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Aves E Suínos

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Por:   •  24/2/2015  •  9.248 Palavras (37 Páginas)  •  283 Visualizações

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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E DO DESPORTO

SECRETARIA DE EDUCAÇÃO MÉDIA E TECNOLÓGICA

ESCOLA AGROTÉCNICA FEDERAL DE UBERLÂNDIA - MG

CURSO TÉCNICO EM AGROPECUÁRIA

SUB- MÓDULO: Sanidade Animal

PROF.: Cristina

Trabalho sobre

Principais doenças das

Aves e suínos

Alunos:

Cleiton Côrtes Rocha

Jailton Batista

Leandro de Sousa Resende

Tábata Larissa de Oliveira

Wignei White

Uberlândia

Dezembro, 2005

COCCIDIOSES

Etiologia:

São nomeadas as doenças parasitárias causadas por protozoários da ordem Coccidia. Nessa ordem zoológica destacam-se aqueles pertencentes ao gênero Eiméria ou Isóspora, por serem parasitas tanto de animais domésticos como selvagens, causando-lhes enfermidades persistentes e tenazes principalmente quando criados em confinamento como é o caso de granjas ou parques zoológicos.

Estes organismos unicelulares têm a particularidade de multiplicarem-se em seu ciclo evolutivo de três formas: Agamogonia ou multiplicação assexuada, Gametogenia que é sua multiplicação sexuada e uma fase chamada Esporogonia que nada mais é que a fase de maturação de seus esporos.

Não há especificidade absoluta para esses parasitas, ou seja, determinadas espécies de coccidias podem infestar e causar a doença indistintamente em diferentes animais afins, como a lebre ou o coelho, o cavalo ou o burro, assim como espécies distantes na cadeia filogenética como o cão e o gato, assim como a ovelha e o veado.

Localizam-se esses parasitas no interior das células das paredes epiteliais ou endoteliais dos órgãos parasitados de seus hospedeiros. Tem o parasita a forma esférica ou oviforme e suas dimensões são diminutas, da ordem de algumas micra (milésimos de um milímetro), portanto só visíveis a través do microscópio, e em alguns casos com auxílio de técnicas especiais de coloração ou campo escuro (Ultramicroscopia ou Cardioide).

Somente são encontrados fora das células de seu hospedeiro, em forma chamada livre, de forma passageira e em seus estágios jovens denominados esporozoitos ou merozoitos. Já o chamado zigoto (ovo), de sua forma sexuada, maduram em liberdade.

Transmissão:

Um determinado animal doente e infestado pela coccidia, ao defecar eliminará juntamente com suas fezes no terreno em que esteja alojado juntamente com suas fezes os chamados oocistos que são as formas de resistência do parasita, estes por suja vez determinando contaminação tanto do solo quanto da água de bebida, esta em geral disposta no mesmo local. Quanto menor a higiene do local, tanto maior o perigo de contágio para outros animais no mesmo local apascentados, tanto a traves da água de bebida quando do próprio penso ou ração, ou mesmo o próprio pasto servido e a disposição dos animais no local da criação. Aves silvestres contaminadas por coccidias, defecando nesses mesmos locais em que estejam alojados animais sendo criados, desempenham importante papel na disseminação da doença. Outro fator importante nesse contagio, é a superpopulação de uma determinada área criatória, que exerce simultaneamente maior probabilidade de contagio entre esses mesmos animais nesse local alojados.

Os próprios filhotes de uma determinada fêmea, no ato de mamarem em sua própria mãe podem se contaminar com o parasita, pelo ato de ao sugar as mamas também as lambem, e caso as mesmas contaminadas por oocistos serão os mesmos ingeridos vindo a lhes causar também infestação e no caso, por serem ainda jovens, a doença se revestirá de maior gravidade.

Animais susceptíveis:

A doença pode ser parasitada tanto por animais domésticos como selvagens, bovinos, caprinos, ovinos, suínos, carnívoros em geral, (cães e gatos), logomorfos, roedores, eqüinos, e suínos.

Fatores predisponentes:

Favorecem o aparecimento da doença os locais onde não oferecem higiene e o manejo não é feito adequadamente, e também associadas às condições adversas, tanto alimentares como climáticas ou de manejo, assim como carências nutritivas vitamínicas ou de sais minerais, revestirá a doença de maior ou menor gravidade.

Sintomas:

A enfermidade causada afeta principalmente a parede intestinal, além do fígado e rins em alguns casos, em cujos epitélios e endotélios esses parasitas exercem ação destruidora, Simultaneamente com o parasitismo são secretadas toxinas pelas coccidias , determinantes pelas vias hemáticas ou linfáticas dos chamados fenômenos complementares de intoxicação ou sensibilidade do animal, que se traduzem por coceiras ou sintomas mais severos e graves. Existe mesmo já comprovada a existência de uma substância liberada pela Eimeria tenella, que injetada por via venosa em coelhos da lugar a manifestações de intoxicação de curso mortal.

Os órgãos digestivos apresentam quando intensamente parasitados pelo protozoário , sua coloração vermelha (congestão), além de pontos hemorrágicos ou mesmo placas, úlceras , tumefações e engrossamento da mucosa parasitada. O conteúdo intestinal irá se apresentar fluido, espumoso e com estrias de sangue, e mesmo despregamento da própria mucosa que então terá aspecto caseoso.

Diagnostico:

O diagnóstico da doença é feito por exame de fezes dos animais suspeitos, mediante técnica especial para pesquisa de protozoários. Porém, o exame clínico efetuado por profissional veterinário competente , é que avaliará ao mesmo tempo o estado geral dos animais da criação, seu estado geral e condições alimentares e de manejo, além da eliminação de outras possíveis moléstias que possam estar presentes concomitantemente, é o meio confirmatório do parasitismo na criação.

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