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Formulários farmacêuticos - comprimidos

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Por:   •  28/9/2014  •  Relatório de pesquisa  •  1.974 Palavras (8 Páginas)  •  262 Visualizações

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Formas Farmacêuticas - Comprimidos 1

Segundo a Farmacopéia Brasileira 2° edição: “comprimidos são preparações farmacêuticas sólidas, de Formato variado, geralmente cilíndricas ou lenticulares, obtidas pela compressão de substâncias medicamentosas secas, acondicionadas ou não em excipientes inertes”.

Figura 1: Formatos diferenciados de comprimidos.

Fonte: UFC, 2009.

Devem apresentar características de tamanho e forma bem definidos, seu teor, a sua friabilidade, a umidade do comprimido, uniformidade de conteúdo, a desintegração e dissolução devem ser compatíveis como método usado para sua fabricação e em acordo com a finalidade a qual se destina sua administração (UFC, 2009).

Sua utilização mais comum e segura dá-se por via oral (Uso interno), porém pode ser utilizados externamente como comprimidos vaginais (aplicação local), podem ser injetados como pellets, ou podem ser utilizados também como antissépticos como é o caso dos comprimidos de formol (DESTRUTI, 1998).

Para que possamos entender melhor suas formas de utilização vamos descrever aqui os tipos de comprimidos com as quais podemos nos deparar:

- Comprimidos comuns: utilizados por via oral, juntamente com um líquido para deglutição adequado, normalmente água para sua maior dissolução do fármaco (vai de acordo com a posologia do medicamento e de acordo com a substância ativa nesse), não possuem revestimento especial e sua desintegração se inicia rapidamente e boa parte no estomago.

- Comprimidos de uso externo: trata-se justamente das pastilhas de formol que citamos, essas pastilhas são dissolvidas para produção de soluções assépticas e esterilizantes (DESTRUTI, 1998).

- Comprimido sublingual: usado principalmente quando se deseja efeito rápido, como ocorre com alguns medicamentos para o coração, eles são absorvidos ainda na boca após sua deposição debaixo da língua, ou seja, não passam pelo fígado e portanto não são metabolizados, alcançando a corrente sanguínea de forma rápida e promovendo o efeito também dessa forma. Esse tipo de comprimido deve ser pequeno e ser de fácil desintegração (DESTRUTI, 1998).

- Comprimido de dissolução na língua: NÃO SE TRATA DE COMPRIMIDO SUBLINGUAL! Trata-se das conhecidas pastilhas. Essas deve ter grande superfície de contato para que liberem rapidamente o princípio ativo e promovam seu efeito, normalmente local. Sua dissolução completa deve se dar entre 30 e 60 minutos (DESTRUTI, 1998).

- Comprimido efervescente: a medida que ele se dissolve na água ele libera gazes que provocam o aparecimento das bolhas, esse gás liberado é quem favorece sua desintegração. Sua formulação normalmente leva ácido cítrico, ácido tartárico, bicarbonato de sódio e carbonato de sódio. Esses comprimidos, mais que qualquer outro devem ser acondicionados em locais com baixa umidade. No momento da utilização, caso não forme a borbulhação característica, esse comprimido possivelmente sofreu algum tipo de degradação ou inativação, perdendo portanto sua utilidade e deve ser descartado (DESTRUTI, 1998).

- Comprimido Revestido: O revestimento dado ao comprimido serve como capa protetora á várias intempéries, tais como umidade, luz, a ação degradante do próprio oxigênio do ar, mas principalmente tende a proteger o princípio ativo da ação do suco gástrico no momento da ingestão do comprimido (DESTRUTI, 1998).

- Pellets: São comprimidos cilíndrico e estéreis que são implantados na pele. Eles liberam o princípio ativo durante dias ou até meses (DESTRUTI, 1998).

- Comprimidos Vaginais: São de ação local, colocados diretamente na vagina e normalmente visam efeito microbicida ou efeito regenerador (DESTRUTI, 1998).

VANTAGENS DOS COMPRIMIDOS:

- Possuem boa estabilidade físico-química, principalmente quando comparados a formas farmacêuticas líquidas;

- São fáceis de serem preparados, manuseados e transportados;

- Podem ser obtidos em grandes quantidades por sistemas mais robustos de produção;

- Possuem boa apresentação, o que traz mais confiabilidade no produto e mais conforto na administração;

- Possui maior precisão de dosagem por unidade tomada, devido justamente ao modo como é produzido;

Forma farmacêutica adequada para fármacos com baixa solubilidade;

- Possuem facilidade em mascarar características organolépticas desagradáveis, tais como sabor e odores;

- Seu custo de produção é menor e normalmente seu custo de aquisição também (DESTRUTI, 1998).

AS DESVANTAGEM DA FORMA:

- Impossibilidade de adaptação de posologia individual, ou seja, ajuste de dose muito complicado;

- Impossibilidade de obtenção econômica de quantidades reduzidas, dado ao custo elevado do equipamento;

- Não pode ser usado em pacientes com dificuldade ou impossibilidade de deglutição;

- Permite e facilita em grandes proporções a automedicação;

- Principalmente a dificuldade em se conseguir a biodisponibilidade alta para alguns fármacos com baixa solubilidade em água, ou baixa permeação (UFC, 2009).

CLASSIFICAÇÃO EM RELAÇÃO A SUA CEDÊNCIA:

Os comprimidos podem ser classificados de acordo com o tipo liberação que possuem:

- Comprimidos de Liberação Imediata (convencional): Tem sua liberação, como o próprio nome diz, imediatamente após sua administração. Neste tipo todo o sistema é concebido para favorecer a Liberação, sendo utilizados excipientes muito hidrossolúveis e/ou desagregantes, de forma a aumentar a velocidade de libertação do fármaco da forma farmacêutica. A velocidade de dissolução é aproximada a velocidade de absorção. Podem ser: desintegráveis, mastigáveis, efervescentes, sublinguais e bucais (AMARAL, 2003).

Os comprimidos destinados a liberação imediata podem

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