CLASSE DE RELATÓRIO DE PRÁTICA MICROBIOLÓGICA
Tese: CLASSE DE RELATÓRIO DE PRÁTICA MICROBIOLÓGICA. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: Enf_2014 • 7/11/2014 • Tese • 2.334 Palavras (10 Páginas) • 290 Visualizações
RELATÓRIO DA AULA PRÁTICA DE MICROBIOLOGIA – AULA 1
Primeira aula prática realizada dia 27/08, no laboratório de Microbiologia, aplicada .O assunto abordado nesta aula , foi sobre as normas de biossegurança, indispensáveis às aulas práticas de laboratório. A qual relatou sobre os cuidados pessoais; recomendações de como lavar as mãos, uso de luvas; atenção ao manusear materiais; cuidados com o laboratório e equipamentos; cuidados para evitar contaminação do material e manipulador e vias de infecção; instalações do laboratório e descarte de materiais.
Os procedimentos realizados nesta aula foram:
Coleta de bactérias para futura observação ( se houve ou não contagem de colônias nas respectivas Placas de Petri).
- Primeira Placa de Petri - Placa contaminada por bactérias do ar. A placa ficou aberta por instantes para verificar a qualidade do ar no ambiente.
- Segunda Placa de Petri – Placa contaminada por bactérias de uma pessoa resfriada. Retirou-se a amostra com swab da garganta do paciente (aluna), esfregou na placa para futura visualização.
- Terceira Placa de Petri – Placa contaminada por mãos sujas. Friccionou a mão suja sobre a placa para futura visualização.
Após a coleta de material, foi verificado as placas da turma B que realizou o mesmo procedimento na aula anterior. O resultado foi:
- Placa contaminada por bactérias do ar: Houve pouquíssimo crescimento de bactérias. O que nos mostrou uma boa qualidade do ar naquele ambiente.
- Placa contaminada por pessoa resfriada: Houve um crescimento considerável de bactérias.
- Placa contaminada por mão suja: Houve um grande crescimento de bactérias.
Classificação dos Materiais
• Material crítico: Esterilização
• Material semi-crítico: Desinfecção
• Material não crítico: Limpeza
Críticos – artigos que entram em contato com tecido estéril ou sistema vascular. Como: implantes-próteses, materiais cirúrgicos, cateteres cardíacos, transdutores, agulhas, laparoscópicos, artroscópios.
Semi críticos – artigos que entram em contato com membranas mucosas e pele não intacta Como: - instrumentos de fibra ótica (broncoscópios, colonoscópios, endoscópios), tubos endotraqueais, circuitos de anestesia, circuito de terapia respiratória.
Não críticos – artigos que entram em contato com pele íntegra. Como: estetoscópios, otoscópios, utensílios de refeição, roupas, eletroencefalógrafos, muletas.
Conceitos
• Descontaminação
A descontaminação consiste de uma série de passos para tornar inócua a manipulação de um instrumento ou dispositivo médico ao reduzir sua contaminação com microorganismos ou outras substâncias nocivas. Em geral, esses procedimentos são realizados pelo pessoal de enfermagem, técnico ou de limpeza, e a descontaminação protege esses profissionais da infecção inadvertida. Se esses procedimentos são realizados de modo adequado, a descontaminação dos instrumentos fica assegurada antes da manipulação para a limpeza. Este passo inativa a maioria dos microorganismos, como o vírus da hepatite B e HIV. Outro processamento é necessário para assegurar que o objeto esteja limpo e depois esterilizado.
Método para Descontaminação
Imediatamente depois do uso, coloque os instrumentos e demais acessórios, como luvas, em um grande balde de plástico limpo com solução de cloro a 0,5% durante 10 minutos. A solução de cloro de 0,5% é preparada com a adição de uma parte de alvejante doméstico concentrado (solução de hipoclorito de sódio, com cloro a 5%) em nove partes de água.
• Desinfecção
A desinfecção implica na redução da carga microbiana de um instrumento, mas não na sua eliminação completa. O grau desta redução depende do processo de desinfecção usado e a resistência das formas microbianas presentes. Na prática, contudo, a DAN destrói todas as formas de vida microbiana exceto os esporos bacterianos.
Método de desinfecção de alto-nível (DAN)
Dois métodos de DAN são aqui descritos:
(a) A água corrente simples, fervente, em um recipiente limpo oferece uma forma barata e facilmente acessível de DAN. O tempo de contato para os instrumentos deve ser de, pelo menos, 20 minutos depois de iniciada a fervura. A água do recipiente deve ser trocada diariamente e o recipiente lavado todos os dias e mantido seco.
(b) De modo alternativo, a DAN pode ser feita ao imergir os instrumentos em uma das seguintes soluções durante 20-30 minutos:
Solução de cloro a 0,1%: Se for usada água fervida para fazer a solução, pode-se usar cloro a 0,1% para a DAN. Caso contrário, deve-se usar a solução a 0,5%. O tempo de contato necessário é de 20 minutos. A solução é muito corrosiva para o aço inoxidável. Depois da desinfecção, os instrumentos devem ser enxaguados bem com a água fervida e depois deixados secar ao ar livre ou secos com um pano estéril antes do uso. O período máximo de armazenamento da solução preparada é de uma semana.
Solução de peróxido de hidrogênio a 6%: Pode-se preparar com a adição de uma parte de uma solução a 30% com quatro partes de água fervida; o tempo de contato é de 30 minutos. Depois da desinfecção, os instrumentos devem ser enxaguados bem com água fervida e depois deixados secar ao ar livre ou secos com um pano estéril antes do uso. No entanto, esta solução danifica as superfícies externas das borrachas e plásticos e corrói os instrumentos de cobre, zinco e bronze depois do uso prolongado.
Glutaraldeído a 2%: Deve-se preparar de acordo com as instruções do fabricante; a solução ativada a 2% em um recipiente coberto tem um período máximo de armazenamento de duas semanas. O tempo de contato é de 20 minutos. Como o glutaraldeído forma resíduos nos instrumentos, que são tóxicos para tecidos, os instrumentos devem ser enxaguados bem com a água estéril e secos com um pano estéril antes do uso.
• Antissepsia
É o conjunto de medidas
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