GESTÃO DE HOSPITALIDADE NUMA PESPECTIVA HUMANÍSTICA
Casos: GESTÃO DE HOSPITALIDADE NUMA PESPECTIVA HUMANÍSTICA. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: Newtim • 3/6/2013 • 1.191 Palavras (5 Páginas) • 581 Visualizações
GESTÃO DE HOSPITALIDADE NUMA PESPECTIVA HUMANÍSTICA: NA UNIDADE PÚBLICA DE SAÚDE
Resumo
Este artigo visa demonstrar os aspectos de gestão hospitalar com ênfase na relação humanística do hospital com o paciente, a fim de ofertar um atendimento de qualidade em saúde sendo que será feito um paralelo sobre a hotelaria hospitalar, voltado para a gestão em hospitalidade e humanização, a qual tem como objetivo principal: minimizar o sofrimento do paciente, se adequar a proposta de humanização do Sistema Único de Saúde. Para que esta proposta se conclua, aspectos de formação de pessoal, reforma arquitetônica e uma boa gestão democrática se faz necessário.
Palavras-chave: Hospital, Gestão, Qualidade, Saúde, Hotelaria.
INTRODUÇÃO
O serviço em saúde tem passado por aspectos de transformações e muito transtorno no Brasil, os noticiários sobre as pessoas que morrem diariamente em espera por atendimento, isto tudo consequência da má administração da coisa pública, no aspecto de corrupção e insuficiência de insumos como leitos, remédios, ética, cordialidade, profissionalismo, na maioria dos hospitais.
MOTA ( ) nos últimos 40 anos, “houve grandes transformações na administração pública, desenvolvendo-se novas práticas na expectativa da modernização, mas que algumas características tradicionais não foram removidas”.
Neste contexto o Estado não foi suficiente para garantir melhores serviços para atender o acesso com qualidade, a Revista de Administração Pública (RAP) apud MOTA ( ) coloca que o “Estado serviu menos ao propósito de alcançar maior equidade e eficácia na administração pública do que ao desenvolvimento de suas formas de inserção de novos grupos preferenciais”.
Gestão Democrática
Com o advento da redemocratização espera-se uma mudança na área da administração pública como forma de melhora da gerência pública elevando para a pauta da administração o bem estar social da comunidade, onde o gestor possua carreira administrativa e não política sendo admitido através de concurso público exaurindo assim o líder político administrativo da coisa pública.
Baseando-se numa a ação política e administração eficiente com instrumentos gerenciais baseando na ética, boas regras orçamentárias de gestão de pessoal.
A organização pública existe para servir o indivíduo: deve centralizar suas ações na demanda do cliente e na sua escolha como no mercado, cliente é categoria primordial e deve ser considerado em todas as suas instancias.
... países mais avançados, onde o individualismo fundamentado na igualdade das oportunidades constitui uma prática social comum. Por isso esses modelos centraliza-se mais no indivíduo “cliente e funcionários” e menos no contexto. (MOTTA, p. 94)
Humanização na Saúde Pública
Humanização na saúde segundo Sousa & Moreira (2008) é identificado como “bem sagrado”, ou seja “envolve a atenção ou prestação da cuidado (prática profissional). Humanização é “rever idealizações que desconsideram os limites do humano, admitir o conflito como motor de negociações e colocar em análise a forma como os grupos se organizam em seus processos de trabalho”.
As preocupações com o humano, perpassa ao tempo, a humanização da assistência vai além do contexto desigualdade, é o resgate do direito de cidadão garantido na Constituição Brasileira. ( )
Atualmente o programa “HumanizaSUS” é uma Política Nacional de Humanização de atenção e da gestão em saúde (PNH). Esta proposta é transversal e não vertical, ou seja, abarca os aspectos direcionados aos gestores e trabalhadores, assim atende as necessidades da demanda da população de forma global e qualificada e na contrapartida os gestores devem atuar dentro deste contexto de forma civilizada tendo a ética e a boa administração para o bem comum de todos: usuários, trabalhadores e gestores, o qual tem como meta a essência do servir com o compromisso de servir.
Importa colocar cuidado em tudo. Para isso urge desenvolver a dimensão anima que está em nós. Isto significa: conceder direito de cidadania a nossa capacidade de sentir o outro, de ter compaixão com todos os seres que sofrem, humanos e não humanos, de obedecer mais a lógica do coração, da cordialidade, da gentileza do que a lógica da conquista do utilitário das coisas. (BOFF 2008, p. 102)
Sendo assim, o cuidado em saúde deve ser concedido pois é direito do cidadão e por outro lado requer dos profissionais da saúde um olhar mais humano humanitário, isto significa e conceder espaço ao cuidado no que tange aos profissionais da saúde.
Segundo Boff (2008) “organizar o trabalho em sintonia com a natureza, seus ritmos e suas indicações significa respeitar a comunhão que todos as coisas entretém entre si e conosco”.
Para Boff (2008, p. 196)
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