ESCOLA E DIVERSIDADE CULTURAL
Dissertações: ESCOLA E DIVERSIDADE CULTURAL. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: rafael1995 • 10/10/2013 • 2.856 Palavras (12 Páginas) • 1.249 Visualizações
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO..............................................................................................3
Diversidade no contexto escolar...................................................................4
Trabalhar com pluralidade cultural em sala de aula.......................................5
Educação democrática o papel da escola......................................................6
Sociedade e o Estado diante da Diversidade Cultural....................................7
Considerações Finais...................................................................................8
Gráfico representando a intolerância a grupos de pessoas....................9
Gráfico apresentando a divisão de cor e raça no Brasil.........................10
Referências...................................................................................................11
Anexo: imagens de diversidade na escola................................................12
1 INTRODUÇÃO
A diversidade cultural refere-se aos diferentes costumes de uma sociedade, entre os quais podemos citar: vestimenta, culinária, manifestações religiosas, tradições, entre outros aspectos. O Brasil, por conter um extenso território, apresenta diferenças climáticas, econômicas, sociais e culturais entre as suas regiões.
Os principais disseminadores da cultura brasileira são os colonizadores europeus, a população indígena e os escravos africanos. Posteriormente, os imigrantes italianos, japoneses, alemães, poloneses, árabes, entre outros, contribuíram para a pluralidade cultural do Brasil.
Diversidade cultural tem como função unir todas as diferenças culturais em uma única, bem como a forma que se organizam e suas concepções religiosas e morais, utilizando a linguagem, as danças, a maneira de se vestir e suas tradições, o termo diz respeito a variedade de idéias, caracterizando os diferentes elementos da convivência e de determinados assuntos, referindo se também a crenças e a padrões de tempo e espaço, de diferentes ângulos de visões e abordagem, a diversidade cultural é indicada para pessoas que são ligadas ao conceito de pluralidade, e podem encontrar uma comunhão na tolerância mutua.
A diversidade cultural é um caminho que abrange boa parte das pessoas, dando a todos o direito de expressão, proporcionando as muitas sociedades que surgiram separadas e sentindo diferenças culturais o direito de se expressarem através de suas culturas, essas diferenças culturais que existem entre os povos, também fazem com que exista variações na forma de como as sociedades se organizam, e a maneira que interagem no seu ambiente mudando suas concepções.Importante dizer que a diversidade cultural preserva a sobrevivência e a longo prazo as culturas indígenas que são tão importantes para humanidade assim como a conservação de todas as espécies existentes no ecossistema.
O grande desafio da escola hoje é contribuir para formação de cidadãos críticos, conscientes e atuantes. Trata-se de uma tarefa complexa que exige da escola um movimento que ultrapasse temas, conteúdos e programas. Nessa realização, percebemos o verdadeiro sentido da palavra cidadania.
“A questão que se coloca é a importância de se entender a relação cultura e educação. De um lado está a educação e do outro a idéia de cultura como lugar, a fonte de que se nutre o processo educacional para formar pessoas, para formar consciência”.
Assim podemos compreender que é fundamental no processo de aprendizagem e compreensão necessária para que se possa vê-lo “diferente” em suas complexidades de formas de relações humanas e suas afirmações, significações e ressignificações.
Sabendo que, a diversidade cultural está presente diariamente no contexto escolar, expressando-se na nossa música, na dança, na culinária, na nossa língua portuguesa e entre inúmeras atividades em nosso cotidiano.
Por isso, a escola deve propor a apropriação política do conhecimento científico e da cultura em geral não perdendo de vista o aspecto fundamental, ou seja, a noção de que o conhecimento não constitui uma série de informações técnicas a serem aprendidas pelos alunos, mas de construção de saberes.
2 DIVERSIDADE NO CONTEXTO ESCOLAR
Desde os primórdios da história o homem confronta com a necessidade de conhecer, a fim de explicar os fatos e fenômenos, dominar a natureza ou facilitar sua existência. A humanidade construiu conhecimentos a partir dos desafios necessários a sua sobrevivência. O conhecimento surgiu e foi acumulado em decorrência das experiências vividas.
A cultura não é, pois, algo que existe fora do homem. Ela faz parte do seu íntimo. Se somos o que somos é porque temos contato com outros seres humanos, dentro de uma realidade específica, que se torna nossa verdade; mas que se desenvolve apenas na interação entre os indivíduos, e esta interação começa na família. O ser humano não nasce “ser social”, ela torna “ser social” em contato com outras pessoas.
Um currículo multicultural pode trabalhar em todas as perspectivas. Pode apresentar fases folclóricas, em que mostre a influência de diferentes povos na formação da cultura (como, por exemplo, a influência dos árabes nas ciências, na matemática; a influência dos africanos na cultura brasileira e de outros povos), como também pode, em outros momentos, trabalhar com a perspectiva multicultural crítica de desafio a preconceitos, formação da cidadania e questionamentos acerca da desigualdade que atinge determinados grupos (por exemplo, na literatura pode-se trabalhar com textos em que, apesar do ressaltado seu valor literário, apareçam traços preconceituosos contra negros, mulheres, idosos, e assim por diante, contextualizando essas idéias, mostrando suas raízes históricas, enfatizando a sua influência acerca do autor e revelando modos de vê-las e de enfrentá-las nos dias atuais). No entanto, pode ainda, em momentos diferentes, mostrar a diversidade dentro da diversidade. Nesse caso, por exemplo, pode questionar conceitos estereotipados em notícias de jornal, que fazem referência
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