FORMAÇÃO DA FACE E DO DENTE
Artigo: FORMAÇÃO DA FACE E DO DENTE. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: efreire88 • 9/9/2013 • 3.171 Palavras (13 Páginas) • 1.372 Visualizações
INTRODUÇÃO
Baseado nas aulas e estudos feitos através de livros, este trabalho tem como objetivo, explicar o desenvolvimento da face e do dente do embrião humano, como se forma cada região, e sua principal função.
Os temas abordados serão: Desenvolvimento da Face, Desenvolvimento da Cavidade Nasal, Desenvolvimento do Palato e Anomalias, Desenvolvimento da língua, Desenvolvimento e formação do germe dentário. De modo a entender cada parte separadamente, e os problemas de má formação da face do embrião.
DESENVOLVIMENTO DA FACE
Os primórdios da face começam a aparecer no inicio da quarta semana em torno do grande ESTOMODEU PRIMITIVO.
Os cinco primórdios da face, que aparecem como saliências em torno do estomodeu são:
o Saliência frontonasal
o Par de saliências maxilares
o Par de saliências mandibulares
A saliência frontonasal proveniente da parte dorsoventral dará origem à testa desde a parte FRONTAL e ao limite rostral do estomodeu, a boca primitiva e nariz, desde a parte NASAL.
Já os pares de saliências da face derivam do primeiro par de arcos faríngeos. Os mesmos são formados pela migração e proliferação das células da CRISTA NEURAL do metencéfalo para futura região da cabeça e do pescoço. Cada arco faríngeo é constituído por um eixo de mesênquima (tecido conjuntivo e embrionário), recoberto externamente por ectoderma e internamente por endoderma.
A mandíbula e o lábio inferior são as primeiras partes da face à se formar. Resultante da fusão das extremidades mediais dos pares de saliências mandibulares.
Ao final da quarta semana, espessamentos ovalados bilaterais do ectoderma superficial (PLACOIDES NASAIS) se desenvolvem nas partes ínfero-laterais da saliência frontonasal. O mesênquima das margens dos placóides prolifera, produzindo elevações em forma de ferradura (saliências nasais mediais e laterais), situando no fundo dessas depressões as fossetas nasais, primórdios das narinas e cavidades nasais. A proliferação do mesênquima nas saliências maxilares faz com que estas aumentem de tamanho e creçam medialmente em direção uma à outra. A migração medial das saliências maxilares desloca as saliências nasais mediais em direção ao plano mediano e uma em direção à outra também. Cada saliência nasal lateral é separada da silencia maxilar por uma fenda denominada sulco nasolacrimal.
Ao final da sexta semana, cada saliência maxilar começa a fundir-se com a saliência nasal lateral ao longo da linha do sulco nasolacrimal. Isto estabelece a continuidade entre o lado do nariz, formado pela saliência nasal lateral, e a região da bochecha, formada pela saliência maxilar.
Entre a 7° e a 10° semana, as saliências nasais mediais fundem-se uma com a outra e com as saliências maxilares e nasais laterais. Quando as saliências nasais mediais se fundem, elas formam um segmento intermaxilar que dá origem a:
o Parte central, ou filtro do lábio superior.
o Parte pré-maxilar da maxila e a gengiva associada.
o Palato primário.
As porções laterais do lábio superior, a maior parte do maxilar e o palato secundário são formados das saliências maxilares. Essas saliências fundem-se lateralmente com as saliências mandibulares.
Os lábios e as gengivas são invadidos por mioblastos derivados do segundo par de arcos faríngeos, que se diferenciam nos músculos da face. Os mioblastos do primeiro par de arcos se diferenciam nos músculos da mastigação.
DESENVOLVIMENTO DA CAVIDADE NASAL
À medida que a face se desenvolve, os placóides nasais se deprimem, formando fossetas nasais. A proliferação do mesênquima subjacente forma as saliências nasais MEDIAIS e LATERAIS, que resultam no aprofundamento das fossetas nasais e na formação dos sacos nasais primitivos. Cada saco nasal cresce dorsalmente, em posição ventral ao encéfalo em desenvolvimento. Enquanto ocorrem alterações na formação e posição das coanas, as conchas superior media e inferior se desenvolvem como elevações das paredes laterais das cavidades nasais. Consequentemente o epitélio ectodérmico do teto de cada cavidade nasal se especializa para formar o epitélio olfatório.
Em relação aos seios paranasais, os seios maxilares começam a se formar durante o final da vida fetal e os demas após o nascimento. São formados por divertículos das paredes das cavidades nasais e se tornam extensões pneumatizadas das cavidades nasais nos ossos adjacentes.
DESENVOLVIMENTO DO PALATO E ANOMALIA
O palato desenvolve-se a partir das componentes primária e secundária.
A formação do palato primário (entre a 5° e 6° semana) dá-se a partir das saliências nasais mediais e saliências maxilares, cuja união dá origem ao segmento intermaxilar ou pré- maxilar.
O segmento intermaxilar continua em direção cranial para se unir ao tabique proveniente da protuberância frontal.
A formação do palato secundário ocorre entre a 7° e 8° semanas de desenvolvimento e resulta na fusão de duas projeções mesênquimais internas das saliências maxilares, os PROCESSOS PALATINOS LATERAIS, que se projetam ínfero-medialmente a cada lado da língua. Com o desenvolvimento da mandíbula, a língua torna-se relativamente curta e assume uma posição inferior. Gradativamente, os processos se aproximam e se fundem no plano mediano. Os mesmos também se fundem com o septo nasal e a parte posterior do palato primário.
Gradativamente, desenvolve-se osso no palato primário, formando a parte pré-maxila da maxila, que aloja os dentes incisivos. Conseguinte o osso avança dos ossos da maxila e do palato para os processos palatinos laterais para formar o PALATO DURO. As partes posteriores destes processos não são ossificadas, que se estendem posteriormente para além do septo nasal formar o PALATO MOLE, inclusive sua projeção cônica mole, a ÚVULA.
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