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Elefantíase

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Por:   •  3/3/2014  •  646 Palavras (3 Páginas)  •  1.490 Visualizações

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O que é filariose?

A filariose (ou filaríase), popularmente chamada de elefantíase, é uma doença tropical infecciosa, causada por um parasita nematoide, a filária. Em 2004, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), a filariose afetava cerca de 120 milhões de pessoas em todo o mundo, principalmente nas regiões tropicais úmidas, de temperaturas altas dos continentes africano e asiático, especialmente onde não havia tratamento apropriado de água e esgoto. Esse número vem decrescendo e a OMS planeja eliminar a filariose do mundo até 2020.

No Brasil, as regiões norte e nordeste são as mais afetadas e o principal verme causador é a Wuchereria bancrofti. Há espécies de filárias diferentes dessa, que afetam os homens, e ainda outras, que acometem os animais. Ela é transmitida pela picada de mosquitos e o homem é o seu hospedeiro definitivo.

Ha três tipos de filariose: filariose linfática, filariose subcutânea e filariose da cavidade serosa.

Quais são as causas da filariose?

A filariose linfática acomete o sistema e os gânglios linfáticos obstruindo-os, causando edema linfático e, em casos crônicos, levando à doença conhecida como elefantíase. Ela é causada por diversos tipos de filárias.

A filariose subcutânea é causada por outros tipos de filárias, as quais ocupam a camada subcutânea de gordura.

Na filariose da cavidade serosa tipos diferentes de filárias ocupam a cavidade serosa do abdome.

Em todos esses casos, os transmissores são insetos sugadores de sangue (no Brasil, mosquitos do gênero Culex – pernilongos ou muriçocas - ou Anopheles) que se infectam quando picam pessoas doentes. No que diz respeito à forma linfática, as larvas das filárias dirigem-se da corrente sanguínea para os vasos linfáticos, onde se maturam e após cerca de oito meses começam a produzir microfilárias que surgem no sangue e em outros órgãos.

Quais são os principais sinais e sintomas da filariose?

O sintoma mais ostensivo da filariose linfática (a forma mais comum) é a chamada elefantíase, um engrossamento e alteração da pele que afeta geralmente os membros inferiores, conferindo a eles um aspecto de pata de elefante, o qual surge quando o parasita obstaculiza a circulação linfática.

O período de incubação da doença varia entre um e vários meses. Grande número de casos permanece assintomático por longo tempo, contudo o indivíduo contaminado pode, mesmo assim, disseminar a infecção através dos mosquitos que o picam geralmente à noite. Em seguida à contaminação podem ocorrer sintomas como: febre; náuseas e mal-estar; calafrios; sensibilidade dolorosa; vermelhidão ao longo dos vasos linfáticos; inchaço dos gânglios linfáticos. Por vezes pode haver também lesões genitais em homens e mulheres. Com o tempo, a presença de filárias adultas no interior dos vasos linfáticos causa fibrose e obstrução dos mesmos, levando ao acúmulo de linfa, dilatação de vasos alternativos, espessamento da pele e à formação de nódulos palpáveis. Alguns anos depois, essa condição conduz a um aumento grotesco de volume das regiões afetadas,

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