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Elefantiase

Tese: Elefantiase. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  3/9/2014  •  Tese  •  1.435 Palavras (6 Páginas)  •  546 Visualizações

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A elefantíase, ou Filaríose, é uma doença parasitária que afeta a circulação linfática. Esta infecção é causada por um nematódeo que promove uma reação inflamatória nos vasos linfáticos, causando uma obstrução funcional e fazendo com que a perna afetada, por exemplo, fique muito dilatada - assemelhando-se a pata de um elefante.

Os sintomas iniciais estão relacionados com a resposta inflamatória subsequente à presença dos parasitas. Os principais sintomas iniciais são:

Febre;

Calafrios ( intervalos irregulares );

Com ou sem inflamação de vasos linfáticos ou gânglios e reações inflamatórias das extremidades inferiores e genitais;

Elefantíase das pernas:

O edema começa no dorso do pé e chega até o joelho, mas dificilmente chega aos quadris. Apresenta a pele muito grossa, com muita fibrose e superfície enrugada, fato que lembra a pele do elefante. A ulceração é frequente no tecido danificado.

Na medida em que a infecção se desenvolve, vão surgindo novos sintomas:

febre elevada;

dor de cabeça;

dor muscular;

intolerância à luz;

reações alérgicas

asma;

coceira pelo corpo;

pericardite;

linfedema dos braços, pernas, mamas ou escroto

Elefantíase do saco escrotal e do pênis:

É uma das manifestações mais frequentes, com grande crescimento destas partes, devido a sua natureza pendente.

A filaríase ou filariose é uma doença parasitária, considerada como doença tropical infecciosa, causada por nematóides filariais da superfamília Filarioidea, também conhecida como Filariae1 . A forma sintomática mais conhecida da doença é a filaríase linfática, popularmente chamada de elefantíase em referência do inchaço e engrossamento da pele e tecidos subjacentes, que foi a primeira, entre as enfermidades infecciosas transmitidas por insetos, a ser descoberta.

Índice [esconder]

1 Tipos

1.1 Elefantíase

2 Transmissão

3 Epidemiologia

4 Sinais e Sintomas

5 Diagnóstico

6 Prevenção

7 Referências

8 Ver também

Tipos[editar | editar código-fonte]

O mosquito transmissor no Brasil, Culex, é predominantemente noturno.

Existem nove nematóides filariais conhecidos, que usam os humanos como hospedeiros definitivos. São divididos em três grupos de acordo com o nicho que ocupam dentro do corpo:

filariose linfática

filariose subcutânea

filariose da cavidade serosa.

A filariose linfática é causada pelos vermes Wuchereria bancrofti , Brugia malayi e Brugia timori. Essas filárias ocupam o sistema linfático, incluindo os gânglios linfáticos, causando linfedema e, em casos crônicos, levando à doença conhecida como elefantíase.

A filariose subcutânea é causada por loa loa (a "larva do olho"), Mansonella streptocerca , Onchocerca volvulus e Dracunculus medinensis (o "verme da Guiné"). Esses vermes ocupam a camada subcutânea de gordura.

A filariose da cavidade serosa é causada pelos vermes Mansonella perstans e Mansonella ozzardi , que ocupam a cavidade serosa do abdômen.

Em todos os casos, os vetores de transmissão são insetos sugadores de sangue (moscas ou mosquitos), ou copépode crustáceos no caso do Dracunculus medinensis .

Elefantíase[editar | editar código-fonte]

Verme Brugia malayi.

A elefantíase é causada quando o parasita obstrói o sistema linfático, afetando principalmente as extremidades inferiores, embora a extensão dos sintomas dependa da espécie de filária envolvida.

Tem como transmissor os mosquitos dos gêneros culex, e algumas espécies do gênero Anopheles, presentes nas regiões tropicais e subtropicais. Quando o nematóide obstrui o vaso linfático, o edema é reversível; no entanto, é importante a prevenção, através do uso de mosquiteiros e repelentes, e evitanto-se o acúmulo de água parada em pneus velhos, latas, potes e outros.

As formas adultas são vermes nematóides de secção circular e com tubo digestivo completo. As fêmeas (alguns centímetros, podem chegar a 3 cm) são maiores que os machos (de 0,5 a 1,5 cm) e a reprodução é exclusivamente sexual, com geração de microfilárias. Estas são pequenas larvas fusiformes com apenas 0,2 milímetros.

Transmissão[editar | editar código-fonte]

Ao se alimentar do sangue de um humano infectado, o mosquito engole as microfilárias junto, que crescem em seu organismo e contaminam os próximos humanos picados.

As larvas são transmitidas pela picada dos mosquitos Culex, Mansonia ou Aedes, Anopheles. Da corrente sanguínea, elas dirigem-se para os vasos linfáticos, onde se maturam nas formas adultas sexuais. Após cerca de oito meses da infecção inicial (período pré-patente), começam a produzir microfilárias que surgem no sangue, assim como em muitos órgãos. O mosquito é infectado quando pica um ser humano doente. Dentro do mosquito as microfilárias modificam-se ao fim de alguns dias em formas infectantes, que migram principalmente para os lábios do mosquito. Assim quando o hospedeiro definitivo for picado, a larva escapa do mosquito e cai na corrente sanguínea do homem(seu único hospedeiro definitivo).

Epidemiologia[editar | editar código-fonte]

Aproximadamente 800 milhões de pessoas vivem em áreas de risco de contrair a parasitose e estimava-se, em 2004, em 119 milhões de portadores de filariose linfática no mundo, sendo 106 milhões o número de infectados por W. bancrofti e em torno de 12,9 milhões os parasitados por

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