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Por:   •  4/12/2014  •  Projeto de pesquisa  •  5.195 Palavras (21 Páginas)  •  194 Visualizações

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Introdução

Nessa pesquisa veremos duas doenças de grande destaque no Brasil, AVC acidente vascular encefálico, popularmente conhecido como derrame e asma, comun entre a população brasileira, serão abordadas as definições de cada uma delas, sinais e sintomas, como identificar a patologia de uma forma rápida e eficaz, quais as condutas a serem tomadas segundo o protocolo de pré-atendimento do SAMU( serviço de atendimento móvel de urgência). Os agravantes, evolução do quadro, consequências e complicações.

AVC (acidente vascular cerebral)

O AVC, acidente vascular cerebral, é uma das maiores preocupações dos profissionais da área da saúde atualmente. A cada ano que passa cresce o número de casos de derrame, como também é conhecido.

De acordo como grau do AVC, ele pode apagar uma parte da rede de neurônios, células que transmitem informações, e gerar sérias sequelas motoras e de raciocínio, entre outras, fazendo com que algumas pessoas fiquem totalmente dependentes de terceiros, sem condições, às vezes, de sair da cama.

Definição

Conhecida popularmente como Derrame Cerebral, a sigla AVC de Acidente Vascular Cerebral ou AVE encefálico, é a segunda maior causa de mortes no Brasil, resulta da redução ou do comprometimento da irrigação sanguínea do coração para o cérebro, o que causa danos ou lesão cerebral, podendo deixar o paciente com diversas sequelas, muitas delas incapacitantes. Apesar dos avanços da tecnologia na área médica não existe ainda tratamento eficaz para este problema. A cada 6 segundos uma pessoa morre pela causa de AVC, no Brasil os números de casos vem aumentando de forma assustadora provocando invalidez ou sequelas muitas vezes irreversíveis nas pessoas acometidas pela doença.

O AVC é uma manifestação patológica súbita que tem origem arterial, podendo ser um AVC isquêmico ou hemorrágico. Quando a irrigação sanguínea do cérebro fica comprometida, diminui ou é interrompida acontece o AVC, se a artéria se rompe e há sangramento, o sangue se espalha no cérebro e acontece que se chamam AVC hemorrágico, que são os casos mais graves, com maior incidência de óbito, quando a irrigação sanguínea diminui ou é interrompido mas a veia não se rompe o AVC é isquêmico ou a doença que conhecemos como isquemia.

Em qualquer dos casos há lesões no cérebro que podem ser de diferentes dimensões, com diferentes consequências, causando alterações neurológicas, que podem ser motoras, sensitivas, na linguagem, mental, pode haver problemas de memória, enfim, as consequências do AVC são muito variadas em cada paciente acometido desse mal, dependendo especialmente do local do cérebro onde ocorre a lesão e da extensão do cérebro que foi atingida, podendo causar paralisia cerebral.

Algumas pesquisas cientificas da área saúde comprovam que o AVC é um dos maiores fatores de risco de incapacidade na velhice, somente 20% dos casos de acidente vascular cerebral atingem pacientes com menos de 65 anos, e na faixa etária menor atinge muito mais as pessoas de raça negra. Os fatores de maior risco para o AVC são na ordem a idade, e os problemas de saúde como coração, incidência de diabete mellitus, aterosclerose, indivíduos com história familiar da patologia, raça, uso de anticoncepcionais, hipertensão arterial, pacientes sedentários, alcoolismo, colesterol e questões genéticas.

Sinais e sintomas

• Fraqueza nos membros.

Um sinal típico do AVC é a súbita fraqueza assimétrica dos membros. Geralmente a falta de força acomete um braço, uma perna ou um braço e uma perna em apenas um lado do corpo. A perda de força motora pode variar desde uma fraqueza muito suave até a paralisia total. Uma fraqueza motora súbita e unilateral é típica. Não é comum no AVC ambas as pernas ou ambos os braços serem acometidos ao mesmo tempo, com a mesma intensidade. Dormência, formigamento ou uma sensação de leves picadas de agulhas podem também estar presentes.

A paralisia, ou uma quase paralisia, são facilmente identificáveis pelo paciente e seus familiares. A dificuldade surge quando a perda de força é discreta. Neste caso, um teste simples pode ser feito. Levante os braços e mantenha-os por alguns segundos alinhados aos ombros (posição de múmia ou sonâmbulo). Se um dos braços começar a cair involuntariamente há um forte indício de fraqueza motora. O mesmo teste pode ser feito com as pernas, basta sentar-se e levantar as pernas, deixando os joelhos esticados.

A paralisia dos membros costuma surgir rapidamente, todavia, pode se iniciar apenas com formigamento e leve fraqueza, evoluindo para franca perda de força somente após algumas horas.

• Assimetria facial

A paralisia facial unilateral é outro sinal típico do AVC.

O desvio da boca em direção contrário ao lado paralisado é o sinal mais comum e perceptível.

No AVC, a paralisia costuma preservar a metade superior da face, sendo o paciente capaz de franzir a testa e levantar as sobrancelhas. É importante porque na paralisia de Bell, quadro causado pela inflamação do nervo facial, toda hemiface do paciente fica paralisada.

Em alguns casos a paralisia facial é mais discreta e pode passar despercebida pelos familiares. Uma maneira para ver se a boca está desviada é pedir para o paciente sorrir ou assobiar. Se houver paralisia, esta será facilmente notada com essas manobras.

• Alterações da fala

Outro sinal típico do AVC é a alteração da fala e do discurso. O paciente com AVC pode apresentar uma gama de distúrbios que no final se caracterizam por uma dificuldade em falar. As duas alterações mais comuns são a afasia e a disartria.

A afasia é a incapacidade do paciente em nomear objetos e coisas. O paciente não consegue falar normalmente, pois não consegue dizer nomes simples como cores, números e objetos. Em alguns casos o paciente nem sequer é capaz de repetir uma palavra dita por um familiar. Dependendo da afasia, o paciente pode conseguir pensar no objeto, entender seu significado, mas simplesmente não saber como dizer o seu nome. É uma perda

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