Estresse na Unidade de Terapia Intensiva Neonatal

Evolução da enfermagem ;

O Estresse na Unidade de Terapia Intensiva Neonatal :

1. INTRODUÇÃO:

Devido ao aprimoramento do cuidado neonatal, pode –se perceber a incorporação de novas tecnologias no cuidado neonatal, sendo necessária uma avaliação critica- reflexiva sobre o emprego desta tecnologia e suas implicações ás necessidades do Recém-nascido.

Devemos compreender que o que se torna uma tecnologia boa ou ruim se ela é desumanizada ou não é a maneira como os profissionais irão usa-la.

De acordo com Montanholi, Merighi, Jesus fenomenologia social permite a compreensão da atuação de um grupo de enfermeiras, em uma unidade de terapia intensiva neonatal, convivendo com outros profissionais, com recém-nascidos e os pais desses.

Esse trabalho neonatal possivelmente contribui para o desgaste dos profissionais, pelo ritmo intenso de trabalho que é bastante intenso e a todo o momento está presente na possibilidade de agravamento de morte.

O estresse pode ser gerado de depressão, exaustão física-mental e insônia ,muitas vezes por trabalhar de mais.

A produção cientifica de enfermagem neonatal aumentou ao longo do período de 1990. Com esse aumento veio também o problema de estresse dentro das Unidades de Terapia Neonatal, precisando então de novas orientações aos profissionais desta área. Sendo necessários profissionais capacitados para esse setor hospitalar, pois se cuida de Recém-nascidos com um alto grau de risco.

A neonatal é uma parte da enfermagem onde os profissionais precisam se dedicar inteiramente, pois se cuida de pacientes delicados e o cuidado tem que ser maior mais humanizado e com maior responsabilidade.

Identificam a orientação da rotina da unidade e sobre o Recém-nascido, uma ação que quando implantada permite que a mãe possa estar junto ao Recém-Nascido de maneira mais tranquila e segura. (ND Silva; MRR Vieira 2008).

O presente estudo tem como premissa estabelecer a importância da assistência do Enfermeiro ao recém-nascido internado na neonatal e diminuir a mortalidade.

O Brasil tem firmado compromissos internos e externos para a melhoria da qualidade da atenção à saúde prestada à gestante e ao recém-nascido com o objetivo de reduzir a mortalidade materna e infantil.

O Brasil embora tenha pouca produção em enfermagem neonatal comparada com a dos Estados Unidos, é o quinto país mundial e o primeiro da América Latina em publicações sobre enfermagem neonatal, demostrando que esta também é uma área em desenvolvimento entre nós.

Conforme Ameida, Kimura “os índices de referências informatizados MEDLINE e CINAHL foram às fontes que mais indexaram as publicações, sobretudo no idioma inglês, (91,0%), produzidos em sua maioria nos Estados Unidos da América (71,58%) e sob a forma de artigo (64,03%)”.

2. JUSTIFICATIVA:

É de fundamental importância o conhecimento das indicações e das técnicas, além da escolha e utilização de material adequado para a realização dos procedimentos invasivos no cuidado do Recém-nascido. A decisão da conduta a ser tomada em cada caso exige cuidadosa avaliação dos riscos e dos benefícios dos procedimentos. Um aspecto importante a ser considerado é a prevenção da infecção relacionada a realizações de procedimentos invasivos.

3. OBJETIVO:

Identificar o nível de estresse ocupacional da equipe de enfermagem atualmente na Unidade de Terapia Intensiva Neonatal, conhecer o cuidado que o trabalhador tem consigo mesmo. Contribuir para a redução da mortalidade. A incapacidade prolongada de um individuo tolerar, superar ou se adaptar as exigências de natureza psíquica existente neste local.

4. DESENVOLVIMENTO:

4.1 Os aspectos relevantes para a otimização do estresse:

A redução da mortalidade neonatal foi assumida como umas das metas para a redução das desigualdades regionais no País em 2009 sob a coordenação do Ministério da Saúde. O objetivo traçado foi de reduzir em 5% as taxas de mortalidade neonatal nas regiões da Amazônia Legal e do Nordeste brasileiro.

Ao considerar a dimensão do processo cuidar na