EPI - Equipamentos de Proteção Individual
Por: Matheus Bidney • 19/9/2018 • Trabalho acadêmico • 382 Palavras (2 Páginas) • 386 Visualizações
UNIVERSIDADE ESTADUAL DO MARANHÃO
CENTRO DE ESTUDOS SUPERIORES DE CAXIAS
CURSO DE MEDICINA
MATHEUS BIDNEY BAYMA PAIVA
IMPORTÂNCIA DOS EPI’S
CAXIAS – MA
2018
EPI’S na saúde: medicina laboratorial
Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI’s), além de representarem as conquistas históricas de toda a classe trabalhadora, são fundamentais para a manutenção da integridade física daquele que exerce algum ofício. No que concerne às áreas da saúde, observa-se o mesmo fenômeno.
Com relação, por exemplo, à medicina laboratorial, há perigos que são tanto patentes quanto cotidianos: físicos, químicos, biológicos, ergonômicos e acidentes. Entre os problemas mais comuns está a exposição de profissionais a ruídos excessivos (centrifugação de materiais biológicos e automação laboratorial), a radiações ionizantes e a variações de temperatura (ar condicionado, câmaras frias, autoclaves). A Norma Regulamentadora 6 (NR 6), que trata dos equipamentos de proteção, em um dos seus anexos, discorre sobre a ferramentaria que deve ser utilizada para cada uma dessas situações (protetores auditivos, luvas de segurança para proteção das mãos contra radiações ionizantes etc.). O que revela a importância da utilização dos EPI’s em ambiente de trabalho.
Profissionais de saúde têm mais riscos de exposição a certas doenças infecciosas transmissíveis por via respiratória, devido à exposição a sangue e fluidos orgânicos, por via fecal-oral e por contato(16). A exposição ocupacional ao material biológico representa um risco aos trabalhadores dos laboratórios clínicos, devido à possibilidade de transmissão de patógenos, como os vírus das hepatites B e C (HBV e HCV) e o vírus da imunodeficiência humana (HIV). As consequências dessa exposição podem afetar diretamente os trabalhadores, atingindo-os nos aspectos físico, psicológico, familiar e social(22). Nos EUA, estima-se que existam cerca de 8 milhões de trabalhadores da saúde vítimas de acidentes com material perfurocortante. No período de 1995 a 2001, foram registrados 16.922 acidentes dessa natureza distribuídos da seguinte forma: enfermeiras 44%, médicos 28%, técnicos de laboratório 15%, estudantes 4% e pessoal de limpeza 3%. Em tal contexto, a negligência com relação aos EPI’s, tanto da parte dos empregadores quanto dos empregados, constitui-se um erro com implicações fatais.
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