DERIVADOS PIRAZOLONAS
Resenha: DERIVADOS PIRAZOLONAS. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: Wayvbf • 6/10/2013 • Resenha • 2.238 Palavras (9 Páginas) • 2.078 Visualizações
DERIVADOS PIRAZOLONAS
Família: Aminopirina, Dipirona, fenilbultazona, Apazona, Oxifembutazona, Sulfilpirazona
Primeira pirazolona de uso clinico: Alemanha (50% melubrina e 50%aminopirina), no Brasil: Dipirona
Efeitos tóxicos: Reaçoes de hipersensibilidade, Intoxicação aguda(principalmente pela agranulocitose), Nauseas, vômitos, estimulação SNC, Edema(promovem retenção do sódio e cloreto em nível renal, volume plasmático, diminuição da urina).
*agranulocitose: termo utilizado para definir a diminuição do numero de granulocitos (neutrófilos, eosinófilos e basófilos) no sangue periférico, em consequência de um distrurbio na medula óssea.
São anti-inflamatorios não estoroide (AINE)
Aspirina tem sido classificada por alguns autores como droga cardiovascular devido a importante ação antiplaquetária inibindo de forma irreversível a agregação plaquetária (acetila irreversivelmente a enzima cicloxigenase, único AINE que inibe a agregação plaquetária, e a desgranulação de forma irreversível)
Este efeito é devido a acetilação irreversível da cicloxigenase plaquetária Para a restauração da agregação
plaquetária é necessária a produção de novas plaquetas contendo nova cicloxigenase.
A aspirina e a doença Dengue
A doença Dengue é causada pelos quatros subtipos de Flavivírus.
A doença pode ser do tipo clássica ou hemorrágica. Esta última se caracterizapor hemoconcentração e trombocitopenia, o que pode levar a um estado de choque e causar a morte do paciente. A forma clássica da doença apresenta um quadro mais leve (cefaléia, dor articular, lombalgia, e, outros) mas, também pode desenvolver hemorragias, por exemplo, gengivais ou epistaxe. Os salicilatos, como, por exemplo, o ácido acetilsalicílico, não devem ser utilizados no tratamento da doença Dengue por possuir propriedade antiagregante plaquetária.
O ácido acetilsalicílico provoca a acetilação da enzima cicloxigenase plaquetária, inibindo a formação do tromboxano A2, o que leva a uma redução na formação de plaquetas, diminuindo, assim, a agregação plaquetária, portanto, podendo agravar o quadro de trombocitopenia, potencializando os riscos de hemorragias.
DERIVADOS DA PIRAZOLONA:
FENILBUTAZONA (Butazolidina)
OXIFENILBUTAZONA (Febupen)
DIPIRONA ou METAMIZOL (Anador) (Baralgin) ((Novalgina) (Maxiliv)
Efeitos adversos:
Em metade dos pacientes tratados ocorre efeito adverso, pois, a fenilbutazona é transformada pelo fígado em oxifenilbutazona, e ambas são lenta mente excretadas pelo rim devido à ligação às proteínas plasmáticas. Provocam retenção de sódio, cloro e água ao nível renal, reduzindo o volume urinário e aumentando o volume plasmático, o que pode levar a alteração cardíaca.
AINES (antinflamatorios não esteroides)
Correspondem ao grupo de fármacos que se apresentam quimicamente diferentes, inclusive diferem em suas atividades anti-inflamatória, analgésica e antipirética, formam um grupo heterogêneo mas que, no entanto, compartilham algumas ações terapêuticas e efeitos colaterais. O protótipo é o ácido acetilsalicílico, derivado da planta Spiraea e introduzido na medicina em 1899.
Deste então, houve considerável progresso na elucidação do mecanismo de ação dos AINES. De um modo geral, a inibição da cicloxigenase (COX-2), a enzima responsável pela biossíntese de prostaglandinas e de determinados autacoides relacionados, constitui um importante componente do mecanismo de ação dos AINES.
A ação anti-inflamatória dos AINEs decorre da inibição da síntese de prostaglandinas, efetuada mediante a inativação das cicloxigenases constitutiva (COX-1) e induzível (COX-2). A primeira é responsável pelos efeitos fisiológicos das prostaglandinas em sítios gástricos e renais. A segunda surge nos locais de inflamação. Os AINES podem ser seletivos ou não para COX-2.
Classificação dos AINES:
A classificação dos AINES era feita de acordo com as categorias químicas, contudo, com o desenvolvimento de novos AINES, inibidores seletivos da COX-2, a nomenclatura sofreu modificações permitindo a avaliação dos efeitos terapêuticos e adversos de tais drogas.
Classificação química dos AINES:
Derivados do ácido salicílico: Ácido acetilsalicílico, salicilato de sódio, trissalicilato de magnésio e colina, diflunisal, sulfassalazina
Derivados do para-aminofenol: Paracetamol ou Acetaminofeno
Ácidos Indolacético e Indenacético: Indometacina e Sulindaco
Ácidos heteroaril acéticos: Tolmetina, Diclofenaco, Cetorolaco
Ácidos Arilpropiônicos: Ibuprofeno, Naproxeno, Flurbiprofeno, Cetiprofeno, Fenoprofeno, Oxaprozina
Ácidos Antranílicos (fenamatos): Ácido mefenâmico, Ácido meclofenâmico
Ácidos Enólicos: Piroxicam, Meloxicam
Derivados Pirazolônicos: Antipirina, Aminopirina, Dipirona, Fenilbutazona, Feprazona
Alcanonas: Nabumetona
Furanonas diaril substituídas: Rofecoxib
Pirazóis diaril substituídos :Celecoxib
Sulfonanilidas: Nimessulida
Mecanismo de Ação dos AINES:
As ações anti-inflamatórias dos AINES são mais provavelmente explicadas pela inibição da síntese de prostaglandinas originadas da COX-2. A isoforma COX-2 constitui a enzima predominante envolvida na produção de prostaglandinas durante o processo inflamatório. As prostaglandinas das séries E e F produzem algumas manifestações locais e sistêmicas da inflamação, como vasodilatação, hiperemia, aumento da permeabilidade vascular, edema, dor e migração aumentada de leucócitos. Além disso, intensificam os efeitos dos mediadores da inflamação com histamina, bradicinina
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