Fisiologia. Digestão
Artigo: Fisiologia. Digestão. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: karineloy • 9/9/2013 • Artigo • 1.556 Palavras (7 Páginas) • 364 Visualizações
A fisiologia (do grego "physis", natureza, e "logos", conhecimento, estudo) é a ciência que estuda as funções dos seres multicelulares (vivos). Muitos dos aspectos da fisiologia humana tem sido conseguida através de experimentação animal. A anatomia e a fisiologia são campos de estudo estreitamente relacionados onde a primeira incide sobre o vento da forma e a segunda dedica-se ao estudo da função de cada parte do corpo, sendo ambas áreas de vital importância para o conhecimento médico.Digestão[editar]
Ver artigo principal: Digestão
A digestão é um processo químico e mecânico onde ocorre a quebra das moléculas dos nutrientes. Estes nutrientes são os lípidos, as proteínas, os carboidratos e os ácidos nucleicos. O caminho do alimento é o seguinte: boca, faringe, esôfago, estômago, duodeno, intestino delgado (jejuno), intestino grosso, reto e ânus, por onde saem as fezes. A bílis, produzida pelo fígado, emulsifica gorduras, facilitando a ação das lipases. Os hormônios envolvidos na digestão são: gastrina, secretina, colecistocinina e enterogastrona. Todos secretados por células epiteliais do trato digestivo. As pregas intestinais ou vilosidades são formadas por vasos sanguíneos e linfáticos, tecido conjuntivo e tecido epitelial com microvilosidades, que aumentam a superfície de absorção.
As enzimas gástricas (do estômago) não quebram carboidratos, mas apenas proteínas, pela ação da pepsina, que é ativada pelo HCl do suco gástrico. A tripsina e a quimiotripsina estão inicialmente na forma de tripsinogênio e quimiotripsinogênio, que são ativados pela enteroquinase no duodeno, quando o suco pancreático ali é lançado. Os monossacarídeos são obtidos a partir de dissacarídeos no intestino delgado pela ação das enzimas entéricas: maltase, lactase e sacarase.
Todo o alimento é utilizado como fonte de energia ou construção da matéria viva. O que estiver em excesso será armazenado na forma de lipídios, nos adipócitos (células do tecido gorduroso ou adiposo). Quando há carência de nutrientes, as gorduras começam a ser mobilizadas como fonte de energia e a pessoa emagrece.
Alguns problemas do trato digestivo são a úlcera péptica - causada por medicamentos ou pela bactéria Helicobacter pylori, há falha na defesa do revestimento do estômago ou duodeno e a acidez gástrica ataca este revestimento e surgem lesões e buracos, que ocasionam dores e azia; A prisão de ventre ocorre quando os movimentos peristálticos do intestino estão muito lentos e os resíduos ficam muito tempo no intestino, onde endurecem devido à grande reabsorção de água; a diarreia ocorre quando o intestino delgado fica irritado e os movimentos peristálticos ficam muito rápidos.
Excreção[editar]
Ver artigo principal: Sistema excretor
A excreção é a eliminação dos resíduos metabólicos resultantes das reações químicas das células do organismo. Tais excretas nitrogenados não podem permanecer na circulação sanguínea por serem tóxicos. Eles podem ser a amônia, a ureia e o ácido úrico. Os animais amoniotélicos excretam a amônia por ser uma substância muito solúvel em água; os animais uricotélicos excretam ácido úrico, que é muito pouco solúvel e não precisa de quantidade relevante de água; os animais uriotélicos excretam ureia, que requer pouca quantidade de água e é bem adaptada à excreção humana, pois precisamos economizar o máximo de água possível. Nossa excreção é feita pelos néfrons, que são a unidade filtradora dos rins. Existem cerca de um milhão de néfrons em cada rim. Nosso rim é do tipo metanefro, pois retira todos os metabólitos direto do sangue. 99% da água é reabsorvida e no ducto coletor é formada a urina, armazenada na bexiga e liberada pela uretra.
Dois hormônios atuam na excreção humana: a aldosterona e o hormônio antidiurético (ADH). O ADH é liberado pela hipófise e facilita a reabsorção de água nos néfrons. O álcool inibe o ADH, produzindo urina mais diluída e abundante. A aldosterona, das supra-renais, aumenta a reabsorção de íons nos túbulos do néfron e atua, portanto, no controle osmótico do sangue.
Alguns problemas do trato urinário são a uremia - elevação da taxa de ureia no sangue; a glomerulonefrite - inflamação dos glomérulos; os cálculos renais - acumulação de cristais de sais minerais nos rins.
Respiração[editar]
Ver artigo principal: Sistema respiratório
Representada pelos processos de inspiração e expiração. O Sistema é formado pelas vias respiratórias e pelos pulmões. O ar inspirado, rico em oxigênio, enche os pulmões ao nível dos alvéolos (sacos onde ocorrem as trocas gasosas com o sangue (hematose). Os pulmões são protegidos pela caixa torácica, formada pelo Esterno e pelas costelas. Os movimentos são feitos pelo Diafragma e pelos músculos intercostais. Quando inspiramos, a caixa se expande e o diafragma desce, entrando o ar. Quando expiramos, a caixa volta ao normal e o diafragma sobe novamente, expelindo o ar, cheio de gás carbônico. O sangue deve nutrir os tecidos e por isso leva os nutrientes e os gases respiratórios. Quando chega às células dos tecidos diversos, ocorre uma troca entre eles e o sangue arterial, que libera o oxigênio e recebe o gás carbônico, que é carregado principalmente sob a forma de íons Bicarbonato, mas também é levado dissolvido no plasma e ligados à hemoglobina. A anidrase carbônica é a enzima que vai catalisar a reação da água com o dióxido de carbono no sangue. A hemoglobina é o pigmento das hemácias que lhes dá a coloração característica e através dos seus íons Ferro, carregam o oxigênio inspirado para todas as células do corpo. Tal oxigênio será utilizado para a respiração celular, com um saldo energético de 38ATPs para cada molécula de glicose.
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O monóxido de carbono, um gás inodoro, faz uma ligação altamente estável com a hemoglobina, incapacitando-a de transportar o oxigênio. Se o indivíduo for exposto ao CO por um período prolongado pode chegar à morte por asfixia. Em altitudes mais elevadas, o ar é mais rarefeito e a disponibilidade
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