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Efeitos E Riscos Da Utilização Do Doping No Esporte

Artigo: Efeitos E Riscos Da Utilização Do Doping No Esporte. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  18/5/2014  •  3.070 Palavras (13 Páginas)  •  959 Visualizações

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Efeitos e Riscos da Utilização do Doping no Esporte

Autor(s):

Alice Maria Aprijo de LACERDA

Carla Rayssa de MORAES

Crisllany Tenório Costa SANTOS

Dayanne Symara Nicácio DANTAS

KassioRonney Lessa SIQUEIRA

Marcia Mayra Ramos de AZEVEDO

Pedro Victor da Rocha NOÉ

Orientador(s):

Saskya ARAÚJO

RESUMO

O doping no esporte tem merecido atenção especial nos círculos especializados. A Medicina em geral e a medicina esportiva particularmente têm feito muitos progressos sobre o conhecimento de drogas e suplementos alimentares que são capazes de potencializar o desempenho. Certamente os comitês internacionais antidoping, World Anti-DopingAgency (Wada) e International Olympic Committee(IOC) por exemplo, que regulam, testam e oferecem informações específicas para as diversas modalidades esportivas têm assumido uma responsabilidade especial nos processos de controle do uso de drogas por meio de laboratórios credenciados, mas não são, absolutamente, as únicas entidades que investigam a natureza do doping. O esporte envolve, hoje, relações interdisciplinares complexas e as formas, diríamos, físico-químicas de aumentar drasticamente o desempenho têm chamado a atenção de diversas áreas. Essa questão envolve sérias questões éticas. Usualmente, assume-se como certo que o uso de drogas proibidas é antiético, especialmente pelo fato de que se busca recurso não-natural para aumentar a performance, atentando-se contra a honestidade na competição, inclusive com riscos para a própria saúde. Foi realizada uma revisão de literatura a partir de trabalhos e artigos científicos que abordam o tema proposto

Palavras-chave: Doping; Substâncias dopantes; Doping genético.

INTRODUÇÃO

Há muitos anos o homem usa certos tipos de substâncias para aumento das capacidades físicas. O uso de substâncias que aumentam o rendimento físico é muito antigo de séculos atrás, atualmente o uso de substâncias dopantes, também é notado no meio não atlético, mas também por indivíduos que buscam ganhar massa muscular em um curto período de tempo. No esporte o doping tem merecido atenção especial, pois relações interdisciplinares complexas e as formas, diríamos, físico-químicas de aumentar drasticamente o desempenho têm chamado a atenção de diversas áreas, e uma das questões centrais envolvendo o doping é certamente a ética esportiva. (BALBINOTTI et al, 2005)

METODOLOGIA

Consiste em uma revisão de literatura com consulta de artigos científicos, relacionados ao tema proposto, contemplando o período atual. Foram usados os seguintes descritores e suas combinações: doping, substâncias dopantes, doping genético.

RESULTADOS E DISCUSSÕES

Doping também chamado de “dopagem” é qualquer substância ou método que ministrada ao organismo aumente artificialmente o seu rendimento ou desempenho em competições. O doping é proibido nos esportes porque, além de prejudicar a saúde, trata-se de uma conduta antiética do atleta ao proporcionar uma vantagem competitiva desleal em relação aos outros atletas. (ANTIDOPING, 2007)

Burlar a lei das substâncias e dos métodos proibidos para vencer a qualquer preço parece caracterizar um comportamento injusto com os outros, contrário à comunidade em que se está inserido e, por isso mesmo, eticamente condenável. (ANTIDOPING, 2007)

Métodos de dopagem

Dopagem bioquímica – Autohemotransfusão. Já foi um procedimento muito usado. Consiste em se retirar de 0,5 a 1 litro de sangue, trinta dias antes da competição e reinjetá-lo na véspera. A devolução do sangue à circulação significa que o atleta irá competir com uma quantidade adicional de sangue e, portanto de glóbulos vermelhos, em última análise de oxigênio com conseqüente vantagem na capacidade aeróbica. As dificuldades de guarda do material, o risco de contaminação do sangue, dentre outros fatores contribuíram para o abandono dessa técnica. (ANTIDOPING, 2007)

Dopagem física – estimulação por eletrodos. Consiste em colocação de eletrodos nas inserções tendinosas de um músculo ou de um grupo de músculos, seguida de impulsos elétricos superiores a 50 volts. A violenta contração isométrica que se segue permite hipertrofias musculares muito rapidamente, mas o risco de rupturas musculares graves e principalmente tendinosas é extremamente alto. Este método foi muito usado na ex-União Soviética. (ANTIDOPING, 2007)

Gestação programada – Esta manobra também está abandonada, mas foi muito utilizada entre as décadas de 60 e 80, mais difundidas nos países do leste europeu. A inoculação de espermatozóides era feita em laboratório aproximadamente três meses antes da prova principal, fazendo com que a atleta competisse no terceiro mês de gestação, aproveitando-se do fato de que havia um aumento da quantidade de glóbulos vermelhos. Depois da competição era feito o aborto já programada. (ANTIDOPING, 2007)

Manipulação do material de coleta – Esta é uma trapaça que tem sido combatida com muito rigor por todas as entidades desportivas. O que os atletas fazem com mais freqüência é a adição, de saliva, cerveja e uísque na urina, alterando assim o PH da solução. Sabe-se que muitos atletas usaram frascos plásticos com urina de outra pessoa, por meio de troca de frascos coletores.

Pior ainda e de uma maneira antifisiológica muito perigosa, o atleta urinava em seu vestiário e depois lhe passavam um cateter pela uretra para receber urina de outra pessoa e depois simular uma micção normal no ato de coleta.

Por isso, todas as deliberações atuais, solicitam que as salas de coleta sejam amplas (para se evitar a troca de frascos de coleta), que não se permita o ingresso na sala além dos atletas e seus médicos e que os atletas estejam praticamente nus no momento de ceder a urina. (ANTIDOPING, 2007)

Método Inovador: O Doping genético- O termo Doping

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