Celulas Tronco
Tese: Celulas Tronco. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: Marcelavendru • 27/8/2014 • Tese • 884 Palavras (4 Páginas) • 272 Visualizações
Células tronco
Conceito
As células-tronco, também conhecida como células estaminais, não possuem uma função determinas e se caracterizam pela capacidade de se transformar em diversos tipos de tecidos que formam o corpo humano.
Estas células são de dois tipos:
1 - Células-Tronco adultas: podem ser encontradas em diversas partes do corpo humano. Porém, são mais utilizadas para fins medicinais as células de cordão umbilical, da placenta e medula óssea. Pelo fato de serem retiradas da próprio paciente, oferecem baixo risco de rejeição nos tratamentos médicos
2 - Células-Tronco embrionárias: são aquelas extraídas do animal ainda na fase embrionária. Como característica principal apresentam uma grande capacidade de se transformar em qualquer outro tipo de célula. Embora apresentem esta importante capacidade, as pesquisas médicas com estes tipos de células ainda encontram-se em fase de testes.
Devido a essa característica, as células-tronco são importantes, principalmente na aplicação terapêutica, sendo potencialmente úteis em terapias de combate a doenças cardiovasculares, neurodegenerativas, Diabetes mellitus tipo 1,acidentes vasculares cerebrais, doenças hematológicas, traumas namedula espinhal e nefropatias. O principal objetivo das pesquisas com células-tronco é usá-las para recuperar tecidos danificados por essas doenças e traumas.
Atualmente, as células-tronco podem ser mantidas em laboratório por meio de culturas celulares, sendo utilizado na pesquisa sobre o tratamento de doenças como leucemia, diabete, infarto, entre outras. O objetivo desses tratamentos é realizar a reposição de tecidos danificados, devido a doenças ou acidentes, substituindo-os por células saudáveis.
As células-tronco embrionárias geralmente são provenientes de embriões não utilizados durante o processo de fertilização artificial. Esses embriões excedentes são congelados e armazenados. A lei brasileira diz que, após três anos, esses embriões, se não utilizados e mediante autorização dos pais, podem ser usados para pesquisa científica.
Houve mais avanços também no campo experimental. No último congresso da Sociedade Européia de Cardiologia (em setembro, em Estocolmo), foram apresentados trabalhos que provam a possibilidade de regenerar o tecido cardíaco a partir de células-tronco tiradas da medula óssea. A limitação destas experiências, até agora, é que foram realizadas apenas em ratos. Assim, será preciso esperar até que se consiga o mesmo com células humanas. De qualquer Forma, é um resultado promissor, pois as células-tronco usadas, uma vez conseguidas em laboratório, foram injetadas nos animais e se deslocaram para a parte lesionada do coração, favorecendo a reconstrução do órgão.
Não menos interessante é uma experiência levada a cabo também em ratos por uma equipe da Universidade McGill de Montreal (Canadá), que conseguiu células de diversos tecidos (venoso, muscular, adiposo) a partir de células-tronco da pele, muito fáceis de conseguir. Publicado na Nature Cell Biology de setembro, este trabalho abre novas possibilidades de aplicação clínica. Com efeito, se os mesmos resultados forem observados em humanos, haveria uma fonte muito acessível de células para regenerar tecidos e, como as células seriam do mesmo paciente, não haveria os problemas de rejeição tão comuns em transplantes.
A polêmica sobre as Células Tronco Embrionárias
O que é preciso para se ter células tronco embrionárias? Tirá-las do embrião, ou seja acabar com ele desmontando-o. Para os que consideram no embrião "um amontoado de células", trabalhar com ele é algo muito normal e científico que pode ser trabalhado sem problema algum! Pois esse amontoado de células pode vir a se transformar em um ser humano ou não. Muitos abortos ocorrem nessa fase espontaneamente, e muitos embriões nos laboratórios (milhares) nunca serão utilizados. Mas para muitos grupos, por exemplo; a igreja,
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