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Derramamento De Petroleo

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Por:   •  19/11/2014  •  1.738 Palavras (7 Páginas)  •  560 Visualizações

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Derramamento de petróleo:

O derramamento de petróleo é um tipo de poluição ambiental muito difícil de ser contido, por diversos fatores. A extração do petróleo nos oceanos é feita através de máquinas montadas em plataformas fixas ou móveis, que bombeiam o petróleo para o navio ou oleodutos. O vazamento de petróleo pode ocorrer em navios petroleiros, nas plataformas de extração e nos oleodutos de distribuição, causando danos enormes ao meio ambiente.

Maiores desastres envolvendo petróleo:

• Lake Perigneur, Los Angeles

• Sidoarjo, o vulcão de lama da Indonésia

• O colapso da Alexander Kielland

• O desastre da Alpha Piper Rig

• Os fogos do Kuwait

Prejuízo:

O petróleo é composto principalmente de vários hidrocarbonetos e, em porcentagens menores, também nitrogênio, enxofre e oxigênio. Assim, acidentes em que há vazamento de petróleo no mar, fazem com que estes compostos afetem plantas, peixes, mamíferos e toda a vida animal e vegetal de determinado ecossistema.

O petróleo mata primeiro o plâncton, ou seja, os microrganismos vegetais e animais dos quais os peixes se alimentam.

Dessa forma, ocorre uma reação em cadeia:

• Os peixes do fundo do mar que se alimentam de resíduos acabam sendo envenenados, e morrem;

• A luz do sol é bloqueada, assim as algas não realizam mais a fotossíntese (reação em que se retira o gás carbônico (CO2) e libera-se oxigênio (O2) para o ambiente). O resultado é que os peixes da superfície morrem por falta de oxigênio ou morrem intoxicados pelo óleo vazado;

• Substâncias tóxicas se acumulam nos tecidos de mamíferos, tartarugas e peixes, causando distúrbios reprodutivos e cerebrais;

• As penas das aves ficam impregnadas de óleo e elas acabam afundando e morrendo afogadas;

• Mangues próximos têm as raízes de suas árvores impregnadas pelo petróleo e assim elas morrem. Peixes, crustáceos e outros animais, que vivem próximo ao mangue, morrem pela falta destas árvores.

• Animais como tartarugas, peixes, aves marinhas e mamíferos morrem envenenados pelo petróleo vazado no mar.

O que mais preocupa é que os acidentes por grandes petroleiros polui sim o meio ambiente e causa esta grande catástrofe; entretanto, a maior parte da poluição é causada por pequenos vazamentos de óleo, de motores de barcos e de carros, que são levados pela chuva até os mares e oceanos.

Assim, o impacto destes vazamentos sobre o ecossistema aquático é devastador e muito difícil de ser calculado.

Poluição da água:

Uma parte do petróleo se espalha pela superfície da água formando uma fina camada que diminui a passagem da luz e não deixa que ocorra o processo de fotossíntese realizado pelas algas marinhas. Com isso, a flora marinha é completamente destruída e muitos animais que se alimentam dela morrem por falta de alimento. Muitas vezes o petróleo derramado em alto mar chega até às praias, tornando-as impróprias para o banho.

Imagens:

Esgotos:

Chamamos de esgoto, a água usada pra banho, lavagem de poupas, louças ou descarga do banheiro. Dependendo do uso há diversas demoninaçoes. Os resíduos provenientes das casas são chamados domésticos e os das indústrias é denominado industrial.

Prejuízos:

Os efluentes líquidos não tratados, quando lançados no ambiente, podem comprometer gravemente a saúde pública. A água poluída provoca doenças como cólera, disenteria, meningite, amebíase e hepatites A e B. Já os efluentes industriais que poluem os rios podem causar contaminação por metais pesados, provocando tumores hepáticos e de tireoide, rinites alérgicas, dermatoses e alterações neurológicas.

Outras doenças:

• Febre Tifóide: Doença infecciosa que causa febre contínua, mal-estar, manchas rosadas no tronco, tosse seca, prisão de ventre e comprometimento dos tecidos linfóides.

• Febre Paratifóide: É semelhante à Febre Tifóide, mas menos letal. É causada por infecção bacteriana, com apresentação de febre contínua, eventual aparecimento de manchas róseas no tronco e diarréia.

• Shigeloses: Infecção bacteriana aguda no intestino grosso. Apresenta febre, náuseas e, às vezes, vômitos, cólicas e tenesmo (sensação dolorosa na bexiga ou na região anal). Em casos graves, as fezes apresentam sangue, muco e pus.

• Cólera: Doença intestinal bacteriana aguda, com diarreia aquosa abundante, vômitos ocasionais, rápida desidratação, acidose, câimbras musculares e colapso respiratório, podendo levar o paciente a morte em um período de 4 à 48 horas, se não houver tratamento.

• Hepatite A: Febre, mal-estar geral, falta de apetite, náuseas e dores abdominais seguidas de icterícia. A convalescença é prolongada e a gravidade aumenta com a idade, porém há recuperação total sem sequelas.

• Amebíase: Infecção causada por um protozoário parasita que atinge os intestinos. As enfermidades variam desde uma disenteria aguda e fulminante, com febre e calafrios e diarreia sanguinolenta ou mucóide (disenteria amebiana), até um mal-estar abdominal leve e diarreia com sangue e muco alternando com períodos de estremecimento ou remissão.

• Giardíase: Diarreia crônica com cheiro forte, fraqueza e cólicas abdominais, graças às toxinas que libera. Gera um quadro de deficiência vitamínica e mineral e, em crianças, pode causar a morte, se não houver tratamento.

• Leptospirose: Ocorre com mais frequência em épocas de chuva ou alagamento, pode apresentar uma simples gripe e até complicações hepáticas e renais graves.

Os efeitos maléficos na atmosfera são globalmente sentidos, uma vez que ela é um recurso natural compartilhado por todo o planeta. O efeito estufa, a destruição da camada de ozônio e a ocorrência das chuvas ácidas são alguns exemplos de fenômenos agravados pela emissão exacerbada de efluentes gasosos industriais. A poluição atmosférica,

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