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Conflitos sociais

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Por:   •  29/9/2013  •  Resenha  •  314 Palavras (2 Páginas)  •  440 Visualizações

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Por que o serviço social é importante na resolução de conflitos sociais?

A sua intervenção consiste na promoção dos direitos humanos, agindo como mediador, com o objetivo de capacitar o indivíduo para a ação no que respeita ao seu próprio percurso de vida. A intervenção do Serviço Social é baseada em conhecimentos teórico-científicos, métodos e técnicas próprias para a ação que desenvolve.

A intervenção do Serviço Social partiu de uma prática baseada no princípio da satisfação das necessidades humanas e, ao longo dos anos, tem-se sentido uma grande necessidade de aprofundar conceitos e teorias sobre as práticas de intervenção.

O campo de intervenção dos Assistentes Sociais pode ser entendido como “um espaço relacional, na medida em que se estrutura e se corporifica através da comunicação e da participação dos elementos que compõem o campo, diremos que um dos aspectos essenciais que nos interessa perceber é a rede de relações que se estabelece entre os diferentes protagonistas que integram esse campo de intervenção” (Andrade, 2001:1964). Ainda na perspectiva desta autora, o profissional de Serviço Social realiza o movimento de passagem da exclusão para a inclusão.

A intervenção do Serviço Social implica questionar um fenómeno social que se constitui como problemático para uma pessoa. É pretender objetivar o conhecimento do fenómeno, vendo o fenómeno como o cliente o concebe e não somente como o Assistente Social o imagina (Gouveia, 1982).

O processo de intervenção não se modeliza num conjunto de passos preestabelecidos. Este exige uma profunda capacidade teórica para estabelecer os pressupostos da ação e uma capacidade analítica para entender e explicar as particularidades das conjunturas e situações. Igualmente importante é a capacidade de propor alternativas com a participação dos sujeitos, em que se correlacionam as “forças sociais”, atuando numa correlação particular de forças, de forma institucionalizada, na mediação “fragilização-exclusão/fortalecimento/ inserção”, vinculada ao processo global de reproduzir-se e representar-se pelos sujeitos e suas trajetórias (Faleiros, 1999).

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