Doenças Sexualmente Transmissíveis
Dissertações: Doenças Sexualmente Transmissíveis. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: vanessaboregas • 19/9/2013 • 1.700 Palavras (7 Páginas) • 819 Visualizações
1. INTRODUÇÃO
As Doenças Sexualmente Transmissíveis, também chamadas de DST, são doenças infecciosas que são transmitidas através de um contato sexual, que pode ser vaginal, oral ou anal. Por isso é que o uso do preservativo nos órgãos genitais, não pode ser dispensado em qualquer contato sexual.
Além de todos os cuidados de uma boa higiene nos órgãos genitais, é necessário que as pessoas que são ativas sexualmente, façam exames periódicos para que o médico descarte qualquer possibilidade de uma doença. Se uma DST é detectada, é possível tratá-la, de modo a não infectar outras pessoas, além de deixar o órgão sexual saudável.
É importante lembrar que nenhum método que evita uma gravidez, protege contra as DST. Somente o preservativo faz isso!
As Doenças Sexualmente Transmissíveis são tidas como um grave problema de saúde pública por afetarem muitas pessoas. Além disso, os sinais e sintomas são de difícil identificação e o acesso ao tratamento correto, também.
Uma das principais preocupações relacionadas às DST é o fato de facilitarem a transmissão sexual do HIV. Quando acometem gestantes, podem atingir o feto durante seu desenvolvimento, causando-lhe lesões. Podem, também, provocar uma interrupção espontânea da gravidez (aborto), determinar uma gravidez ectópica (fora do útero) ou, ainda, causar o nascimento de crianças com graves má-formações. Durante o parto, podem atingir o recém-nascido, causando doenças nos olhos, pulmões, etc.
Diante dessas possibilidades, o acesso irrestrito das pessoas ao diagnóstico precoce e tratamento adequado de todas as DST é fundamental.
2. OBJETIVOS
2.1 Geral
Promover informações, de modo que todos conheçam os tipos de doenças que podemos pegar e qual o tratamento adequado para cada tipo de doença.
2.2 Específicos
Contribuir para a redução da infecção pelo HIV/DST.
3. REVISÃO DE LITERATURA: DST
A relação sexual é a forma mais comum de contágio e, segundo a Organização Mundial de Saúde, a mais freqüente forma de adquirir uma DST é pela falta de uso do preservativo. Outras formas de contágio são a sanguínea, que se dá pelo compartilhamento de seringas e agulhas entre os usuários de drogas. Outra forma de contágio é o vertical, que se dá através do parto ou do aleitamento materno. Essa forma de transmissão também pode acontecer na gestação, quando a criança fica exposta ao vírus. Quando a doença é descoberta, é possível diminuir os riscos de contágio no bebê.
Não se transmite:
1. Bebendo no mesmo copo;
2. Usando o mesmo banheiro;
3. Beijando;
4. Abraçando;
5. Doando sangue;
6. Dormindo na mesma cama;
7. Usando os mesmos talheres;
8. Por picada de inseto;
9. Em banco de ônibus;
Transmite-se:
1. Sexo sem preservativo;
2. Compartilhando seringas e agulhas;
3. Sexo oral e anal sem preservativo;
4. Contato sanguíneo de qualquer espécie (principalmente a AIDS)
Há muitas doenças, como, Candidíase, Hepatite B, Aids, Cancro Duro – Sífilis, Cancro Mole, Gonorréia, Herpes entre outras. Que geralmente se manifestam por meio de feridas, corrimentos, bolhas ou verrugas. As mais conhecidas são a Aids, gonorréia e sífilis.
A doença mais famosa entre elas, é a Aids, que é causado pela infecção crônica do organismo humano pelo vírus HIV (Human Immunodeficiency Virus). O vírus compromete o funcionamento do sistema imunológico humano, impedindo-o de executar sua tarefa adequadamente, que é a de protegê-lo contra as agressões externas (por bactérias, outros vírus, parasitas e mesmo por células cancerígenas).
Com a progressiva lesão do sistema imunológico o organismo humano se torna cada vez mais susceptível a determinadas infecções e tumores, conhecidas como doenças oportunísticas, que acabam por levar o doente à morte.
A fase aguda (após 1 a 4 semanas da exposição e contaminação) da infecção manifesta-se em geral como um quadro gripal (febre, mal estar e dores no corpo) que pode estar acompanhada de manchas vermelhas pelo corpo e adenopatia (íngua) generalizada (em diferentes locais do organismo). A fase aguda dura, em geral, de 1 a 2 semanas e pode ser confundida com outras viroses (gripe, mononucleose etc) bem como pode também passar desapercebida.
Os sintomas da fase aguda são, portanto inespecíficos e comuns a várias doenças, não permitindo por si só o diagnóstico de infecção pelo HIV, o qual somente pode ser confirmado pelo teste anti-HIV, o qual deve ser feito após 90 dias (3 meses) da data da exposição ou provável contaminação.
O período de incubação é de 3 a 10 (ou mais) anos entre a contaminação e o aparecimento de sintomas sugestivos de AIDS. O diagnóstico é por exames realizados no sangue do(a) paciente.
Para o tratamento existem drogas que inibem a replicação do HIV, que devem ser usadas associadas, mas ainda não se pode falar em cura da AIDS.
As doenças oportunísticas são, em sua maioria tratáveis, mas há necessidade de uso contínuo de medicações para o controle dessas manifestações.
A Gonorréia é uma doença infecto-contagiosa que se caracteriza pela presença de abundante secreção purulenta (corrimento) pela uretra no homem e vagina e/ou uretra na mulher. Este quadro freqüentemente é precedido por prurido (coceira) na uretra e disúria (ardência miccional). Em alguns casos podem ocorrer sintomas gerais, como a febre. Nas mulheres os sintomas são mais brandos ou podem estar ausentes (maioria dos casos). O período de incubação é de 2 a 10 dias e o tratamento é por meio de antibióticos.
Outra doença dentre tantas é a Sífilis, doença infecto-contagiosa sistêmica (acomete todo o organismo), que evolui de forma crônica (lenta) e que tem períodos de acutização (manifesta-se agudamente)
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