Fatores de risco para pneumonia
Pesquisas Acadêmicas: Fatores de risco para pneumonia. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: 39382011 • 22/9/2014 • Pesquisas Acadêmicas • 3.084 Palavras (13 Páginas) • 391 Visualizações
Pneumonia
A Pneumonia é um processo inflamatório que acomete as vias respiratória terminais e os alvéolos, causada por agentes infecciosos. Pode ser classificada de acordo com o agente etiológico.
Fisiopatia e Etiologia
O microrganismo tem acesso aos pulmões através da aspiração do conteúdo orofaringe, por inalação de secreções respiratórias de indivíduos infectados, através da corrente sanguínea ou por disseminação direta para os pulmões, em consequência de cirurgia ou traumatismo.
Os fatores de risco para a pneumonia incluem tabagismo, alcoolismo, asma brônquica, imunossupressão ( em decorrência de esteroides, infecção pelo HIV ou outras causas ), doença cardíaca ou pulmonar e idade avançada.
a) Os pacientes imunocomprometidos incluem os que recebem corticosteroides ou agentes imunossupressores, pacientes com câncer, aqueles tratados com quimioterapia ou radioterapia, indivíduos submetidos a transplantes de órgãos, alcoolismo, usuário de drogas IV e os que apresentam doenças pelo HIV e síndrome de imunodeficiência adquirida ( AIDS ).
b) Esse indivíduos correm risco aumentando de desenvolver infecção maciça. Os agentes infecciosos incluem bacilos Gram – negativo aeróbicos e anaeróbicos; Staphylococus; Nocardia; fungos; Candida; Vírus, como o citomegalovírus; Pneumocystis carinii ( também conhecida como P. jiroveci ); reativação da tuberculose ( TB ); e outros.
Quando ocorre pneumonia bacteriana no individuo sadio, obtém – se geralmente uma historia de doença viral pregressa.
Outros fatores predisponentes incluem condições que interferem na drenagem normal dos pulmões, como tumor, anestesia geral e imobilidade pós – operatória; depressão do sistema nervoso central ( SNC ) por drogas, distúrbios neurológicos e outras condições, como alcoolismo, além de intubação ou instrumentação respiratória.
A pneumonia pode ser divida em três grupo:
A) Adquirida na comunidade, causada por diversos microrganismo, incluindo Streptococus pneumoniae.
B) Hospital ou primariamente por bacilos Gran – negativos e estafilococos.
C) Pneumonia no individuo imunocomprometido.
Indivíduos com mais de 65 anos de idade apresentam uma elevada taxa de mortalidade, mesmo com terapia antimicrobiana apropriada.
Manifestações Clinicas
Para as formas mais comuns de pneumonia bacteriana.
Definidas pelos sinais e sintomas clínicos (febre, taquipneia, estertores, tosse, produção de escarro, dor torácica pleurítica, com confirmação pela radiografia de tórax ).
A dor torácica pleurítica pode ser agravadas pela respiração/tosse.
A dispneia e a taquipneia podem ser acompanhada de roncos respiratórios, batimentos das asas do nariz, uso dos músculos acessórios de respiração, fadiga.
Pode haver taquicardia.
Diagnósticos de Enfermagem
Comprometimento da Troca Gasosa relacionado com a diminuição da ventilação secundária á inflamação e infecção acometendo os espaços aéreos distais.
Limpeza Ineficaz das Vias Respiratórias relacionada com o excesso de secreções traqueobrônquicas.
Dor Aguda relacionada com o processo inflamatório e com a dispneia.
Risco de Lesão em consequência de complicações
Intervenções de Enfermagem
Observar o paciente á procura de cianose, dispneia, hipóxia e confusão, indicando agravamento da condição.
Acompanhar os valores da GA/Sao2 para determinar a necessidade de oxigênio e a resposta á oxigenoterapia.
Administra oxigênio em uma concentração para manter a Pao2 dentro de nível aceitável. Pode - se verificar a presença de hipoxemia devido a uma ralação ( V/Q ) anormal, com Shunt nos segmentos pulmonares acometidos.
Evitar a altas concentrações de oxigênio em pacientes com DPOC, particularmente com evidências de retenção de CO2; o uso de altas concentrações oxigênio pode agravar a ventilação alveolar ao deprimir o único impulso ventilatório remanescente do paciente.
Manter o paciente em uma posição ereta para obter uma expansão pulmonar maior e melhor a aereção. Mudar frequentemente a posição e aumentar a atividade ( sentar na cadeira, caminhar, quando tolerado ).
Melhorando a limpeza das Vias Respiratórias
Quando solicitado, obter uma amostra de escarro recém –expectorado para coloração de Gram e cultura, de preferencia em uma amostra colhida de manhã cedo, conforme prescrição.
Instruir o paciente da seguinte maneira:
a) Lavar a boca com água para minimizar a contaminação pela flora normal.
b) Respirar profundamente varias vezes.
c) Tossir profundamente e expectorar o escarro em um recipiente estéril.
Incentivar o paciente a tossir; as secreções retidas interferem na troca gasosa. Aspirar, quando necessário.
Incentivar um maior consumo de liquido, a não ser contraindicado, para liquefazer o muco, promover a expectoração e repor as perda hídricas causando pela febre, sudorese, desidratação e dispneia.
Umidificar o ar ou oxigenoterapia, o que pode soltar as secreções e melhorar a ventilação.
Realizar a percussão da parede torácica e drenagem postural, quando apropriado, para soltar e mobilizar as secreções.
Auscultar o tórax á procura de estertores e roncos.
Administrar supressores da tosse quando esta for improdutiva, porém somente se não houver nenhuma evidencia de retenção das secreções.
Mobilizar p paciente para melhorar a ventilação e a eliminação das secreções e reduzir o risco de atelectasia e agravamento da pneumonia.
Aliviando
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