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Fisioterapia Neurofuncional

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Por:   •  7/4/2014  •  Pesquisas Acadêmicas  •  1.405 Palavras (6 Páginas)  •  392 Visualizações

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Fisioterapia Neurofuncional

A fisioterapia neurológica é uma especialidade que trata as doenças que envolvem os sistemas nervoso central e periférico e acometem crianças (acima de dois anos) e adultos.

Antigamente, baseava-se apenas em informações empíricas e experiências clínicas. Entretanto, atua hoje com base nos conceitos neurofisiológicos obtidos após condutas bem sucedidas, pesquisas intensas e árduo trabalho, direcionando-se o tratamento para a recuperação funcional mais rápida possível para o paciente, seja ele pediátrico, adulto ou geriátrico.

A fisioterapia neurofuncional se aplica a diversos cenários, tais como UTIs, ambulatórios, unidades de internação, centros de reabilitação, centros desportivos adaptados, comunidades, etc.

O campo da neurologia engloba uma grande variedade de doenças e lesões que podem afetar parte do Sistema Nervoso Central ou Sistema Nervoso Periférico. Dentre elas, discorreremos sobre as mais comuns:

Hemiplegia: Ocorre geralmente após um acidente vascular encefálico (Derrame Cerebral) onde o individuo geralmente fica com um lado do corpo paralisado.

Hemiparesia: é a paralisia parcial de um lado do corpo em que são observadas alterações do movimento num hemicorpo, como por exemplo, perna e braço direitos, sendo, na maioria dos casos, o membro superior o mais afetado.

Doença de Parkinson: O paciente apresenta tremor, bradicinesia (lentidão dos movimentos), rigidez muscular, alterações posturais e quedas freqüentes.Polineuropatia: Refere-se aos obstáculos em que os nervos periféricos são afetados por um ou mais processos patológicos, levando-os á incapacidade motora.

Traumatismo Craniano: Depois de algum trauma, o cérebro quando lesado pode levar o paciente ao coma, déficits físicos e incapacidade.

Paralisia cerebral: O paciente, em geral pediátrico, apresenta variações no tônus, problemas na coordenação da postura e nos movimentos. Suas atividades são baseadas no uso da mobilidade anormal, tornando-se cada vez mais limitadas. Vale ressaltar que dentro do campo de neurologia há uma subdivisão, que tem como base a faixa etária, no caso: Neuropediatria e Neuroadulto.

Neuropediatria

A Neuropediatria (também denominada Neurologia Pediátrica ou Neurologia Infantil) constitui uma especialidade ou sub-especialidade médica dedicada às doenças ou disfunções do sistema nervoso e do sistema muscular que se manifestam na criança ou na adolescência.

A atuação dos profissionais nesta especialidade engloba não somente o tratamento, mas principalmente o acompanhamento e prevenção de uma série de problemas que possam comprometer o bom desenvolvimento físico, mental e emocional das crianças. Além da elucidação e orientação de familiares em relação a possíveis comprometimentos apresentadas pela criança.

As principais afecções atendidas pelo Neuropediatria são descritas abaixo:

1. Malformações cerebrais e medulares

2. Infecções congênitas

3. Atraso no desenvolvimento neuropsicomotor

4. Crises convulsivas (Epilepsia)

5. Cefaléia

6. Distúrbios de movimento

7. Paralisia Cerebral

8. Alterações na forma e volume do crânio

9. Deficiência mental

10. Autismo infantil

11. Doenças Neuromusculares

O acompanhamento do neuropediatra, associado ao do pediatra do paciente, melhora a resposta ao tratamento e ameniza a evolução dessas doenças, reduzindo repercussão na fase adulta.

Neuroadulto

A Fisioterapia Neurológica adulta difere da Fisioterapia Neuropediatrica em relação a faixa etária e as patologias tratadas.Entre elas, as mais comuns são: Mal de Parkinson e Acidente Vascular Encefálico (A.V.E).

MAL DE PARKINSON

O Parkinson é uma doença neurológica que compromete os movimentos da pessoa. Ainda não se sabe o que origina a doença, mas sabe-se que essa atua na degeneração e morte dos neurônios que produzem a dopamina no sistema nervoso central. De forma lenta, os sinais começam a aparecer podendo ou não serem percebidos pelo indivíduo.

O tratamento fisioterapêutico consiste em treinamento das atividades mais difíceis de serem excutadas por cada pessoa, também é trabalhado a manutenção ou melhora das condições musculares, através de exercícios de alongamento e fortalecimentos globais, além de exercícios posturais e de equilíbrio, todos eles associados a movimentos respiratórios, oferecendo ao paciente condições ideais ou próximas disso, para que possa realizar atividades mais facilmente. Em relação aos objetivos fisioterapêuticos, de maneira geral, é importante manter ou melhorar a amplitude de movimento em todas as articulações; retardar o surgimento de contraturas e deformidades; retardar a atrofia por desuso e a fraqueza muscular; promover e incrementar o funcionamento motor e a mobilidade; incrementar o padrão da marcha; melhorar as condições respiratórias, a expansibilidade pulmonar e a mobilidade torácica; manter ou aumentar a independência funcional nas atividades de vida diária e melhorar a auto-estima.

ACIDENTE VASCULAR ENCEFÁLICO

Quando acontece o A.V.E., o corpo do paciente sofre alterações importantes, tais como: dificuldade na movimentação normal, diminuição da força muscular e da coordenação motora, perda do equilíbrio, dificuldade para andar, dificuldade na fala e na deglutição e falta de sensibilidade, entre outras. Diante dessa nova situação, muitos pacientes que apresentam sequelas isolam-se em suas casas, pois estão preocupados com a reação que outras pessoas podem ter por causa da sua nova estética corporal. A fisioterapia pode contribuir, e muito, para minimizar ou até mesmo eliminar por completo a maioria dessas sequelas. Antes de qualquer coisa, deve-se detectar a causa do AVC e, em seguida, começar a trabalhar na resolução desse novo desafio.

Tão logo o paciente esteja estável e ciente de sua situação e da extensão de suas sequelas, deve-se iniciar o atendimento de fisioterapia. O programa fisioterápico precoce, intensivo, eficaz, é sempre necessário, importante e, principalmente, capaz de prevenir as possíveis complicações, aumentando assim, a expectativa

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