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Experiência Clínica com o uso conjunto de sibutramina e orlistat em pacientes obeso

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Por:   •  5/11/2013  •  Artigo  •  700 Palavras (3 Páginas)  •  394 Visualizações

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CURSO DE BACHERELADO EM FARMÁCIA

BIOQUÍMICA FARMACÊUTICA

PROF. BRENO ABREU

13 SET. 2013

ANTONIA DOS SANTOS BORGES

RESENHA: USO CONJUNTO DE SIBUTRAMINA ORLISTAT EM PACIENTES OBESOS

HALPERN, A. et al. Experiência Clínica com o uso conjunto de sibutramina e orlistat em pacientes obesos.

A obesidade considerada uma doença crônica cada vez mais crescente, isso deve a fatores na maioria das vezes relacionados à má alimentação, sedentarismo, fator genético entre outros. O que leva a predisposição de doenças cardiovasculares, diabetes entre outras.

Muitas das vezes por não adquirirem resultados em dietas ou exercícios físicos a fim de perder peso, pacientes optam por tratamentos farmacológicos. Entres os medicamentos contra a obesidade podemos citar a sibutramina e o orlistat. A sibutramina e seus metabólitos atuam no sistema nervoso central, impedindo a que a serotonina e noradrenalina sejam recaptadas sem atividade de liberação, fazendo que a haja a neurotransmissão e aumentando a saciedade. Estudos com animais comprovam que a sibutramina possui propriedades termogênicas. Já o Orlistast, um derivado hidrogenado de lipstatina, age por bloqueio parcial da ação das lipases gástrica, pancreática no trato gastro intestinal, diminuindo a hidrolise dos triglicérides e evitando a absorção de aproximadamente 30% da gordura ingerida. São diversos os mecanismos de ação desses dois fármacos podendo assim fazer uma associação entre os dois, obtendo desta forma beneficio de ambos os modos de ação.

Conforme o artigo foi utilizado em 114 pacientes, homens e mulheres com sobrepeso e obesidade, a combinação de sibutramina 10mg 1X ao dia e orlistat 120mg 3X ao dia durante três meses associado a uma dieta hipercalórica associada a exercícios de forma regular em pacientes que buscaram tratamento para a obesidade. Retornando assim uma vez a consulta. Um dos pacientes o de 15 anos sofria de obesidade grave, os outros na maioria tinham outras doenças associadas a obesidade como hipertensão, problemas ortopédicos ou dislipidemia.

Com orientação de um nutricionista todos os pacientes receberam uma orientação de uma dieta pobre em calorias. Em entrevistas e vistas de formas periódicas com cada paciente foi possível observar modificações na pressão, peso, frequência cardíaca e efeitos adversos. O tratamento com orlistat desenvolveu no pacientes um aumento de excreção de gordura.

Dos 114 pacientes 72 foram avaliados nos primeiros 2 meses. Destes 42 foram excluídos por má aderência e efeitos colaterais. Após 2 meses, a diminuição no peso dos pacientes foi de 7,1kg. 62,48 e 24 perderam nessa ordem, 3%, 5% e 10% do peso corpóreo. 11 pacientes foram exclusos no terceiro mês, pois todos apresentaram má aderência, de modo que 61 pacientes conseguiram ser avaliados nesse intervalo. Depois de 3 meses, a diminuição média do peso corporal foi 8,9 kg. 53, 49 e 27 pacientes nessa ordem, perderam mais de 3%, 5% e 10% de seu peso original.

Dos efeitos colaterais pelo menos um efeito adverso foi relatado entre 89 pacientes. 25 mostraram nenhum efeito. Um pequeno número apresentou efeitos gastrointestinais

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