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Doenças causadas por bactérias

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Por:   •  25/9/2014  •  Pesquisas Acadêmicas  •  4.720 Palavras (19 Páginas)  •  291 Visualizações

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DOENÇAS CAUSADAS POR BACTÉRIAS

1. TUBERCULOSE

A tuberculose é uma doença infecciosa causada pelo Mycobacterium tuberculosis ou bacilo de Koch em homenagem ao seu descobridor, o bacteriologista alemão Robert Koch, em 1882. Outras espécies de microbactérias, como as Mycobacterium bovis, M. africanum e M. microti também podem causar esta doença que afeta, principalmente, os pulmões. Rins, órgãos genitais, intestino delgado, ossos, etc., também podem ser comprometidos.

Alguns pacientes podem não apresentar os sintomas ou estes podem ser ignorados por serem parecidos com os de uma gripe. Tosse seca e contínua se apresentando posteriormente com secreção e com duração de mais de quatro semanas, sudorese noturna, cansaço excessivo, palidez, falta de apetite e rouquidão são os sintomas da doença. Dificuldade na respiração, eliminação de sangue e acúmulo de pus na pleura pulmonar são característicos em casos mais graves.

O diagnóstico é feito via análise dos sintomas e radiografia do tórax. Exames laboratoriais das secreções pulmonares e escarro do indivíduo são procedimentos confirmatórios.

O tratamento é feito à base de antibióticos, com duração de aproximadamente seis meses. É imprescindível que este não seja interrompido – fato que pode ocorrer, principalmente, devido aos efeitos colaterais, tais como enjoos, vômitos, indisposição e mal-estar geral. As medicações são distribuídas gratuitamente pelo sistema de saúde, através de seus postos municipais de atendimento.

A vacina BCG é utilizada na prevenção da tuberculose e deve ser administrada em todos os recém-nascidos. Melhoras nas condições de vida da população, além de tratamento e orientação aos enfermos são formas de evitar sua contaminação em maior escala.

2. HANSENÍASE

A hanseníase, conhecida oficialmente por este nome desde 1976, é uma das doenças mais antigas na história da medicina. É causada pelo bacilo de Hansen, o Mycobacterium leprae: um parasita que ataca a pele e nervos periféricos, mas pode afetar outros órgãos como o fígado, os testículos e os olhos. Não é, portanto, hereditária.Com período de incubação que varia entre três e cinco anos, sua primeira manifestação consiste no aparecimento de manchas dormentes, de cor avermelhada ou esbranquiçada, em qualquer região do corpo. Placas, caroços, inchaço, fraqueza muscular e dor nas articulações podem ser outros sintomas.

Com o avanço da doença, o número de manchas ou o tamanho das já existentes aumenta e os nervos ficam comprometidos, podendo causar deformações em regiões, como nariz e dedos, e impedir determinados movimentos, como abrir e fechar as mãos. Além disso, pode permitir que determinados acidentes ocorram em razão da falta de sensibilidade nessas regiões.

O diagnóstico consiste, principalmente, na avaliação clínica: aplicação de testes de sensibilidade, força motora e palpação dos nervos dos braços, pernas e olhos. Exames laboratoriais, como biópsia, podem ser necessários.

Esta doença é capaz de contaminar outras pessoas pelas vias respiratórias, caso o portador não esteja sendo tratado. Entretanto, segundo a Organização Mundial de Saúde, a maioria das pessoas é resistente ao bacilo e não a desenvolve. Aproximadamente 95% dos parasitas são eliminados na primeira dose do tratamento, já sendo incapaz de transmiti-los a outras pessoas. Este dura até aproximadamente um ano e o paciente pode ser completamente curado, desde que siga corretamente os cuidados necessários. Assim, buscar auxílio médico é a melhor forma de evitar a evolução da doença e a contaminação de outras pessoas.

O tratamento e distribuição de remédios são gratuitos e, ao contrário do que muitas pessoas podem pensar, em face do estigma que esta doença tem, não é necessário o isolamento do paciente. Aliás, a presença de amigos e familiares é fundamental para sua cura.

Durante este tempo, o hanseniano pode desenvolver suas atividades normais, sem restrições. Entretanto, reações adversas ao medicamento podem ocorrer e, nestes casos, é necessário buscar auxílio médico.

3. MENINGITE MENINGOCÓCICA

Meningite Meningocócica é uma doença provocada pela bactéria Neisseria meningitidis que, quando entra no sangue ou fluido espinhal, dá origem a uma infecção sistémica.

È frequentemente uma doença séria que pode ter início em sintomas como febre, dor de cabeça e evoluir drasticamente em poucas horas para uma morte por coma cerebral. Existem vários subgrupos desta bactéria, alguns dos quais são mais frequentemente encontrados em epidemias e podem ser prevenidos através de vacinação.

Os vários tipos meningococicos incluem os A, B, C, D, X, Y, Z, e W135. O meningococos infecta pessoas saudáveis e é transmitido por intermédio de um contacto muito próximo entre pessoas através de secreções respiratórias, ao tossir, e secreções salivares. Embora muitas pessoas transportem a bactéria no nariz e garganta sem qualquer tipo de problemas, podem transmiti-la aos outros, provocando a doença.

Mal entra nas vias respiratórias, pode espalhar-se a outras áreas do corpo através da circulação sanguínea e invade o corpo até atingir o líquido da coluna vertebral atingindo a meninge, começa então por multiplicar-se rapidamente, não possibilitando as defesas do organismo, a criança começa a apresentar sintomas.

O risco de contaminação é enorme na primeira semana de contacto e o período de incubação é de 2-10 dias até os sintomas começarem a aparecer.

SINTOMAS:

• • Aparecimento de febre eleva repentinamente (102° Fou mais)

• • Calafrios

• • Fortes dores de cabeça

• • Dificuldade em respirar

• • Rigidez da cabeça e pescoço

• • Dores nas articulações

• • Vómitos

• • Grande vontade em adormecer

• • Perda de consciência/desmaios

• • Manchas roxas e erupções na pele vermelhas provocadas por extravasamento de sangue na espessura da pele.

• • Em bebês com menos de um ano de idade, a fontanela do topo da cabeça aumenta de volume para fora.

• • Mesmo com tratamento,

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