Ciências Morfologicas
Trabalho Universitário: Ciências Morfologicas. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: kassiana • 28/5/2014 • 9.854 Palavras (40 Páginas) • 819 Visualizações
CONCEITOS EM GENÉTICA
GENE - segmento de molécula de DNA responsável pela determinação de características hereditárias, presente em todas as células de um organismo;
CROMOSSOMOS – filamentos de DNA, RNA e proteínas (histona) que encerram um conjunto de genes;
CROMOSSOMOS HOMÓLOGOS – são cromossomos que formam pares e são idênticos na forma (encontrados nas células diploides); encerram genes que determinam os mesmos caracteres;
GENES ALELOS – são genes que ocupam o mesmo locus (lugar) em cromossomos homólogos. Estes genes atuam sobre as mesmas características, podendo ou não determinar o mesmo aspecto. Ex. um animal pode ter um dos alelos que determina a cor castanha do olho e o outro alelo a cor azul do olho.
GENÓTIPO – é o patrimônio genético de um indivíduo presente em suas células, e que é transmitido de uma geração para outra. Não podemos ver o genótipo de um indivíduo, mas este pode ser deduzido através de cruzamento, teste ou da análise de parentais e descendentes.
FENÓTIPO – é a expressão exterior (observável) do genótipo mais a ação do meio ambiente. Muitas vezes a influência ambiental provoca manifestações de fenótipo diferentes do programado pelo genótipo. Esse fenômeno é denominado “peristase” e pode ser exemplificado pelas hortênsias que em solo básico apresentam coloração azul e em solo ácido apresentam coloração rosa. Nem todos os fenótipos são observáveis, existem exceções, como no caso dos grupos sanguíneos. Ex.: uma pessoa que é do grupo sanguíneo AB – como esse caráter não pode ser visualizado, mas detectado experimentalmente, trata-se de fenótipo.
GENOCÓPIA – Dois ou mais genes de diferentes locus com os mesmos fenótipos.
FENOCÓPIAS – existem determinados indivíduos que apresentam características fenotípicas não hereditárias, que são produzidas por influência do meio ambiente, imitando um mutante. Ex.: nanismo hipofisário – provocado por função deficiente da glândula hipófise – simulando o nanismo acondroplásico – determinado por genes dominantes e transmissíveis aos descendentes.
HOMOZIGOTO ou PURO – um indivíduo é homozigoto para um determinado caráter quando possui os dois genes iguais, ou seja, um mesmo alelo em dose dupla. O homozigoto produz apenas um tipo de gameta, quer seja ele dominante ou recessivo.
HETEROZIGOTO ou HÍBRIDO – quando para uma determinada característica os alelos são diferentes. O heterozigoto pode produzir gametas dominantes ou recessivos.
HEMIZIGOTO – Possui apenas 1 cromossomo X – (os homes possuem gametas XY)
DOMINANTE – um gene é dito dominante quando, mesmo estando presente em dose simples no genótipo, determina o fenótipo. O gene dominante se manifesta tanto em homozigose, quanto em heterozigose.
RECESSIVO ¬– o gene recessivo é aquele que, estando em companhia do dominante n heterozigoto, se comporta como inativo, não determinando o fenótipo. O gene recessivo só se manifesta em homozigose.
CARIÓTIPO – conjunto de cromossomos da célula, considerando o número de cromossomos, sua forma e tamanho e a posição do centrômero.
GENOMA – conjunto completo de cromossomos (n), ou seja, de genes, herdados como uma unidade.
CÉLULA DIPLOIDE – células que possuem os dois cromossomos (pares) de cada tipo. Para que as célula exerçam suas funções no corpo dos animais elas devem conter necessariamente todos os cromossomos, isto é, dois cromossomos de cada tipo.
CÉLULA HAPLOIDE – células que possuem apenas um cromossomo de cada tipo (gametas: espermatozoides e óvulos). Essas células não exercem nenhuma função até que encontrem o gameta do outro sexo para completar a carga genética.
CLASSIFICAÇÃO DOS CROMOSSOMOS
a) Quanto ao tamanho: pequeno, médio ou grande
b) Quanto à posição do centrômero: acrocêntrico, metacêntrico, submetacêntrico ou telocêntrico (este, o telocêntrico, não é humano)
Observe que sempre o braço superior será menor que os inferiores, e denominados “P” (petit), enquanto os inferiores serão denominados “Q”.
REGIÃO PSEUDOAUTOSSÔMICA – região dos braços curtos (P) dos cromossomos X e Y, onde fazem crossing-over;
DIGINIA – supressão da meiose feminina
DIANDRIA – supressão da meiose masculina (espermatozoide)
DISPERMIA – dois espermatozoides fecundando o mesmo ovócito.
A DIVISÃO CELULAR
Os cromossomos são responsáveis pela transmissão dos caracteres hereditários, ou seja, dos caracteres que são transmitidos de pais para filhos. Os tipos de cromossomos, assim como o número deles, variam de uma espécie para a outra. As células do corpo de um chimpanzé, por exemplo, possuem 48 cromossomos, as do corpo humano, 46 cromossomos, as do cão 78 cromossomos e as do feijão 22.
Note que não há relação entre esse número e o grau evolutivo das espécies.
Os 23 pares de cromossomos humanos.
Os cromossomos são formados basicamente por dois tipos de substâncias químicas: proteínas e ácidos nucléicos. O ácido nucléico encontrado nos cromossomos é o ácido desoxirribonucléico – o DNA. O DNA é a substância química que forma o gene. Cada gene possui um código específico, uma espécie de “instrução” química que pode controlar determinada característica do indivíduo, como a cor da pele, o tipo de cabelo, a altura, etc.
Cada cromossomo abriga inúmeros genes, dispostos em ordem linear ao longo de filamentos. Atualmente, estima-se que em cada célula humana existam de 20 mil a 25 mil genes. Os cromossomos diferem entre si quanto à forma, ao tamanho e ao número de genes que contêm.
CÉLULAS HAPLÓIDES E DIPLÓIDES
Para que as células exerçam a sua função no corpo dos animais, elas devem conter todos os cromossomos, isto é dois cromossomos de cada tipo: são as células diploides. Com exceção das células de reprodução (gametas), todas as demais células do nosso corpo são diploides. Porém, algumas células possuem em seu núcleo apenas um cromossomo de cada tipo. São as células
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