CURSO DE FISIOTERAPIA DISCIPLINA DE CLÍNICA FISIOTERAPÊUTICA NEUROFUNCIONAL
Por: Tassio Carlos • 18/11/2016 • Trabalho acadêmico • 3.522 Palavras (15 Páginas) • 565 Visualizações
CENTRO UNIVERSITÁRIO DA FACULDADE DE SAÚDE, CIÊNCIAS HUMANAS E TECNOLÓGICAS DO PIAUÍ - UNINOVAFAPI
CURSO DE FISIOTERAPIA
DISCIPLINA DE CLÍNICA FISIOTERAPÊUTICA NEUROFUNCIONAL
PROFESSORA MSC. CAROLINA MEIRELES ROSA
ANA CRISTINA SANTANA
ANTONIO TASSIO CARLOS PEREIRA
IARA CUNHA SILVA
PALOMA LEAL ARAÚJO
ESTUDO DOS NERVOS CRANIANOS
TERESINA – PI
JUNHO, 2016
ANA CRISTINA SANTANA
ANTONIO TASSIO CARLOS PEREIRA
IARA CUNHA SILVA
PALOMA LEAL ARAÚJO
ESTUDO DOS NERVOS CRANIANOS
Trabalho apresentado a disciplina de Clínica Fisioterapêutica Neurofuncional, do 6º período do curso de Fisioterapia do Centro Universitário UNINOVAFAPI, como pré-requisito para obtenção de nota teórica, sob orientação da professora MSc. Carolina Meireles Rosa.
TERESINA – PI
JUNHO, 2016
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO 03
2. NERVOS CRANIANOS 04
2.1 I NERVO – OLFATÓRIO 04
2.2 I NERVO – ÓPTICO 05
2.3 NERVO – OCULOMOTOR 06
2.4 IV NERVO – TROCLEAR 06
2.5 V NERVO – TRIGÊMIO 07
2.6 VI NERVO – ABDUCENTE 08
2.7 VII NERVO – FACIAL 09
2.8 VIII NERVO – VESTÍBULOCOCLEAR 10
2.9 IX NERVO – GLOSSOFARÍNGEO 12
2.10 X NERVO – VAGO 12
2.11 XI NERVO – ACESSÓRIO 13
2.12 XII NERVO – HIPOGLOSSO 13
3. TRATAMENTO FISIOTERAPÊUTICO 14
REFERENCIAS 16
1. INTRODUÇÃO
Os nervos cranianos, em número de 12 pares, têm origem em diferentes segmentos do encéfalo, com exceção do cerebelo. Eles nascem em pares e são independentes, ou seja, não formam plexos. Recebem uma nomenclatura específica, sendo numerados em algarismos romanos, de acordo com a sua origem aparente, no sentido rostrocaudal.
Eles estão ligados com o córtex do cérebro pelas fibras corticonucleares que se originam dos neurônios das áreas motoras do córtex, descendo principalmente na parte genicular da cápsula interna até o tronco do encéfalo.
Os nervos têm uma origem real (via eferente) ou uma terminação real (via eferente), representados por massas de substancia cinzenta constituídas de corpos celulares dos neurônios e situadas no neuroeixo. Com exceção dos dois primeiros nrvos cranianos, o olfatório e o óptico, não sendo verdadeiros nervos cranianos, mas representam cordões brancos exteriorizados do rinencéfalo e do oftamencéfalo, respectivamente.
As fibras podem ser classificadas em aferentes e eferentes, divididas em somáticas e viscerais. Os nervos cranianos sensitivos ou aferentes originam-se dos neurônios situados fora do encéfalo, agrupados para formar gânglios ou situados em periféricos órgãos dos sentidos. Os núcleos que dão origem a dez dos doze pares de nervos cranianos situam-se em colunas verticais no tronco do encéfalo e correspondem à substância cinzenta da medula espinhal.
De acordo com o componente funcional, os nervos cranianos podem ser classificados em motores, sensitivos e mistos. Os motores (puros) são os que movimentam o olho, a língua e acessoriamente os músculos látero-posteriores do pescoço. São eles: III - Nervo Oculomotor, IV - Nervo Troclear, VI - Nervo Abducente, XI - Nervo Acessório e XII - Nervo Hipoglosso. Os sensitivos (puros) destinam-se aos órgãos dos sentidos e por isso são chamados sensoriais e não apenas sensitivos, que não se referem à sensibilidade geral (dor, temperatura e tato). Os sensoriais são: I - Nervo Olfatório, II - Nervo Óptico e VIII - Nervo Vestibulococlear. Os mistos (motores e sensitivos) são em número de quatro: V – Trigêmeo, VII - Nervo Facial, IX - Nervo Glossofaríngeo e X - Nervo Vago.
2. NERVOS CRANIANOS
2.1 I NERVO – OLFATÓRIO
A área olfativa da mucosa nasal contém as células sensoriais bipolares que representam os neurônios olfatórios de primeira ordem. Seus prolongamentos centrais, amielínicos (nervos olfatórios), atravessam a lâmina crivosa do etmoide e penetram nos bulbos olfatórios, onde estabelecem sinapses com neurônios de segunda ordem, cujos prolongamentos axônicos percorrem as fitas olfatórias (estrias olfatórias). Posteriormente o trato olfatório se bifurca formando as estrias olfatórias lateral e medial. Estas se dividem em interna e externa. A raiz externa é a mais importante no homem e conduz para a área olfatória do córtex cerebral (núcleo amigdaliano e úncus do hipocampo).
Para testar o olfato, habitualmente empregam-se substancias aromáticas: benzina, extrato de limão, hortelã, pó de café, álcool, entre outras substancias adequadas, mantendo-se o cuidado para não a irritar a mucosa nasal. A pesquisa deve se fazer pela aspiração, cada narina em separado, das substancias referidas, com os olhos fechado.
Afecções que podem causar alterações quantitativas no olfato são: rinite alérgica, Doença de Parkinson, tabes dorsalis (atrofia dos nervos olfatórios), lesões das vias olfatórias (meningites ou sífilis meningovascular), interrupções ou compressões das vias olfatórias; hidrocefalia e processos expansíveis (glioma frontal, meningioma da goteira olfatória).
Afecções que podem causar alterações qualitativas no olfato são: alucinações olfatórias de pacientes psicóticos; psicose alcoólica; crises unificadas cujo está no úncus do hipocampo, provocando sensações olfativas sem objetivo.
Alterações da sensação do olfato | |
Hiposmia | Redução do olfato |
Anosmia | Abolição do olfato |
Parosmia | Perversão do olfato |
Cacosmia | Sensação de olfato desagradável |
2.2 I NERVO – ÓPTICO
É constituído por um grosso feixe de fibras nervosas que se originam na retina, emergem próximo ao polo posterior de cada bulbo ocular, penetrando no crânio pelo canal óptico. Cada nervo óptico une-se com o do lado oposto, formando o quiasma óptico, onde há cruzamento parcial de suas fibras, as quais continuam no tracto óptico até o corpo geniculado lateral.
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