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Câncer Colorretal: Um Estudo Epidemiologico

Por:   •  30/3/2019  •  Trabalho acadêmico  •  633 Palavras (3 Páginas)  •  214 Visualizações

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CÂNCER COLORRETAL EM BELO HORIZONTE: UM ESTUDO EPIDEMIOLÓGICO

Colorectal cancer in Belo Horizonte: an epidemiological study

Baratti CAR¹, Médici EA¹, Simões MS¹, Torres HOG²

¹Acadêmicos da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Minas Gerais (chbaratti@gmail.com) (031 99864-6053)

²Professor de Clínica Médica pela Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Minas Gerais; Diretor Geral do Hospital Risoleta Tolentino Neves; Mestrado e Doutorado em Gastroenterologia pela Universidade Federal de Minas Gerais;

INTRODUÇÃO. O câncer colorretal (CCR) é uma das principais neoplasias no Brasil, estimado como o terceiro câncer mais frequente em homens e o segundo em mulheres[1,2]. Seus principais fatores de risco são principalmente ambientais, relacionados aos hábitos alimentares, que vêm se modificando ao longo dos anos[1,2,3]. OBJETIVOS. Compreender estatisticamente o CCR em Belo Horizonte, por meio de uma análise temporal da incidência e da taxa de mortalidade dessa doença, comparando-as com dados de Minas Gerais e do Brasil. MATERIAIS E MÉTODOS. Estudo epidemiológico descritivo, retrospectivo, realizado por meio de dados secundários de 2005 a 2014. A incidência foi calculada pelas informações divulgadas até 2012, pelo Registro de Câncer por Base Populacional (RCBP) do Instituto Nacional do Câncer (INCA). Para a mortalidade, utilizou-se de dados do programa TABNET do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS), que emprega a Classificação Internacional de Doenças (CID-10), permitindo selecionar as neoplasias de cólon, junção retossigmoide e reto (C18 - C20) como causa do óbito por local de procedência. Além disso, foram necessárias estimativas populacionais do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) para calcular ambas as taxas, sendo elas para 100.000 habitantes. RESULTADOS. Dados de 2005 a 2012, demonstraram uma elevação na incidência, por 100 mil habitantes, do CCR, que era de 10,68 em 2005 e passou a ser de 17,03 em 2012 (aumento de 61,33%, com uma média de 0,94 casos por 100 mil habitantes/ano nesse período)[1,6]. Além disso, dados da mortalidade, por 100 mil habitantes, de 2005 a 2014, mostraram uma taxa no município de Belo Horizonte, de 7,41 em 2005, que atingiu 13,45 em 2014 (elevação de 81,51%)[5,6]. As taxas de mortalidade por CCR de Minas Gerais foram de 4,40 em 2005 e de 7,36 em 2014 (aumento de 67,27%), sendo que, no Brasil essa taxa foi de 5,60 em 2005 e de 7,98 em 2014 (aumento de 42,50%)[4,5,6]. CONCLUSÕES. Houve um aumento significativo da incidência e mortalidade por CCR no período analisado em Belo Horizonte, apesar de não ter sido explorado vieses, como subnotificação e melhorias do diagnóstico. Comparativamente, as taxas de mortalidade municipal foram maiores que as estaduais e nacionais (1,83 e 1,68 vezes maiores em 2014, respectivamente), o que sugere relação com os distintos hábitos de vida e certifica a relevância dessa neoplasia, sobretudo na capital.

Palavras-chave: câncer colorretal; taxa de mortalidade; incidência; Belo Horizonte.

Referências Bibliográficas

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  1. Camila CSM, Danilo BBF, Flávia BAF, Milena SBM, Leda Maria DFT. Câncer colorretal na população brasileira: taxa de mortalidade no período de 2005 – 2015. Revista Brasileira em Promoção de Saúde [em linha] 2016, 29 (Abril-Junho). [acesso em 2018 nov. 09] Disponível em: http://www.redalyc.org/articulo.oa?id=40848190004.
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