma e formação das plaquetas que caem na corrente sanguínea, o núcleo dos megacariócitos acidófilos são fagocitados pelos macrófagos medulares.

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Uma curiosidade: cada megacariócito pode dar origem, em média, de 2.000 a 3.000 plaquetas. E, a depender da literatura a ser utilizada como referência, esse valor pode variar um pouco, mas não chega a ser tão discrepante.

  1. Plaquetas

As plaquetas representam fragmentos dos megacariócitos. Sendo assim, possuem um tamanho bastante diminuído em relação as outras células sanguíneas.

Possui um citoplasma variando do acinzentado ao acidófilo, com presença de grânulos finos e azurófilos. Trata-se de uma célula anucleada (sem núcleo).

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Importante: como já citado, as plaquetas possuem grânulos, e estes costumam se concentrar na parte central das plaquetas, o que se assemelha muito a um núcleo. Em alguns casos, podem confundir com algumas células. Fato que veremos mais à frente.

Atenção aos grânulos – que geralmente são azurófilos. Os grânulos que geralmente observamos na microscopia, são os grânulos alfa das plaquetas. É importante focar nisso, pois há uma síndrome que diminui a quantidade – ou até mesmo leva à ausência – desses grânulos, o que pode alterar as características das plaquetas, sendo uma alteração digna de ser reportada em laudo.

Em amostra anticoagulada com EDTA, as plaquetas, normalmente, permanecem afastadas umas das outras. Porém, em sangue nativo, mostramuma tendência a se agregar formando pequenos grumos. Há casos,também, de agregações plaquetárias induzidas por EDTA, ou até mesmo devido a uma homogeneização inadequada do tubo.

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