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Comunicação Celular Por Meio De Sinais Químicos

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Por:   •  7/9/2014  •  820 Palavras (4 Páginas)  •  724 Visualizações

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Comunicação Celular por Meio de Sinais Químicos.

A comunicação entre as células é feita, principalmente, por meio de moléculas informacionais. A troca de sinais químicos entre as células é essencial para formação dos tecidos, multiplicação celular, fagocitose, síntese de anticorpos, atração de leucócitos para defesa, coordenação do metabolismo e muitas outras atividades celulares. As células individuais ou organismos multicelulares precisam sentir e responder ao seu ambiente. Quase todas as funções celulares são reguladas pela troca de sinais químicos entre as células; a molécula sinalizadora é chamada ligante, e a molécula celular que se prende ao ligante e possibilita a resposta chama-se receptor.

Receptores que atuam na proteína G aumentam a concentração de Ca2+ cAMP

Existem três classes principais de receptores de superfície celular, associado a canais iônicos, associados a proteínas G e associados a enzimas. Os receptores que são associados à proteína G ativam uma classe de proteínas triméricas de GTP (guanosina trifosfato) chamadas proteínas G. Elas funcionam como interruptores moleculares, transmitindo o sinal á frente por um período curto seguido da hidrolise do seu GTP GDP (guanosina difosfato), o que leva á inativação da proteína. De acordo com as classes de receptores; os associados á proteína G e os receptores associados a enzimas respondem aos sinais extracelulares desencadeando cascatas de reações de sinalização intracelular que alteram o comportamento da célula. Desativar as vias de sinalização é tão importante quanto ativá-las. Os componentes que foram ativados em uma via devem ser subsequentemente inativos ou removidos para que essa funcione novamente.

A transdução de sinais é uma fisiologia que intermedeia o estimulo externo e a resposta celular, sendo o passo de conversão intracelular do organismo de varias substância. Os compostos protéicos envolvidos nessa atividade estão presentes em todos os sistemas de organismo; consequentemente, disfunção na sua estrutura culmina em estados patológicos diversos.

A ação de estimular a célula do exterior é chamada indução; é mediada por uma substancia indutora, conhecida como ligante; célula que produz o ligante é denominada célula indutora; a célula que recebe é denominada célula induzida ou célula alvo. A substância indutora interage com a molécula induzida mediante um receptor que é uma proteína ou um complexo proteico localizado no citosol ou na membrana plasmática da célula alvo. Nas junções comunicantes, as células se intercomunicam diretamente.

As proteínas G atuam por meio de duas vias: uma dependente da cAMP e a outra dependente de íons Ca²+ liberados do REL pela ação de trifosfato deinositol

Nas junções comunicantes, as células se intercomunicam diretamente. Há passagem livre de íons e moléculas pequenas através de canais entre células visinhas; cerca de 80% dos hormônios são moléculas hidrossolúveis (polipeptídios, proteínas) e se ligam a receptores que são proteínas integra integrais da membrana das células-alvo. Ao se combinarem aos respectivos hormônios, os receptores acionam os mecanismos intracelulares que aumentam a concentração de Ca2+ ou de CAMP (adenosina- monofosfato cíclico). Já os hormônios lipossolúveis como os hormônios esteroides (estrógenos, progesterona, testosterona, T3 e T4) que são aminoácidos modificados, atravessam facilmente a membrana celular e penetram na célula, indo agir sobre receptores específicos localizados no citoplasma e no núcleo. A comunicação próxima à secreção parácrina pode ser citada a histamina produzida pelos masctócitos tendo ação sobre as células musculares lisas, células do endotélio dos pilares sanguíneos e outros. Outros parácrinos são derivados dos ácidos gaxos araquidônicos (Os principais mediadores derivados do acido araquidônico, ou eicosanoides, são as prostaglandinas, os tromboxanos e os leucotrienos), desempenhando papel relevante na defesa, através do mecanismo inflamação.

A resposta a um sinal químico pode varia conforme as características.

O corpo dos animais desenvolveu um grande número desses mensageiros químicos para facilitar a comunicação interna e a transmissão de sinais dentro do cérebro. Uma compreensão da transmissão sináptica é a chave para a o entendimento das operações básicas do sistema nervoso a nível celular. O sistema nervoso controla e coordena as funções corporais e permite que o corpo responda.

Como exemplo da comunicação com células próximos (secreção parácrina), pode ser citada a histamina produzida pelos mastócitos (células do tecido conjuntivo). A histamina tem ação sobre as células musculares lisas, células do endotélio dos capilares sanguíneos e outras.

Os neurotransmissores possibilitam que os impulsos nervosos de uma célula influenciem os impulsos nervosos de outro, permitindo assim que as células do cérebro "conversem entre si".

A maioria dos neurotransmissores situa-se em três categorias: aminoácidos, aminas e peptídeos.

A reposta da transmissão sináptica é extremamente rápida, em razão, principalmente, da pequena distância que o neurotransmissor atravessa, da riqueza de receptores e da grande afinidade entre os neurotransmissores e seus receptores.

É necessário que o neurotransmissor seja inativado imediatamente, para que sua ação não permaneça muito tempo, o que diminuiria a capacidade da transmissão sináptica de graduar com precisão sua atividade.

Muitas vezes, a mesma molécula pode agir como neurotransmissora e também por outro modo de comunicação. Por exemplo, a epinefrina e a norepinefrina, além de neurotransmissoras, são produzidas pela camada medular da glândula adrenal e distribuídas pelo corpo, atuando assim como hormônios.

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